Menos dólares para os militares? Alguém acredita?

Menos dólares para os militares? Alguém acredita? - Folha 8

Angola prevê gastar este ano cerca de sete mil milhões de euros na Defesa, Segurança e Ordem Pública, um corte de 17,2% face à versão ainda em vigor do Orçamento Geral do Estado (OGE). Alguém acredita? O s dados constam da proposta revista do OGE e que começa a ser supostamente discutido na Assembleia Nacional, com votação na generalidade, na quarta-feira. Sendo a proposta do governo liderado por José Eduardo dos Santos, sendo José Eduardo dos Santos presidente do partido maioritário, MPLA, sendo José Eduardo dos Santos Presidente da República,…

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Patriotas educados são (obrigatoriamente) do… MPLA

Patriotas educados são (obrigatoriamente) do... MPLA - Folha 8

Os dirigentes das Forças Armadas Angolanas estiveram reunidos em Cabinda para, do ponto de vista oficial, analisar o Calendário das Principais Actividades e da Preparação Combativa, Operativa, Educativa e Patriótica das FAA. Por Orlando Castro D os assuntos analisados, segundo a agência noticiosa do regime, destacam-se a retrospectiva da situação interna e externa, cenários prováveis no ano de instrução 2015/2016 em especial para a situação dos Grandes Lagos. Foi igualmente analisado o estudo sobre a situação militar e a disciplina nas FAA, o estado pisco-moral e disciplinar dos efectivos das…

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Xeque-mate aos rebeldes

Xeque-mate aos rebeldes - Folha 8

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, participa hoje em Kinshasa numa cimeira para analisar a instabilidade na República Democrática do Congo (RDC), em que além do anfitrião, Joseph Kabila, participa o seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma. O encontro acontece em vésperas da anunciada intervenção militar para expulsar as forças rebeldes que que actuam no leste da RDC. A cimeira tripartida foi preparada em Luanda, na passada terça-feira, durante um encontro entre os chefes de Estado de Angola e da África do Sul, que respectivamente lideram a Conferência Internacional da…

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Ex-militares da FLEC recebem casas… evolutivas

Ex-militares da FLEC recebem casas… evolutivas - Folha 8

Quarenta ex-militares da FLEC receberam, no município de Cacongo, em Cabinda, casas evolutivas do tipo T2, cujo acto de entrega foi presidido pela governadora Aldina da Lomba Catembo. O referido grupo de 40 ex-militares da FLEC apresentou-se em Novembro de 2014 às autoridades com as respectivas famílias, perfazendo 159 pessoas, das quais 85 mulheres e 33 crianças vindos da República do Congo Brazzaville. Ficamos assim a saber, pela boca da governadora e – portanto – com a chancela oficial do governo de Eduardo dos Santos, que em Novembro do ano…

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Tentativa de golpe de Estado na Gâmbia

Tentativa de golpe de Estado na Gâmbia - Folha 8

A Gâmbia sofreu hoje uma tentativa de golpe de Estado que acabou por falhar, levada a cabo por um grupo de militares que se aproveitaram da ausência do Presidente para atacar vários edifícios governamentais. D e acordo com os relatos dos meios de comunicação locais, citados pela agência espanhola Efe, os militares atacaram, durante a madrugada, o Palácio Presidencial de Bajul, a capital, e um quartel militar na ponte de Denton, que liga a cidade com o resto do país, além de outras edifícios na cidade, afirma o jornal local…

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Estabilidade pode tirar Guiné-Bissau da miséria

Estabilidade pode tirar Guiné-Bissau da miséria - Folha 8

Luís Vaz Martins fala de 2015 a sorrir, depois de anos duros: após o golpe de Estado de 2012 na Guiné-Bissau, o presidente da Liga dos Direitos Humanos chegou a viver escondido, afastado da família e sob disfarce. À Lusa contou que “tive experiências muito amargas, com colegas, por defendermos os direitos humanos e o Estado de direito. Custou-me ter que viver na condição de refugiado dentro do meu próprio país”. Facções militares e políticas, gozando de impunidade, não toleravam a denúncia de agressões físicas e outras violações dos direitos…

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Militares devem ser (mui) leais. – A quem? Ao dono disto tudo

Militares devem ser (mui) leais. - A quem? Ao dono disto tudo - Folha 8

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, afirmou que os militares têm sempre mais deveres do que direitos, porque realizam uma missão muito particular – a defesa da pátria – e “devem estar prontos a morrer se for necessário”. Por Norberto Hossi E o que á a pátria? Em alguma democracia séria, em algum Estado de Direito, se vê o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas dizer, em plena campanha eleitoral, que um dos candidatos – mesmo que seja o actual presidente…

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Exército com pastas decisivas no Governo de transição do Burkina Faso

Exército com pastas decisivas no Governo de transição do Burkina Faso

O Exército do Burkina Faso conseguiu ocupar quatro importantes pastas no Governo de transição, pelo que mantém o seu poder apesar da nomeação de um líder civil como presidente interino do país. O tenente-coronel e primeiro-ministro, Isaac Zida, vai ocupar a pasta da Defesa, enquanto outros altos cargos do Exército ficarão à frente dos ministérios de Minério e Energia, Administração Territorial e Segurança e Desporto, segundo um decreto anunciado pelo Presidente Michel Kafando. Assim, o Exército, que proclamou Zida como chefe de Estado após a demissão e fuga do anterior…

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Prontidão militar em Cabinda

Prontidão militar em Cabinda - Folha 8

O Ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, recomendou nesta sexta-feira que os militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) na Região Militar Cabinda se mantenham permanentemente vigilantes, visando a preservação da paz, soberania e das instituições do Estado, perante qualquer ameaça. É uma posição no mínimo curiosa. Isto porque, segundo as teses do regime, Cabinda é uma região há muito pacificada. Pelo que parece, João Lourenço tem outras informações que podem indiciar duas coisas. Ou a FLEC está de facto viva e disposta, apesar de tudo, a lutar, ou está em…

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ONU reage, é certo. Mas agir não é com ela

ONU reage, é certo. Mas agir não é com ela - Folha 8

As Nações Unidas ameaçam avançar com sanções económicas ao Burkina Faso, se o exército não adoptar um regime de transição e entregar o poder aos civis. A situação neste país, tal como noutros em que proliferam ditaduras disfarçadas de democracia, era esperada. Mas, mais uma vez, a ONU não agiu, limitou-se a reagir. No sábado, o exército do país designou o tenente-coronel Isaac Zida para dirigir a transição, mas a Constituição do país determina que o presidente da Assembleia Nacional é quem deve assumir o poder interino. As organizações internacionais…

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