Como certamente nos diria Samuel Pedro Chivukuvuku, em vez de todos lutarmos pela excelência para conseguirmos ser bons, lutamos por ser apenas bons e assim não passamos da mediocridade. Acresce que, por gozarem de impunidade institucional, os medíocres consideram-se excelentes e deles continua a ser o reino do MPLA. Por Orlando Castro uando a então ministra da Educação, Ana Paula Tuavanje Elias, falava de “compromíssio” em vez de “compromisso”, não se estava a falar de uma variante angolana da língua portuguesa. Estava a falar-se de ignorância, iliteracia e valorização da…
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A IMPUNIDADE DA MEDIOCRIDADE
O Ministério da Educação iniciou em Novembro de 2021, uma formação, em todo o pais, para mais de 40 mil professores visando o reforço das suas competências em Língua Portuguesa e Matemática, no âmbito do Projecto Aprendizagem para Todos (PAT), financiado pelo Banco Mundial (BM). Apender com quem sabe mais e ensinar quem sabe menos? a altura, numa nota de imprensa, o Ministério da Educação referiu que o ciclo de formação começava na capital com uma formação de formadores destinada a directores de escolas, professores do ensino primário e secundário,…
Leia maisSERMOS BONS NÃO NOS CHEGAVA…
«Tenho o doloroso dever de comunicar aos meus amigos e familiares, a morte hoje em Luanda, do saudoso Senhor Ernesto Sasoma, o homem que me ensinou a falar a língua portuguesa, o suficiente e necessário para me poder matricular na escola 32 em 1962/3 em Nova Lisboa», escreve Lukamba Gato a propósito do falecimento do Professor Ernesto Sasoma. Por Orlando Castro uando o mais alto magistrado de Angola, general João Lourenço, diz “se haver necessidade” em vez de “se houver necessidade”, não se está a falar de uma variante angolana…
Leia maisSALÁRIO DO PRESIDENTE É DIRECTAMENTE PROPORCIANAL À QUALIDADE DO SEU TRABALHO
Se o presidente João Lourenço e os seus ministros não vivem do seu salário então estamos na presença de uma grande irregularidade e ilegalidade. Todos sabemos que o senhor presidente João Lourenço não deve favores, satisfações nem explicações ao povo angolano. O presidente não precisa responder mas ao povo se o senhor não sabe está mais uma vez a murmurar pelos cantinhos colocando a seguinte pergunta: Qual tem sido o expediente usado pelo presidente da república que lhe permite levar uma vida fastuosa e luxuosa tendo em conta que aufere…
Leia maisANALFABETOS (DIS)FUNCIONAIS
Mais de quatro milhões de angolanos entre os 15 e os 35 anos continuam sem saber ler nem escrever, sendo muitos os factores que justificam o elevado número, assumiu em 2018 a então ministra da Educação de Angola, Maria Cândida Teixeira. Se a estes se juntarem os que da leitura e da escrita apenas têm uma vaga ideia, ficamos com a perspectiva do enormíssimo analfabetismo funcional, onde se incluem os que sabem ler e escrever, mas não lêem nem escrevem, muitos dos quais são a reserva intelectual do Governo. aria…
Leia maisMediocridade a… granel
O governo angolano (que há 45 anos é exclusivamente do MPLA) anunciou hoje que vai passar a importar a granel produtos da cesta básica, no valor mensal de 60 a 85 milhões de euros, em vez de os adquirir já embalados, de modo a “poupar divisas” e apoiar a economia local. Em vez de, pelo menos, tentar pôr o país com níveis de produção alimentar como os que registava em 1973/74, o MPLA descobre a pólvora com a compra a granel… A informação foi avançada hoje pela directora nacional do…
Leia maisComo Lourenço apequenou Angola
A situação económico-social do país está muito complicada, agravada com a entrada em vigor do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) de 14%, numa altura em que o consumo do cidadão reduziu drasticamente, o desemprego aumenta em flecha, mais de 100 mil, em dois anos, segundo a UNTA (central sindical do MPLA), inflação galopante e encerramento de empresas e serviços, diariamente. Por William Tonet A falta de estratégia, a truculência e o autoritarismo, implantadas pelo actual Presidente da República, desde 26 de Setembro de 2017, afiguram-se fórmulas erradas, em função…
Leia maisO espelho do MPLA
O Presidente da República, João Lourenço, exonerou hoje, entre outros (ministros e governadores), Pedro Mutindi, governador do Cuando Cubango (ver o nosso texto “Talvez um dia acerte!”), um sipaio colonial que o MPLA catapultou para neocolonial sipaio, fazendo dele o espelho da incompetência dos Executivos que desgovernam o país desde 1975. Os problemas que o país vive devem-se à actual crise económica e financeira, e não à má governação dos dirigentes do MPLA, conforme a UNITA tem vindo a dizer, garantiu em Setembro do ano passado o governador do Cuando…
Leia maisA visão medíocre do MPLA ao copiar autarquias da FRELIMO
Podíamos usar outro título para fazer justiça à visão do MPLA porque, para além de medíocre, a adopção do modelo moçambicano de autarquias é uma visão que espelha todo o interesse estratégico do partido em manietar tudo e todos. Mas é só isso mesmo: proveitoso para o MPLA. Por Sedrick de Carvalho Era suposto que ao implementar uma política nova optássemos pelo modelo mais avançado existente no mundo ou, pelo menos, para não sermos ambiciosos demais, o melhor modelo da região continental, da CPLP ou então dos PALOPs. É sabido…
Leia maisEducação está nas mãos
de quadrilhas criminosas
O sector de Educação, importante – provavelmente a mais importante no contexto do subdesenvolvimento em que nos encontramos – ferramenta para o desenvolvimento articulado e assertivo de qualquer país, não pode ser visto como parente pobre, por um governo digno desse nome. Por William Tonet Ademais, se Angola tivesse, desde o início, no leme, verdadeiros dirigentes comprometidos com a soberania dos povos, alavancariam a obrigatoriedade de cada criança, independentemente da sua condição social, receber à nascença, da parte do poder público, um kit, contendo, para além da cédula de nascimento,…
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