O Comandante-geral da Polícia (do MPLA), Paulo de Almeida, defendeu o uso de “meios desproporcionais” para responder efectivamente contra ameaças ao Estado. Para Paulo de Almeida, a resposta da polícia foi em legítima defesa. Por Orlando Castro O comandante-geral da Polícia Nacional afirma (como aliás fez o seu primeiro presidente, Agostinho Neto, ao manda massacrar milhares de angolanos em 27 de Maio de 1977), que na defesa da soberania de um Estado não pode haver proporcionalidade, como defendem os juristas. “Isso é muito bom na teoria jurídica, nós aprendemos isso…
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Conluio com os assassinos de Estado
A homenagem prestada pelas elites políticas e militares angolanas a um dos maiores expoentes do terrorismo de Estado em Angola, falecido recentemente, é um acto chocante, deplorável e sórdido. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) Confesso que escrevo este texto atravessado por sentimentos de grande indignação. Nem mesmo quando me pedem para ser menos antipático com o regime político do MPLA e me tentam convencer de que as novas cúpulas responsáveis pelo destino de Angola são mais sérias e nada as iguala aos sinistros dirigentes e parasitas do passado, honestamente…
Leia maisNa linha do 270577
Ontem (como o Folha 8 noticiou), mais uma vez, com cobertura das autoridades, a começar pelo Presidente da República, o MPLA mostrou que, tal como em 27 de Maio de 1977, até prova em contrário todos os que discordam dele são culpados e que, na sua “democracia” e no seu “Estado de Direito”, primeiro mata-se e depois interroga-se. Uma vergonha! Mais uma! Face aos acontecimentos ocorridos no dia 30 de Janeiro de 2021, na Vila de Cafunfo, Município do Cuango, Província da Lunda-Norte, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da…
Leia maisGlorificar Neto é como glorificar Hitler
No dia 13 de Maio de 2014 o Jornal de Angola (do MPLA) acusava Jonas Savimbi de ter reduzido “Angola a pó”, dizendo que “homenagear em Angola um herói do apartheid é de uma violência inusitada. É um atentado de morte à reconciliação nacional. É igual a glorificar Hitler ou negar o Holocausto”. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é hoje assinalado. Quanto a Agostinho Neto, continua (ainda) a ser o herói nacional do… MPLA. Por Orlando Castro João Gomes Cravinho, ministro português da Defesa, é um…
Leia maisSe o Holocausto “pode acontecer outra vez”…
O Papa Francisco assinalou hoje o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto alertando para o risco de voltar a acontecer. Fazendo nossas as palavras do Papa, o Folha 8 relembra os massacres de 27 de Maio de 1977, alertando igualmente para o risco de voltarem a acontecer. “Tenham atenção, vejam como começou esta estrada de morte, de extermínio, de brutalidade”, disse Francisco, no final da audiência geral, na biblioteca do Palácio Apostólico, realizada com transmissão online e sem fiéis devido à pandemia. O argentino chefe da Igreja Católica…
Leia maisSó os criminosos idolatram os genocidas
A Plataforma 27 de Maio defende que o presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mais alto representante da nação e do partido do poder há 45 anos, MPLA, deve pedir desculpas públicas às milhares de vítimas dos massacres ordenados por Agostinho Neto em “27 de Maio de 1977”. Por Orlando Castro (*) A proposta foi apresentada na reunião da Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), altura em que foi feito um balanço de 2020, e contribui, segundo João Saraiva de Carvalho, ele próprio órfão…
Leia maisO que faz sentido é homenagear os assassinos
A Plataforma 27 de Maio lembrou hoje a necessidade de resgatar a memória dos massacres (que vitimaram milhares e milhares de angolanos) levados a cabo pelo MPLA sob as ordens de Agostinho Neto em Maio de 1977, data que marca uma suposta tentativa de golpe de Estado em Angola, e de procurar “a verdade, justiça e reconciliação”. O comunicado da Plataforma 27 de Maio refere que a posição é emitida por hoje se assinalar o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, declarado pelas Nações Unidas, com o objectivo de…
Leia maisOs “desaparecidos” de Angola
O dia 30 de agosto foi escolhido pela ONU como a data destinada a recordar as vítimas de um dos mais cruéis crimes contra a Humanidade: o desaparecimento forçado de pessoas. Por Luís Leiria (*) Quando nos falam em “desaparecidos”, vêm-nos logo à memória os tristes casos das ditaduras argentina, chilena, uruguaia ou brasileira dos anos 1960-1970. Mas não foi só nestes países da América Latina que se usou essa prática como arma política para destruir e espalhar o terror aos opositores de regimes tirânicos. Neste dia 30 de agosto…
Leia mais“Gi” desmente “Milucha”
Recentemente, Maria Luísa Abrantes “Milucha” colocou um dado novo, na peregrinação sobre a barbárie do 27 de Maio de 77, neste caso chamando ao epicentro da questão a jubilada juíza Luzia Sebastião, “Gi”. “Não tive nada a ver com o 27 de Maio! Nunca incriminei ninguém, tão pouco a senhora que me acusa”, foi a reacção de “Gi”, acrescentado: “também fui uma vítima, pois perdi entes queridos”. “M ilucha” afirmou: «Em primeiro lugar, para que a alma do “Tilu” e de tantos outros mártires do 27 de Maio, fruto da…
Leia maisGoverno e MPLA ocultam crimes contra a humanidade
Ruiu com estrondo a montanha dos magos em Luanda. Para quem via nas promessas do governo do general João Lourenço a insígnia de um regime político pautado pela honra e pelo decoro, enganou-se. Chegou ao fim o reinado das ilusões. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) A última entrevista do ministro da Justiça de Angola a um periódico luandense acerca dos grandes crimes da ditadura de Agostinho Neto é um sinal claro da falência moral e jurídica do regime político do MPLA. Em última análise representa uma machadada brutal no…
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