Rafael Marques e 15+2 na Embaixada em Lisboa

Uma delegação da Amnistia Internacional Portugal é recebida na manhã desta sexta-feira, 4 de Março, na Embaixada de Angola em Lisboa, onde entregará a petição relativa ao caso do jornalista e defensor de direitos humanos Rafael Marques, e expressará as suas preocupações sobre os desenvolvimentos no processo judicial contra os 15+2 activistas que estão a ser julgados em Luanda. Neste encontro, a ministra conselheira Isabel Godinho recebe a presidente e o secretário da Direcção da Amnistia Portugal, Susana C. Gaspar e Paulo Pinto, respectivamente, e a coordenadora de Campanhas, Ana…

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“Deus” (não duvidem) há só um, dos Santos e mais nenhum

Angola está entre os 18 países que se destacaram em 2015 como principais violadores dos direitos humanos no mundo, ao lado da China, EUA, Reino Unido ou Rússia, indica o relatório da Amnistia Internacional (AI), hoje aqui publicado sob o título “Ameaça global contra os direitos humanos”. Por Orlando Castro No relatório anual sobre direitos humanos, a AI (organização de nula credibilidade junto do regime norte-coreano de Angola) refere ter documentado ao longo do ano passado “graves violações” de direitos económicos, sociais, políticos e civis, bem como “crimes de guerra,…

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Ameaça global contra os direitos humanos

A protecção internacional dos direitos humanos está em risco de soçobrar conforme as políticas de interesses nacionais a curto-prazo e uma repressão draconiana em nome da segurança estão a resultar num ataque cerrado a liberdades e direitos fundamentais, alerta a Amnistia Internacional no Relatório Anual 2015/16, onde é feita a avaliação do estado de direitos humanos no mundo. Muitos governos têm violado a lei internacional desavergonhadamente e estão deliberadamente a minar as instituições criadas para proteger os direitos das pessoas. O secretário-geral da organização de direitos humanos, Salil Shetty, alerta…

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Nada, mesmo nada, demove os donos dos escravos

A investigadora e consultora da Amnistia Internacional (AI) para Angola, Sílvia Norte, considera que condenação do activista angolano Nito Alves a seis meses de prisão efectiva, por desrespeito ao Tribunal, “foi uma pena dura e excessiva”. “O activista Nito Alves é acusado do crime de injúria e seguidamente da pena de prisão. A Amnistia Internacional considera que é uma pena dura, excessiva e inadequada à luz da lei angolana, uma vez que a lei prevê outras medidas menos pesadas nestas circunstâncias”, disse à Lusa Sílvia Norte. Como é hábito, a…

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Luvualu volta a grunhir

Como não poderia deixar de ser (o patrão manda e o sipaio obedece), o embaixador itinerante de Angola, Luvualu de Carvalho, voltou a reproduzir o manancial de asneiras que constituem a sua missão em prol do “escolhido de Deus”. Por Orlando Castro D esta vez, passada a fase da NATO e a antes da próxima descoberta do apoio do Estado Islâmico aos activistas detidos, Luvualu de Carvalho classificou hoje como “mentiras grosseiras” as acusações da Amnistia Internacional (AI) criticando o impedimento de familiares, jornalistas e observadores no tribunal onde decorre…

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Comércio criminoso de armas fomenta o terrorismo

Décadas de fluxos de armamento para o Iraque parcamente regulados, a par da falta de controlo sobre as armas no terreno, deixaram nas mãos do grupo armado auto-intitulado Estado Islâmico um vasto e letal arsenal que está a ser usado para cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade a uma escala maciça, tanto no Iraque como na Síria, demonstra a Amnistia Internacional em novo relatório. A ssente em análises de peritos a milhares de imagens e vídeos confirmados como fidedignos, “Taking Stock: The arming of Islamic State” (Inventário:…

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Julgamento à e por medida

A Amnistia Internacional (AI) considerou hoje que o julgamento de 15 activistas angolanos detidos é um “teste crucial” ao que não existe: independência do sistema judiciário. A AI acrescenta que o prolongamento da prisão preventiva é um sinal de “justiça travestida” existente em Angola. Em comunicado, a vice-directora da Amnistia Internacional para o Sul do continente africano, Muleya Mwananyanda, apela às autoridades angolanas para que desistam das queixas contra os 15 activistas – que aguardam julgamento em prisão preventiva desde o passado mês de Junho –, defendendo que devem ser…

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A (santa) ingenuidade da Amnistia Internacional

A secção portuguesa da Amnistia Internacional saudou o diálogo e registou “preocupação” por parte dos diplomatas angolanos que receberam hoje na embaixada de Angola em Lisboa 42 mil assinaturas referentes a petições sobre direitos humanos em Angola. A s assinaturas dizem respeito a petições pela liberdade dos 15 prisioneiros de consciência, detidos desde Junho, em Luanda (38.496 assinaturas) mas também sobre o caso judicial do activista Rafael Marques (884 assinaturas, sendo que a primeira campanha atingiu as 11 mil assinaturas) e outra que apela à libertação de Marcos Mavungo (2.271…

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Bravura em pessoa

A presidente da Amnistia Internacional Portugal, Teresa Pina, congratulou-se hoje com o anúncio do fim da greve de fome do activista angolano Luaty Beirão, que considerou ter sido “um ato de bravura e coragem”. L uaty Beirão, que está internado sob detenção numa clínica de Luanda, terminou a greve de fome de protesto contra a sua prisão preventiva ao fim de 36 dias. Por sinal, foi um dia por cada ano que José Eduardo dos Santos está no poder, sem nunca ter sido eleito. A responsável da Amnistia Internacional Portugal…

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Regime de Eduardo dos Santos só não viola os seus interesses

A greve de fome de Luaty Beirão, que entrou no segundo mês, “mostra até que ponto Angola está disposta a ir para não respeitar a sua própria Constituição”, afirmou hoje a responsável da Amnistia Internacional Portugal. T eresa Pina, que falava aos jornalistas após um encontro de cerca de meia hora com o chefe da diplomacia portuguesa, Rui Machete, sublinhou que, por estas razões, os 15 activistas detidos em Angola devem ser “libertados imediatamente” e as acusações “retiradas”, em nome da Constituição de Angola e também dos Direitos Humanos. Para…

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