Representantes de vários países que falam mais ou menos português vão reunir-se pela primeira vez, hoje e amanhã, na Praia, Cabo Verde, para articular temas como a definição de novas palavras ou estratégias de ensino, entre outros. Grupo Multilateral de Reflexão é uma ideia do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e pretende “promover uma gestão mais multilateral” do Português, juntando entidades com um papel “na definição de políticas públicas para o uso, a promoção e difusão da língua portuguesa”, anunciou em comunicado. O IILP faz parte da Comunidade dos…
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SER IGNORANTE É MEIO CAMINHO ANDADO
Bem diz o general João Lourenço que o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500. Mais pobres, mais escravos, mais ignorante (diplomados). O MPLA usa há 50 anos o método de amansar o Povo dando-lhe fome e impedindo-o de ser (mais) culto. Talvez um dia destes o general venha repetir que se “haver” necessidade… eja-se o exemplo da imagem. Na página da Administração Provincial do Huambo discutia-se a falta de iluminação nas ruas da cidade. Então um dos intelectuais formados pelo MPLA (eventualmente com uma…
Leia maisFALAR BEM, ESCREVER MAL
Um jovem angolano de elevado potencial, doutorado, apresentou a sua candidatura espontânea a uma eventual vaga para ser jornalista do Folha 8. Quando lhe foi solicitado o envio de um texto de conteúdo livre para análise, ele afirmou que queria ser jornalista só na televisão, no caso na TV 8… Por Orlando Castro ó na televisão? Então porquê? A explicação foi assertiva, sincera e paradigmática: «Tenho uma boa aparência física, falo correctamente português. No entanto, escrevo muito mal. Se tivesse de escrever o que afirmo verbalmente seria um desastre. Se,…
Leia maisANALFABETOS (DIS)FUNCIONAIS
Mais de quatro milhões de angolanos entre os 15 e os 35 anos continuam sem saber ler nem escrever, sendo muitos os factores que justificam o elevado número, assumiu em 2018 a então ministra da Educação de Angola, Maria Cândida Teixeira. Se a estes se juntarem os que da leitura e da escrita apenas têm uma vaga ideia, ficamos com a perspectiva do enormíssimo analfabetismo funcional, onde se incluem os que sabem ler e escrever, mas não lêem nem escrevem, muitos dos quais são a reserva intelectual do Governo. aria…
Leia maisFALTA LITERACIA VISUAL NO JORNALISMO
A comunicação visual começa antes da escrita. Depois, ao longo do ensino escolar obrigatório, a educação visual passa para segundo plano. A leitura na diagonal do texto escrito acaba por se sobrepor à leitura visual. Passamos a estar condicionados na capacidade de representar ou de interpretar visualmente. Por José Manuel Ribeiro – CP nº 990 democratização da fotografia, através da revolução digital, deixou-nos a todos a ver e a fazer gestos fotográficos pouco pensados. De stick com um smartphone ou de drone como crianças, vemo-nos em selfies ou olhamos o…
Leia maisEle foi a óbito ou veio a óbito?
Associado a tantos outros, tenho procurado desfraldar a bandeira da Língua Portuguesa, sempre me apadrinhando com os grandes luminares. Notadamente aos que exercem o múnus do Direito, intuito é abrir-lhes a oportunidade de refletir sobre a própria atuação profissional, exercida que é por palavras. Por Prof. Germano Aleixo Filho (*) A verdade é que a língua do dia a dia não deve ser tratada a tabefes, cuspindo-lhe insultos sobre insultos. Mais seja dito: não podemos cair na esparrela de que a pressa justifica nossos deslizes na feitura de um despacho……
Leia maisSó um Povo culto é livre
O director do Instituto Politécnico de Arte (CEARTE) defendeu hoje a necessidade de os músicos angolanos apostarem mais na formação, dotando-se de ferramentas e conhecimentos científicos que coloquem no mercado produtos com a qualidade desejável para o consumo público. Eusébio Pinto, que falava à imprensa em Luanda, no âmbito Dia Mundial da Música, afirmou que, actualmente, a qualidade melódica está a sobrepor-se ao conteúdo das letras das músicas, razão pela qual os artistas devem olhar para este segmento e apostar na sua melhoria. Felicitando os músicos pela data, o responsável…
Leia maisMuitos milhões continuam
sem saber ler nem escrever
Mais de quatro milhões de angolanos entre os 15 e os 35 anos continuam sem saber ler nem escrever, sendo muitos os factores que justificam o elevado número, assumiu a ministra da Educação de Angola, Maria Cândida Teixeira. Se a estes se juntarem os que da leitura e da escrita apenas têm uma vaga ideia, ficamos com a perspectiva do enormíssimo analfabetismo funcional, onde se incluem os que sabem ler e escrever, mas não lêem nem escrevem. Maria Cândida Teixeira falava, em Luanda, após a assinatura de um protocolo de…
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