As autoridades angolanas anunciaram hoje que, nos primeiros nove meses de 2019, registaram doações avaliadas em 4,7 milhões de dólares (4,2 milhões de euros), nomeadamente de bens alimentares e equipamentos, “destinados ao apoio institucional” e projectos das organizações não-governamentais. Nem mais. Lá continuam os pobres dos países ricos a ajudar os ricos dos países pobres (que se servem em vez de servirem). Segundo a directora geral do Instituto de Promoção e Coordenação de Ajuda às Comunidades (Iprocac), Anabela Sampaio, as doações são provenientes de organizações internacionais, agências das Nações Unidas,…
Leia maisEtiqueta: ONG
Somos tão pobres. Venham
No Palácio de JLo haverá lugar para um… Mosaiko?
A organização não-governamental (ONG) angolana Mosaiko denunciou hoje a existência de “fuga de capitais, conflitos e miséria extrema” nas comunidades circunvizinhas de zonas de exploração mineira e garantiu que o documento será remetido ao presidente de Angola. Falta saber se, com o trono do MPLA já construído à sua medida, João Lourenço prefere ser salvo pela crítica ou assassinado pelo elogio. Na declaração final da 3.ª Conferência Nacional sobre Recursos Naturais em Angola, que decorreu de terça a quinta-feira, o Mosaiko – Instituto Angolano lamentou o “constante agravamento das condições…
Leia mais“Mãos Livres” felicita decisão do Constitucional
O presidente da associação angolana “Mãos Livres”, considerou hoje uma “boa notícia” a decisão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucional o Regulamento das Organizações Não Governamentais (ONG), antevendo o fim das limitações às suas actividades. “Éuma boa notícia para as organizações e para os angolanos, porque as actividades feitas pelas organizações da sociedade civil beneficiam sobretudo as camadas mais desfavoráveis isso vai permitir com que a nossa acção se estenda nas demais províncias”, afirmou o advogado Salvador Freire dos Santos. Em declarações à agência Lusa, o presidente daquela associação, formada…
Leia maisRegulamento das ONG é inconstitucional
O Tribunal Constitucional de Angola declarou a inconstitucionalidade orgânica do decreto assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos que aprova o Regulamento das Organizações Não Governamentais (ONG), afirmando que legislar sobre aquela matéria é uma competência exclusiva da Assembleia Nacional. Segundo o acórdão do Tribunal Constitucional (TC), ao qual o Folha 8 teve acesso, a decisão, rara nestes termos, resulta de um requerimento apresentado pela Ordem dos Advogados de Angola (OAA), pedindo a declaração de inconstitucionalidade abstracta sucessiva do decreto presidencial 74/15, de 24 Março de 2015, que aprova o…
Leia maisONG portuguesa oferece biblioteca para 500 crianças
Uma iniciativa envolvendo uma organização não-governamental (ONG) portuguesa permitiu hoje a inauguração de uma biblioteca que vai beneficiar cerca de 500 alunos de uma escola primária do município de Viana, arredores de Luanda. P romovida em conjunto pela ONG portuguesa Agência Piaget para o Desenvolvimento (APDES) e pela Embaixada do Japão, o projecto denomina-se de “Escola Palankinha” e permitiu igualmente o aumento do número de salas de aulas de três para seis, recebendo um financiamento japonês de cem mil dólares (91 mil euros). Aline Santos, representante da APDES em Angola,…
Leia maisTapar o sol com uma peneira
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que aceitou a Guiné-Equatorial como membro em Julho de 2014, deveria investigar as contínuas e sérias violações dos direitos humanos em seu novo Estado membro, alertaram hoje várias organizações não-governamentais. Quanto às violações noutros estados-membros… A EG Justice, a Conectas Direitos Humanos e a Human Rights Watch (HRW) denunciam em conjunto, através de um comunicado, que a Guiné-Equatorial está a violar a Carta da CPLP. Numa missiva conjunta, encaminhada em 31 de Março à CPLP e hoje divulgada publicamente, as organizações não-governamentais…
Leia maisADRA – apoios semeados, êxitos colhidos
Vinte mil famílias camponesas foram apoiadas, desde 1990, na província do Huambo, pela organização não-governamental angolana ADRA. Os dados fora apresentados pela responsável local desta organização filantrópica, Maria de La-salete, tendo esclarecido que as famílias beneficiadas foram agrupadas em 80 organizações e cooperativas agrícolas, criadas para o efeito. O apoio da ADRA, segundo ela, circunscreveu-se no fomento da produção agrícola e na implementação de iniciativas para a melhoria do rendimento das 20 mil famílias, residentes nos municípios do Huambo, Caála, Bailundo e Longonjo. Maria de La-salete disse que nas últimas duas…
Leia maisMilhões de Angola financiaram ONG presidida por Passos Coelho
A empresa Tecnoforma terá mantido uma offshore, de onde também terão saído verbas para financiar o Centro Português para a Cooperação, na altura presidido por Passos Coelho, hoje primeiro-ministro de Portugal. Ao semanário «Expresso», um ex-director da Tecnoforma revelou que a empresa tinha receitas provenientes de petróleo angolano. A operação terá sido mantida durante pelo menos 15 anos, entre 1986 e 2001. A companhia em Jersey – a Form Overseas Limited – funcionava assim como uma espécie de “saco azul” para as despesas não declaradas em Portugal e não constantes das…
Leia maisADRA quer estatuto de utilidade pública
A ONG Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) quer que o Governo a atribua o estatuto de utilidade pública, para poder ampliar os seus projectos sócio-económicos nas zonas rurais do país, onde assiste milhares de famílias camponesas, segundo a directora da organização na província do Huambo, Maria Lassaleti. Esta preocupação foi manifestada hoje, quarta-feira, durante a cerimónia da abertura do VIII Encontro Municipal das comunidades, em curso na comuna da Calenga, município da Caála (Huambo). Maria Lassaleti explicou que ao ser elevada à categoria de instituição de utilidade…
Leia maisCada vez mais empresas chinesas exportam instrumentos de tortura
O número de empresas chinesas que exportam instrumentos de tortura aumentou ostensivamente durante a última década,informou nesta terça-feira a Amnistia Internacional (AI). A ONG teme que muitos destes dispositivos possam cair em mãos de violadores dos direitos humanos em todo o mundo. Mais de 130 empresas chinesas produzem e exportam actualmente bastões eléctricos, algemas para as mãos e pescoço entrelaçadas por uma corrente e outros equipamentos potencialmente perigosos, enquanto em 2003 elas eram apenas 28, de acordo com um relatório conjunto da organização com sede em Londres e da Omega Research Foundation. Uma…
Leia mais