A UNITA, que corre risco de vida, “exigiu” a demissão do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva “Manico” por “não reunir requisitos legais e morais” para o cargo, criticando a “lentidão dos órgãos judiciais”, enquanto o MPLA desvalorizou a pretensão. É pena que a UNITA se esqueça que “Manico” foi imposto pelo MPLA exactamente por “não reunir requisitos legais e morais”. “Queremos deixar bem claro que exigimos a demissão do presidente da CNE. Os órgãos judiciais estão muito lentos a tentarem decidir aquilo que remetemos à…
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Mesmo sem votar, os angolanos já “votaram” no MPLA
A voz da porta do MPLA, eufemisticamente designado porta-voz ou secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Hidulika Kambami (Albino Carlos, em português) manifestou-se confiante na vitória do seu partido nas próximas eleições gerais em Angola, agendadas para 2022. “O povo angolano vai renovar o seu voto de confiança no MPLA”, disse em entrevista ao site “Fonte de Notícias”. Em relação ao possível entendimento entre a UNITA (partido dirigido, segundo os sipaios do MPLA, por um estrageiro), o Bloco Democrático e o PRA-JA, Hidulika Kambami disse que essa…
Leia maisTudo em causa ou a causa de tudo
O investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford, Rui Santos Verde, diz que Angola tem “toda a estrutura jurídica colocada em causa” e “o poder a cair na rua”, graças também às divisões no MPLA, partido no poder há… 45 anos. “Temos toda a estrutura jurídica colocada em causa e temos o poder a cair na rua. E é isso que eu vejo que possa acontecer no período pós-eleitoral”, afirmou numa entrevista à Lusa o académico que é também investigador não residente na Universidade de Joanesburgo e…
Leia maisDemocracia? Hum!
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, considera que a democracia em África enfrenta “enormes problemas” e que, em muitos países, as eleições deixaram de ser a solução para o problema, passando a ser o problema para a solução. Deve ser por isso que o MPLA, apesar de estar há 45 anos no Poder, lá quer ficar mais 55 de modo a completar um século de governação ininterrupta… “A democracia e o constitucionalismo em África enfrentam problemas enormes que ninguém pode negar”, disse Moussa Faki Mahamat,…
Leia maisE o vencedor é… o MPLA
O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Egídio de Sousa Santos “Disciplina”, foi condecorado em 3 de Setembro de 2019, em Lisboa, Portugal, pelo Presidente daquele país, Marcelo Rebelo de Sousa, com a medalha da Grande Cruz de Mérito Militar. Hoje, dia em que será reeleito, e para além dos parabéns que já deve ter recebido do seu homólogo João Lourenço, o Tio Celito estará provavelmente a elaborar a lista de condecorações para os próximos anos. Agostinho Neto será com certeza um deles. Entregue numa cerimónia…
Leia maisVocês estão a dormir e o MPLA está a enganar-vos
Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA (o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola), disse hoje, em Luanda, que a corrupção em Angola “tem sede e alicerces sólidos no MPLA”, partido no poder há 45 anos. A repetição desta verdade (e nunca é demais repetir verdades) foi feita na abertura do ano político, consagrado à “mobilização dos patriotas para a alternância do poder”. O político sublinhou que o país tem uma Lei da Alta Autoridade Contra Corrupção, aprovada em 1996, e há 24…
Leia mais(A)mpla frente para lutar ou para ver passar a banda?
A UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, quer criar “uma ampla frente” para derrotar o partido do poder há 45 anos, o MPLA, nas eleições gerais de 2022 (se elas se realizarem) e designou 2021 como “ano de mobilização dos patriotas para a alternância do poder”. Esta “necessidade estratégica” foi hoje analisada na III Reunião Ordinária do Comité Permanente da Comissão Política do partido, orientada pelo seu presidente, Adalberto da Costa Júnior, segundo um comunicado da UNITA. Os dirigentes da UNITA…
Leia maisRevelem-se já os resultados das eleições que ainda estão por realizar
Em Angola haverá eleições (autárquicas e outras) apenas quando o MPLA quiser, mesmo que o país pense de outra forma. A cada dia que passa, João Lourenço e a sua máquina de guerra (o MPLA) mostram que, tal como no tempo de José Eduardo dos Santos, filho de jacaré é jacaré. Ao contrário do que prometera, o Presidente mostrou que não há jacarés vegetarianos. Os angolanos começam a ver que o MPLA não é (nunca foi) uma solução para o problema. É, isso sim, um problema para a solução. Não…
Leia maisSó não será 100% se não quiserem!
Maio de 2012. Mesmo antes da votação de 31 de Agosto desse ano já Eduardo dos Santos definira a amplitude da vitória do MPLA. O resto era só para compor o ramalhete. Os anos passaram mas no essencial tudo continua na mesma. Será isso sinónimo de estabilidade? O secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Rui Falcão Pinto de Andrade, disse ao jornalista Peter Wonacott (“The Wall Street Journal”) que “o fantasma da fraude, ou de qualquer outra coisa, advém daqueles que sabem, antecipadamente, que não têm capacidade…
Leia maisDemocracia sim, desde que o MPLA ganhe
A sair de um 2020 penoso, o presidente angolano (não nominalmente eleito, recorde-se), João Lourenço, não terá tarefa fácil em 2021, ano que será supostamente marcado pela pré-campanha eleitoral com um MPLA em quebra de popularidade e desagregado pelas lutas entre facções. A “lourencista”, formada por ex-eduardistas que seguem sempre quem estiver no Poder (caso do próprio João Lourenço) e a “eduardista”, onde estão militantes mais coerentes, o que não significa mais honestos. Com a economia a ressentir-se da incompetência que caracteriza o MPLA há 45 anos e a agravar…
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