PRIMEIRO FOI PRECISO MATAR, FERIR E PRENDER

O presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, disse hoje que o Governo desburocratizou o processo de emissão de cartões de subvenção à gasolina, que permitirá uma produção diária de 500 cartões. Foi preciso morrerem angolanos que, no Huambo, protestavam contra o aumento do preço da gasolina? rancisco Paciente disse que, desde sexta-feira, data em que começou a vigorar o novo preço da gasolina, até hoje, foram produzidos cerca de 400 cartões. “Infelizmente, a medida foi tomada antes de produzirem os respectivos cartões e agora…

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AÍ ESTÁ A RECEITA IMPOSTA PELO FMI

O valor dos subsídios aos combustíveis em 2022 em Angola representou 92% da despesa com Educação e Saúde, indicou o departamento de estudos do Banco Fomento Angola (BFA), que considerou que esta subvenção é “insustentável no longo prazo”. E a culpa é de quem? Quem está no Poder há 48 anos? Quem implementou essa subvenção? Quem, na origem, instituiu a corrupção com a criação das lojas do povo e as lojas dos dirigentes? iz o BFA, num comentário ao início da retirada dos subsídios aos combustíveis em Angola, que “em…

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PARA QUÊ PERDER TEMPO COM JULGAMENTOS?

O balanço final feito pela polícia do MPLA sobre os tumultos registados, segunda-feira, na província do Huambo, dá conta de cinco mortos, oito feridos e 34 detidos, na sequência de protestos para a atribuição de subsídios aos combustíveis. o comunicado de imprensa, a Polícia Nacional do MPLA no Huambo lamenta as mortes, que não foram “possível evitar” devido aos “actos de violência e afronta às forças policiais”. Além das vítimas, a polícia registou igualmente a quebra de vidros em dois autocarros de transporte público, uma ambulância, dos gabinetes provinciais do…

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OS LAMBE-CUS DE AQUÉM E DE ALÉM-MAR

Um dos grandes problemas de Angola, o maior porventura, mais pernicioso do que a gasosa e a corrupção endémica, é a cultura instalada da bajulação. Os bajuladores – mestres da adulação e subserviência – também denominados na gíria de lambe-botas, lambe-cus, graxistas, manteigueiros, cães-de-fila ou puxa-sacos, estão em toda parte: na política, no jornalismo, no desporto, nas empresas e, possivelmente, também no lugar onde os nossos leitores trabalham ou estudam. riaturas de carreiras longas, e às vezes, bem sucedidas. Muitas vezes são quem mais se insurge contra outros bajuladores ou…

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MPLA ORDENA, PORTUGAL OBEDECE

Angola (MPLA) e Portugal (PS) deram hoje nota positiva à colaboração da justiça portuguesa com as autoridades angolanas no combate à corrupção, realçando que as solicitações de Luanda têm sido atendidas. Uma forma eufemística de dizer que as solicitações do MPLA são, para Lisboa, uma ordem. s declarações foram feitas pelo (ainda) primeiro-ministro português, António Costa e pelo Presidente angolano, João Lourenço, em Luanda, numa conferência de imprensa em que foram questionados sobre a contribuição efectiva de Portugal na luta contra a corrupção e a recuperação de activos que, supostamente,…

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FALTA POUCO PARA CONDECORAR AGOSTINHO NETO

O primeiro-ministro português convidou hoje o Presidente angolano (não nominalmente eleito, recorde-se), João Lourenço, para estar presente nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, sustentando que a revolução portuguesa foi um passo que também representou a libertação de Angola. Na calha poderá estar uma condecoração póstuma, nesse dia, de Portugal ao genocida Agostinho Neto, o único herói nacional segundo os amigos de António Costa (o MPLA), mas que de facto foi o autor dos massacres de 27 de Maio de 1977, nos quais morrerem cerca de 80 mil…

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NETO, O MAIOR GENOCIDA DEPOIS DA II GUERRA MUNDIAL

O Maio, 2023, foi-se! As sequelas do seu bem e mal, atravessaram a fronteira de Junho, por isso ainda peregrinamos, singelas pinceladas inseridas numa obra com acertos e desacertos, sobre uma realidade, muita vivida e outras partilhadas de contares e viveres, na primeira pessoa do singular de guerrilheiros, políticos, dirigentes, discriminados e vítimas de um ignóbil genocídio. Não me atenho, exclusivamente, a 27 de Maio de 1977, mas a todos os “Maios”, que o antecederam, principalmente, decurso do consulado de António Agostinho Neto, feito herói, por uns e genocida por…

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E COSTA DISSE… “CÚMPLICE”

O primeiro-ministro português, António Costa, considera que Portugal e Angola construíram uma relação muito especial, madura e até cúmplice, e assinala que as empresas portuguesas estiveram sempre presentes no mercado angolano mesmo em conjunturas económicas difíceis. Cúmplice (com o MPLA) está, de facto, bem visto. Sobretudo quando – como é o caso – cúmplice significa “que ou pessoa que tomou parte moral ou material em crime ou delito de outrem”. stas posições foram defendidas pelo líder do executivo português em entrevista ao órgão oficial do MPLA, o Jornal de Angola,…

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CAMINHO SEGURO PARA PORTUGAL E PARA O MPLA

O (ainda) primeiro-ministro de Portugal, António Costa, inicia amanhã uma visita a Angola, durante a qual serão assinados mais de uma dezena de acordos de cooperação bilateral, incluindo um novo programa de cooperação estratégica e um reforço da linha de crédito. esta sua segunda visita oficial a Angola – a primeira foi em 2018 -, que terminará na terça-feira, António Costa estará acompanhado pelos ministros das Finanças, Fernando Medina, dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e pelo secretário de…

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EMBORA SEM VALOR, ATÉ O MPLA É PRIVATIZÁVEL

A consultora Oxford Economics considera que a extensão do programa de privatizações em Angola até 2026, incluindo grandes empresas, será positiva para a diversificação económica do país e vai aumentar o interesse dos investidores estrangeiros. E, a fazer fé no ADN do dono das empresas a privatizar, vai igualmente aumentar a corrupção boa (a que é protagonizada pelos actuais líderes do MPLA). screvem os analistas do departamento africano da Oxford Economics que “a privatização começou de forma lenta, parcialmente devido à pandemia e às metas excessivamente ambiciosas que subestimaram o…

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