Marcha pelos direitos humanos resulta em violentas agressões

Marcha pelos direitos humanos resulta em violentas agressões - Folha 8

Laurinda Gouveia e Baixa de Casanji encabeçaram hoje uma marcha pacífica que, em Luanda, visava chamar a atenção dos poderes instituídos para a constante violação dos direitos humanos. Como sempre, a resposta das autoridades foi… porrada neles. A marcha deveria ter acontecido no chamado triângulo da Shoprite, ao Palanca, estrada Viana-Luanda. De acordo com os organizadores, trava-se de um evento que pretendia sensibilizar a sociedade, numa altura em que Angola vai integrar como membro não-permanente o Conselho de Segurança da ONU, para os direitos de cidadania, constantemente violados. A notificação…

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Fim-de-semana escaldante em Luanda

Marchas fazem fim-de-semana escaldante em Luanda - Folha 8

Luanda volta este fim-de-semana a ter mais encanto, mesmo sabendo-se que o Governo vai reeditar a sua velha máxima, herdada do colonialismo, do peixe podre, fuba podre, panos ruins e – como habitualmente – porrada de criar bicho contra todos os que se vão atrever a sair à rua na defesa da democracia e de um Estado de Direito. Por Orlando Castro Previsivelmente estarão nas ruas quatro manifestações populares. Não serão bem “populares” porque, segundo o regime, populares mesmo só são as que reflectem a subserviência perante as imposições e…

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“Mão que pega num livro não pega numa arma”

“Mão que pega num livro não pega numa arma"

As crianças do bairro Bandim Bilá, em Bissau, poderão voltar a ter aulas graças a um grupo de jovens guineenses que pretende angariar três milhões de francos CFA (4.500 euros) para recuperar uma escola danificada. A escola de Bandim Bilá deixou de ser utilizada há quatro anos por se encontrar em avançado estado de degradação e o local serve agora de lixeira do bairro, situação que o Movimento Luz Ku Yagu (Luz e Água) quer reverter. Lucete Injami, de 16 anos e Ailton Viriato, de 17, são membros do Movimento…

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Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Por Marcolino Moco Pede-me o Jornal Folha 8 para me pronunciar sobre a enésima manifestação, de jovens angolanos bem identificados e ordeiros, mais uma vez reprimida com a maior brutalidade possível, numa altura que continua a não haver qualquer acto a suspender os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Confesso que de tantas vezes que me pronunciei sobre situações idênticas, escasseia-me o fôlego, para agora ter de repetir as mesmas palavras. Depois, o grande problema é que calam-se todas as vozes internas e internacionais relevantes. Alguns porque não se querem…

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