Uma empresa chinesa (não poderia ser de outra forma) começa este mês a construir a nova marginal sudoeste de Luanda, com oito quilómetros de extensão, após o Governo ter rescindido o contrato para a mesma obra com os brasileiros da Odebrecht. Seja qual for o governo que resulte das eleições terá de cumprir os acordos deste executivo que, recorde-se, deveria – a dois meses do acto eleitoral – apenas tomar decisões de gestão corrente. Segundo uma decisão governamental, o Governo angolano escolheu o grupo China Railway 20 (CR20) para realizar…
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Marginal de Luanda
O MPLA é o lixo,
o lixo é o MPLA
O Ministério do Ambiente angolano vai contratar a empresa China Harbour Engineering Company (CHEC) para construir, em Luanda, uma fábrica de reciclagem de resíduos sólidos, num investimento público de 195 milhões de dólares (170 milhões de euros). Branqueamento eleitoral para a velha máxima do regime: O MPLA é o lixo, o lixo é o MPLA. De acordo com um despacho governamental, a reciclagem a fazer nesta fábrica permitirá ainda gerar energia a partir daquela unidade, cabendo aos chineses da CHEC a sua construção e apetrechamento. O documento, assinado pelo Presidente,…
Leia maisNas ruas há de tudo
Milhares de angolanos vão todos os dias para as ruas de Luanda para vender de tudo um pouco, desde armações para óculos ou telemóveis de 1.000 euros, reparando até calçado na via pública, tudo para levar alguns kwanzas para casa. A sobrevivência, sempre difícil (Angola tem 20 milhões de pobres) a isso obriga e, é claro, a necessidade aguça o engenho. Numa ronda pelas ruas da capital angolana, a Lusa constatou esta realidade, que – conta o seu repórter – torna a cidade numa espécie de mercado ambulante global, marcada…
Leia maisDonos do Povo? Caviar.
Povo? Fuba e peixe podre
Trabalhadores expatriados estão a gastar em Luanda quatro vezes mais do que o que gastariam se estivessem noutra parte do mundo, devido aos custos elevados de bens e serviços na considerada “cidade mais cara do mundo”. Luanda ocupa o primeiro lugar “como a cidade mais cara para expatriados” em todo o mundo, “apesar de a sua moeda [kwanza] ter desvalorizado em relação ao dólar norte-americano”, mais de 40%, desde 2015, segundo o estudo da Global Mercer sobre o custo de vida em 2017. Aliás, Angola faz questão de estar nos…
Leia maisApesar da “razão” da força
a força da razão vencerá!
Milhares de pessoas (algumas dezenas, dirão os acólitos do regime) manifestaram-se hoje em Luanda, num protesto convocado pela UNITA contra a contratação de duas empresas há muito conotadas com o Governo para a preparação das eleições gerais de Agosto, que o partido – como a própria sociedade – apelida de “fraude eleitoral”. O protesto envolveu uma marcha ao longo de três quilómetros, sempre com a vigilância das autoridades – não fossem os manifestantes terem como objectivo algum golpe de Estado -, e ficou a poucos metros do Largo 1.º de…
Leia maisFIL(DA)? Sucesso, lixo & Cª
Pavilhões vandalizados, portas e janelas partidas, lixo espalhado e viaturas avariadas ilustram o actual abandono da Feira Internacional de Luanda, que ainda em 2014, em plena pujança da economia angolana, juntava 1.000 empresas de 39 países. A crise angolana, resultado visível da incompetência do regime em diversificar a economia, esmoreceu o interesse dos empresários em 2015 e a feira multissectorial que se realiza naquele recinto – a maior de Angola – foi mesmo cancelada por duas vezes no ano seguinte, com a promessa de a 33ª edição da Feira Internacional…
Leia maisTodos contentes e felizes
Tal como o Folha 8 previra em artigo publicado hoje às 11 horas (“José Eduardo dos Santos, poderá hoje mesmo regressar à capital do seu reino, recuperado que está – segundo o MPLA – dos problemas de saúde que o levaram a estar quase um mês em Espanha”), o Presidente angolano regressou hoje, ao fim da tarde, a Luanda. De acordo com o relato da comunicação social pública (a única autorizada a estar presente no aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda), José Eduardo dos Santos foi recebido ao final da…
Leia maisMandioca e ginguba
nas veias de Luanda
Vendedoras de mandioca e amendoim ou ginguba pelas ruas de Luanda acreditam que aquele produto natural, vendido entre 100 a 200 kwanzas (até um euro) por cada pequeno saco, é um remédio para fertilidade e clientes não faltam. A venda ambulante, informal, de mandioca e ginguba, sobretudo ao longo das filas de trânsito, não para de crescer pelas ruas da capital angolana, onde os automobilistas são os grandes compradores, especialmente os homens. “Todo mundo compra a mandioca e a ginguba. As mulheres compram para comer porque aumenta o leite materno.…
Leia maisOs jacarés do MPLA nunca, jamais serão vegetarianos
A Amnistia Internacional (AI) teima em continuar a pregar no deserto. Tal como a areia, o regime de Angola mexe-se mas não ouve. Desta vez a AI resolveu avisar o governo de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos que “as manifestações não podem ser usadas como uma oportunidade para punir opiniões críticas do Governo”. A Amnistia Internacional recomenda às autoridades angolanas que defendam o direito à liberdade de expressão e de reunião. Ou seja, é mais ou menos como recomendar aos jacarés que devem optar uma alimentação vegetariana.…
Leia maisE assim vai o reino
Malária, hemorragias, infecções generalizadas e a escolha por partos em casa são as principais causas de mortalidade materna identificadas pelas unidades hospitalares do município de Luanda e que ainda constituem preocupação para as autoridades angolanas. Claro está que nada disto é imputável ao regime que nos (des)governa desde 1975. A culpa é mesmo dos… angolanos, sobretudo dos de segunda classe. A situação foi hoje abordada num encontro do Comité de Auditoria sobre saúde Materna e Infantil do Município de Luanda, dirigido pela vice-presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda…
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