LOCALIZADAS (ALGUMAS) VALAS COMUNS

O ministro angolano da Justiça e Direitos Humanos, Francisco Queiroz, disse esta segunda-feira que já foram identificados nove locais onde podem estar enterrados corpos de vítimas dos conflitos políticos, incluindo duas possíveis valas comuns. Não é gralha. Valas comuns ordenadas pelo MPLA para enterrar angolanos assassinados pelo… MPLA. E foram muitos milhares. Francisco Queiroz, que falava aos jornalistas à saída de uma reunião da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), afirmou que estão a ser identificados os locais onde podem…

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SIM PATRÃO, O MPLA É QUE MANDA!

O prazo de apresentação das candidaturas à liderança da UNITA, principal partido da oposição angolana que o MPLA (ainda) permite, que vai eleger (se assim entender o MPLA) um novo presidente na sequência do afastamento de Adalberto da Costa Júnior decretada pela sucursal do MPLA (Tribunal Constitucional) decorre entre 4 e 11 de Novembro. Por Orlando Castro (*) O anúncio foi feito hoje por Anastácio Sicato, porta-voz do XIII Congresso, que apresentou a calendarização (certamente aprovada de forma oficiosa pelo MPLA) dos preparativos para o conclave onde serão eleitos os…

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E O PRIMEIRO “DÍZIMO” FOI PARA… EDUARDA RODRIGUES

A Procuradora Eduarda Rodrigues, directora do Serviço Nacional de Recuperação de Activos da Procuradoria Geral da República, viu o seu trabalho compensado com a atribuição, a título definitivo, de uma milionária residência no luxuoso condomínio Malunga Residence, em Talatona, em Luanda. Por Graça Campos (*) A imponente casa passou para a esfera da funcionária da Procuradoria Geral da República por via do Instituto do Fomento Habitacional. Peritos em imobiliária avaliam o seu preço em mais de 1.500.000.000,00 (mil e quinhentos milhões de kwanzas), uma “ninharia” que, ao câmbio da moeda…

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SOBAS HÁ MUITOS, REI HÁ SÓ UM

O rei das Lundas, autoridade máxima fora do Estado daquelas províncias do norte de Angola, afirma que os detentores do poder tradicional devem defender o seu povo, e não os partidos, e defendeu que devem ser mais ouvidos pelos políticos. Muatchissengue Wa Tembo, o título real usado por José Estêvão, de 42 anos, que representa o povo Tchokwe argumentou que a existência de legislação específica para regular as autoridades tradicionais e a sua relação com o Estado seria benéfica até para afastar usurpadores, que têm sido usados, nas Lundas e…

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O IMPARÁVEL LÍDER DO MPLA

O presidente do MPLA (partido no Poder há 46 anos), Presidente da República e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, reafirmou ontem pela milésima vez, a aposta da sua seita na defesa, ampliação e consolidação dos avanços sociais já conquistados. Informação pedagógica ao Departamento de Informação e Propaganda do MPLA e respectivas sucursais (ERCA, PGR, CNE, Tribunal Constitucional, etc.). Seita: Grupo organizado que tem ideias ou causas em comum = Bando, Partido. Ao discursar na abertura da XIII Conferência Ordinária Provincial de Luanda, que reconduziu um deus mais emblemáticos peritos,…

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COM O MPLA NADA SE PERDE, (QUASE) TODOS SE COMPRAM

Em Março de 2019, Rafael Marques afirmou que a retirada das queixas contra o antigo gestor do fundo soberano de Angola, Jean-Claude Bastos de Morais, foi “a primeira declaração oficial de impunidade” concedida pelo presidente João Lourenço. Mas como com este MPLA tudo (ou quase) tem preço, se calhar o seu Presidente vai reactivar o Ministério da Comunicação Social. E potencial ministro já tem… Rafael Marques investia em – como diz o povo – “mijar fora do penico” do novo presidente. No entanto, João Lourenço fez com que ele acertasse…

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DEMOCRACIA SIGNIFICA MPLA E NÃO GOVERNO DO POVO

O alerta é da rede de sondagens Afrobarometer, que numa investigação recente dá conta que 34 países africanos têm uma média de apenas 37% cidadãos satisfeitos com a democracia. Em Angola, a média é de 17%. Mesmo em Angola é um bom resultado. Desde logo porque julgam que a democracia se resume à existência (embora controlada por todos os meios, legais ou não) de vários partidos. Menos de quatro em cada dez cidadãos africanos estão satisfeitos com o funcionamento da democracia nos seus países, uma média que está a piorar…

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DE JOÃO PINTO A FILIPE ZAU

No dia 28 de Janeiro de 2015, o ex-vice-reitor para os Assuntos Académicos, ex-decano, ex-vice-decano, ex-conselheiro do ex-reitor e ex-docente da Faculdade de Direito da Universidade Independente de Angola (UnIA), João Pinto Manuel Francisco, criticou severamente o reitor da mesma universidade, Filipe Silva de Pina Zau na sua página de “Facebook”. O docente e deputado, entre outras “pintacoadas” escreveu o seguinte: “(…) o Doutor Filipe Zau mostrou claramente que ser pedagógico pode convir para o ensino primário ou médio, mas na Universidade implica cientificidade, humildade, debate permanente, liberdade e tradição”…

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FILIPE ZAU SUBSTITUI JOMO FORTUNATO

O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou hoje o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, que vai ser substituído pelo académico Filipe Zau (foto). O decreto, divulgado pela Casa Civil do Presidente refere que Jomo Fortunato, que tinha sido nomeado para o cargo em Novembro de 2020, foi exonerado por conveniência de serviço. Jomo Fortunato, jornalista da área cultural e professor universitário, sucedeu à bióloga Adjany Costa, a primeira ministra a assumir a tutela das três pastas que foi nomeada em 6 de Abril de 2020, mantendo-se apenas sete…

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SAMAKUVA, A TSÉ-TSÉ QUE O MPLA FORNECE DE BORLA

A UNITA considerou “insultuosas, maliciosas e provocadoras” as palavras que o Presidente de Angola, João Lourenço, dirigiu – sem qualquer reacção “in continenti” do visado – ao líder (por imposição terceiro-mundista do MPLA) do maior partido da oposição possível, Isaías Samakuva, ao desejar-lhe que “desta vez viesse para ficar”. A posição vem expressa num comunicado final do Comité Permanente da UNITA, que refere que o Comité Permanente apreciou as palavras de João Lourenço proferidas durante a sessão de tomada de posse de Isaías Samakuva no Conselho da República, depois de…

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