Angola desembolsou mais de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) com a importação de alimentos, em 2022, representando um aumento de 40% comparativamente ao ano anterior, informou hoje o banco central angolano. egundo o director do Departamento de Estatística do Banco Nacional de Angola, Joel Fute, dos produtos importados destacaram-se o óleo de palma, o arroz, o óleo alimentar, o açúcar e a coxa de frango. “Os bens alimentares no ano passado, num agregado, mais de dois mil milhões de dólares que o país importou e…
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A SALVAÇÃO ESTÁ NA CESTA, NOS CONTENTORES, NAS LIXEIRAS
Os elevados preços dos produtos (este ano subiram perto de 26%, antevendo-se que no próximo ano a subida seja de pelo menos 20%) estão a afugentar clientes no Mercado do 30, em Luanda, enquanto os vendedores, que vêem os seus rendimentos reduzidos a metade, se queixam da fraca procura e pedem intervenção dessa entidade fantasma que dá pelo nome de “autoridades”. Vendedores daquele mercado abastecedor, sobretudo de produtos agrícolas, no município de Viana, em Luanda, queixam-se que diminuiu para metade a procura dos bens que comercializam e proporcionalmente os seus…
Leia maisJOSEFA VENDE “SACKOS” DE PERLIMPIMPIM
A comissária da União Africana, Josefa Sacko, defendeu esta sexta-feira, em Adis Abeba, que a mudança de paradigma “de volta ao básico” é promover e redireccionar os modelos de investimento agrícola para integrar os alimentos tradicionais e indígenas africanos, que prevaleceram nas dietas de gerações anteriores. Para os 20 milhões de pobres angolanos bastaria fuba, feijão e peixe, não era senhora comissária? A diplomata junto da União Africana falava por vídeo conferência na comemoração da 12º edição do “Dia de África para a segurança alimentar e nutricional” considerou – escreve…
Leia maisCouves plantadas com a raiz para cima… morrem!
O Governo angolano e a FAO estão a reproduzir nas restantes províncias, depois de Luanda, o chamado Diálogo Nacional sobre os Sistemas Alimentares, para recolher contribuições para a Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional de Angola (ENSAN II) 2022-2030. Estratégia, que a fazer fé noutras encetadas nos últimos quase 46 anos, vão navegar nas areias do deserto do Namibe. De acordo com um comunicado de imprensa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), esta acção decorre depois do lançamento, no dia 6 de Julho,…
Leia maisMenos de fora, mais de dentro
A estrutura do consumo interno é constituída em 40 por cento por produtos nacionais e em 60 por importados, de acordo com números divulgados pelo secretário de Estado da Economia, que declarou uma contracção da aquisição de alimentos no estrangeiro em curso desde o ano de 2017. Escreve o Jornal de Angola (órgão oficial do MPLA/Governo), que Mário Caetano João disse, na 2ª Conferência sobre “Agricultura: produção nacional versus importação”, promovida pela revista Economia & Mercados, que, a partir de 2017, Angola “vivencia momentos de contracção” em relação à importação…
Leia maisUm dia destes, um destes dias!
A produção agrícola em Angola cresceu mais de 5 por cento em 2020, face ao ano de 2019, revelou agora o Ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis. “Este crescimento ainda é pouco para aquilo que o país precisa, apesar dos resultados positivos assinaláveis”, admitiu o ministro. Recorde-se, entre múltiplos exemplos, que ainda recentemente (11 de Fevereiro de 2021) o Banco Alimentar Mundial (BAM) anunciou que ia disponibilizar a Angola 60 milhões de dólares (49,4 milhões de euros), com o objectivo de financiar o aumento da produção agrícola…
Leia maisMediocridade a… granel
O governo angolano (que há 45 anos é exclusivamente do MPLA) anunciou hoje que vai passar a importar a granel produtos da cesta básica, no valor mensal de 60 a 85 milhões de euros, em vez de os adquirir já embalados, de modo a “poupar divisas” e apoiar a economia local. Em vez de, pelo menos, tentar pôr o país com níveis de produção alimentar como os que registava em 1973/74, o MPLA descobre a pólvora com a compra a granel… A informação foi avançada hoje pela directora nacional do…
Leia maisJá estamos a plantar as couves com a raiz para baixo?
O Presidente da República, igualmente Presidente do partido que governa Angola há 45 anos e Titular do Poder Executivo, regozijou-se hoje pelo crescimento positivo de cerca de 5% do sector da agricultura, apesar de Angola ter registado, em 2020, resultados globais negativos. Já estamos a plantar as couves com a raiz para baixo? João Lourenço, que discursava na 44ª sessão do Conselho de Governadores do Fundo Internacional de Desenvolvimento (FIDA), frisou ainda que as importações de bens alimentares no país conheceram também no ano passado uma redução de 24%, “o…
Leia maisNovo modelo da cesta básica
Angola gasta milhões de dólares com importações de bens da cesta básica, garantindo (segundo o Governo) um stock de produtos essenciais. Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, estes valores representam um “esforço que o país não consegue aguentar” caso a produção nacional não seja aumentada. “Porque, continuamos ainda assim a ter muita importação vinda de outros destinos e essa importação dá-nos a tranquilidade de que os produtos existem em stock são suficientes”, garante o ministro. Isso mesmo pode (e deve) ser comprovado junto dos pontos de recolha…
Leia maisContentores básicos substituem cestas básicas
Angola registou uma redução de cerca de 100 milhões de dólares (81,8 milhões de euros) na importação de produtos da cesta básica e outros bens essenciais em Dezembro de 2020, face ao período homólogo. Grande parte da procura da cesta básica foi substituída pela crescente adopção, por parte dos consumidores, do novo sistema de self-service – os caixotes do lixo. A informação consta dos dados relativos à importação de produtos da cesta básica, em Dezembro de 2020, hoje apresentados na reunião do Conselho de Direcção do Ministério da Indústria e…
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