A ministra das Finanças angolana, Vera Daves de Sousa, disse hoje, em Luanda, que o país registou, no terceiro trimestre deste ano, um saldo orçamental deficitário de 362,92 mil milhões de kwanzas (338,3 milhões de euros). era Daves de Sousa, falava à imprensa no final da reunião de Conselho de Ministros que analisou e aprovou o Relatório de Execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao terceiro trimestre, que segue agora (apenas para cumprir uma formalidade) para a Assembleia Nacional. Segundo a ministra, no período em referência, foram arrecadadas…
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ARGENTINA EM ANGOLA PARA COMPROMISSO FINANCEIRO
A gestão da deslocação da comitiva da selecção de futebol da Argentina somada às declarações do seu técnico, que em conferência de imprensa à sua chegada a Luanda na noite de quinta-feira, 13 de Novembro, assumiu não conhecer o país anfitrião e a importância do jogo, bem como o facto dos forasteiros não obedecerem ao protocolo desportivo internacional que orienta a realização de treino de adaptação ao relvado, acrescentando o facto da sua principal referência, Lionel Messi, ter que se retirar de imediato após o jogo para os Estados Unidos…
Leia maisADÃO DE ALMEIDA SERÁ PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL
O Bureau Político do MPLA (no poder há 50 anos) designou hoje Adão de Almeida para presidente da Assembleia Nacional de Angola, em substituição de Carolina Cerqueira, anunciou o partido no comunicado final da reunião extraordinária. encontro, dirigido pelo presidente do MPLA, general João Lourenço, decorreu no Complexo do Futungo II e aprovou várias matérias relacionadas com a vida interna do partido. O Bureau Político apreciou e aprovou uma resolução que altera a composição da Mesa da Assembleia Nacional, formalizando a escolha de Adão de Almeida para assumir a liderança…
Leia maisANGOLA – ENTRE O SONHO E O DESENCANTO
Introdução: O marco dos 50 anos. 11 de Novembro de 2025, Angola assinala meio século de independência. Cinquenta anos depois, a data impõe não apenas celebração, mas também reflexão. Por Eugénio Costa Almeida independência foi o ponto culminante de uma luta heróica e longa, que pôs fim a quase cinco séculos de dominação colonial portuguesa. Contudo, o sonho da libertação rapidamente se viu ensombrado por divisões internas, guerra-civil e desigualdades persistentes. A história destes cinquenta anos é, por isso, uma narrativa de conquistas e fracassos, de esperança e desencanto; e…
Leia maisCOM FERRO MATA, COM FERRO MORRERÁ
João Lourenço, o general Presidente da Re(i)pública de Angola, Presidente do MPLA, Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, às vezes diz, outras manda dizer, que eu (tal como todos os que não pensam como ele) sou “burro, bandido e lúmpen”. Agradeço a qualificação, desde logo porque ela significa que, em matéria de angolanidade, qualquer semelhança entre mim e João Lourenço é mera e ténue coincidência. Por Orlando Castro ssim, (des)governados há 50 anos pelo mesmo partido, o MPLA, quererão os angolanos mais do mesmo? Não. Angola é…
Leia maisANGOLA ONTEM, HOJE E AMANHÃ?
Antes da independência, Angola liderava o desenvolvimento económico, social, cultural etc. de todas as colónias portuguesas de então, e em 1974/75 já tinha ultrapassado o nível de vida de Portugal. Todos os angolanos lutavam para serem excelentes, fazendo dessa estratégia a melhor forma de sermos bons. E éramos mesmo bons. A realidade era de tal forma sólida que, mesmo antes do golpe de estado militar em Portugal, já (todos) os angolanos tinham na mente que, mais ano menos ano, seríamos independentes. Por Orlando Castro a altura, aproveitando o golpe de…
Leia maisPRESIDENTE MARCELO, O POVO ANGOLANO TEM MEMÓRIA
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente português (eleito, ao contrário do seu homólogo do MPLA, general João Lourenço) desvalorizou hoje o anterior “irritante” com Angola, sublinhando que as relações entre os dois países atravessam “um momento único” e apontou um “futuro promissor para ambos os povos”, elogiando os portugueses que resistiram. arcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas após um curto encontro no Palácio Presidencial com o chefe de Estado angolano, João Lourenço, na véspera das comemorações dos 50 anos da independência de Angola. Num encontro com portugueses, na residência do…
Leia maisSUMPTUOSIDADE DO PODER E O POVO A PASSAR FOME
A UNITA afirmou hoje que a independência política de Angola “só será plena quando for acompanhada da libertação social e económica”, numa declaração alusiva ao 50.º aniversário da independência nacional. principal partido da oposição saúda o povo angolano como “verdadeiro protagonista da luta pela libertação nacional e detentor exclusivo da soberania nacional, conquistada a 11 de Novembro de 1975, com o derrube do regime opressor e colonialista português” e declara orgulho em ter participado “decisivamente, da gesta heroica construtora das nobres conquistas do povo angolano”. A União Nacional para a…
Leia maisDEZ MIL BAJULADORES, NACIONAIS E ESTRANGEIROS
Dez mil convidados e 45 delegações estrangeiras assistem terça-feira, em Luanda, ao acto central das comemorações do 50º aniversário da independência de Angola, anunciou hoje o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente, Adão de Almeida. dão de Almeida afirmou que “celebrar 50 anos é um acontecimento único e insólito”, sublinhando a “longa jornada de preparação” deste evento que simboliza (retirando os que pensam de forma diferente) a unidade nacional “de um povo que se libertou do colonialismo, conquistou a paz e trabalha afincadamente para o desenvolvimento…
Leia maisMAIS LIBERDADE, MAIS FOME, MENOS SAÚDE
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera que Angola vive hoje um período de maior liberdade de expressão em comparação com a era do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, embora reconheça que outras liberdades fundamentais continuam ameaçadas. autor, em declarações à agência Lusa, a propósito da celebração dos 50 anos da independência de Angola, que se assinala em 11 de Novembro, afirmou que “a liberdade de expressão é muito maior do que naquela época. Agora, há outras liberdades que continuam a ser postas em causa, como a liberdade de manifestação”.…
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