Angola Telecom procura porta de saída da… crise

A Angola Telecom arrecadou, em 2017, cerca de 14 mil milhões de kwanzas (53 milhões de euros), receitas que a administração prevê duplicar este ano, no quadro da derradeira fase de reestruturação e privatização de parte do capital. A informação foi transmitida hoje, em Luanda, pelo coordenador da comissão de gestão da empresa pública de telecomunicações angolana, Eduardo Sebastião, no âmbito do 26.º aniversário da operadora pública, que hoje se assinala, com a redução de custos e o aumento da facturação e cobranças “entre os grandes objectivos”. “Porque estamos a…

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Concorrência não se consegue por decreto

A consultora BMI Research considera que a abertura do mercado angolano das telecomunicações a um novo operador é positiva porque traz mais concorrência, mas alerta que a entrada obrigará a um avultado investimento inicial, limitando o interesse. Mais uma consultora que descobriu que os jacarés sabem nadar. “E ntrar no mercado angolano vai obrigar a um investimento extenso; consequentemente, acreditamos que só os operadores já estabelecidos e com financiamento robusto e uma marca já existe, como a Viettel, Orange ou Vodafone, podem ter sucesso, mas a insistência do Governo em…

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Aí está a privatização parcial da Angola Telecom

O Governo angolano oficializou que está em curso o processo de privatização de 45% do capital social da Angola Telecom, que, entretanto, já recebeu do Estado o título que a habilita como terceiro operador nacional da rede móvel. O executivo decidiu também nomear um novo Conselho de Administração para a empresa estatal de Transportes Colectivos e Urbanos de Luanda (TCUL). A informação consta de um edital publicado pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, que acrescenta que esta alienação insere-se já no recente plano intercalar aprovado pelo Presidente João…

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Privatizar está na moda

Em período eleitoral o regime (MPLA) tenta mostrar que sabe o que é um Estado de Direito. Avança, por isso, com opções estratégicas válidas (se fossem para cumprir), muitas das quais já deveriam ter sido tomadas há anos. Com perspicácia consegue, ao mesmo tempo, armadilhar o Estado para a eventualidade de perder as eleições. Mesmo em período que deveria ser apenas de gestão corrente, o Governo age (e terá com certeza razões para isso) como se fosse continuar no Poder por mais umas dezenas de anos. Assim, o Estado vai…

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Menos Estado, melhor Estado

O Estado angolano vai vender a privados, até Agosto, 53 unidades industriais instaladas na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB) para – afirma – poupar nos custos de manutenção e optimizar a geração de postos de trabalho. A medida consta de um despacho presidencial de 26 de Maio que autoriza a “transferência da totalidade das quotas representativas do capital social” destas unidades industriais para “entidades empresariais privadas detentoras de capital, “know how” e tecnologia suficiente” para as “alavancar”. Estas vendas, cujo preço será determinado “com base na avaliação patrimonial actualizada” e…

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