Mário Pinto de Andrade, representante do MPLA (partido no Poder há 45 anos) na comissão de reconciliação das vítimas dos conflitos em Angola diz que todas as contradições relativas aos massacres de 27 de Maio de 1977, ordenados pelo genocida Agostinho Neto (então líder do MPLA e Presidente da República Popular de Angola) foram ultrapassadas, e acusou “gente de fora” de recusar o perdão. Mário Pinto de Andrade falava na reunião da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), que analisou…
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Tudo menos tentativa de Golpe de Estado
O que ocorreu em 27 de Maio de 1977, se fosse Golpe de Estado, não acredito que Iko Teles Carreira, ex-ministro da Defesa de Agostinho Neto e Ambrósio de Lemos Pereira da Gama, mais conhecido por Alpega, antigo instrutor militar das FAPLA, braço armado do MPLA, nos tempos de partido único e um dos primeiros empresários angolanos e outros escapariam aos homens da secreta militar e da polícia política – DISA, uma vez terem sido, admiradores de Nito Alves, tal como eu. Por Fernando Vumby (*) Os que acompanham as…
Leia maisPlataforma 27 de Maio bate com a porta
A Plataforma 27 de Maio, que congrega sobreviventes e órfãos dos massacres de 27 de Maio de 1977, levados a cabo pelo assassino Agostinho Neto (herói nacional do… MPLA), acusa o Governo angolano (no Poder desde 1975) de “encenar” uma homenagem às vítimas com fins de propaganda, branqueamento e absolvição dos genocidas, e anunciou a desvinculação da Comissão de Reconciliação. Numa carta endereçada ao presidente da CIVICOP (Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vitimas dos Conflitos Políticos) e ministro da Justiça e Direitos Humanos, Francisco…
Leia maisNada melhor do que em Maio ser Doutor… Honoris Causa
O Conselho de Administração da Academia Angolana de Letras (AAL) felicitou hoje o escritor Artur Pestana dos Santos “Pepetela”, pelo título de Doutor Honoris Causa (locução latina que significa “por causa da honra”), atribuído por unanimidade e aclamação, pelo Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro, distinção a que não terá sido alheio o facto de o escritor ter sido um activo membro da equipa de Agostinho Neto que levou a cabo os massacres de 27 de Maio de 1977. No entanto, para Academia Angolana de Letras (cujo…
Leia maisO MPLA mata(va) tudo e todos
O regime do MPLA está morto, só ainda não sabe. E, convenhamos, como ainda não sabe não terá problemas em completar o que deixou a meio em 1992: o massacre de cidadãos Ovimbundus e Bakongos, onde morreram 50 mil angolanos, entre os quais o vice-presidente da UNITA, Jeremias Kalandula Chitunda, o secretário-geral, Adolosi Paulo Mango Alicerces, o representante na CCPM, Elias Salupeto Pena, e o chefe dos Serviços Administrativos em Luanda, Eliseu Sapitango Chimbili. O massacre ocorreu depois de uma fase de paz que se seguiu aos acordos do Alto…
Leia maisNúcleo militar do MPLA na contramão da democracia e da reconciliação nacional
Outra comédia parece estar em preparação. Não tem limites a hipocrisia do governo do MPLA de produzir sensações e fogos enganadores com respeito aos trabalhos dessa ominosa Comissão de Reconciliação Nacional criada há dois anos. Volta e meia vêmo-la a causar efeitos impactantes na sociedade por meio de declarações bombásticas de modo a mascarar a tragédia do 27 de Maio e a purificar a biografia dos seus assassinos. Por Carlos Pacheco (*) Já perdi a conta sobre o número de textos que publiquei nos últimos anos a denunciar o modus…
Leia maisPremiar escritores… assassinos
O escritor angolano Pepetela (Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos) considerou hoje que Presidente de Angola, João Lourenço, deve vencer as próximas eleições, mas com margem reduzida sobre a oposição, considerando que Abel Chivukuvuku “é um bom candidato” e uma ameaça. Se alguém que fez parte da máquina assassina que engendrou o genocídio de 80 mil angolanos, nos massacres de 27 de Maio de 1977, ordenado pelo herói nacional do MPLA, Agostinho Neto, o diz… Em entrevista à Lusa em Lisboa, o escritor (que pertenceu a uma Comissão do MPLA…
Leia maisTer memória é nunca esquecer
Dezenas de pessoas estiveram hoje presentes na abertura do Museu do Holocausto do Porto (Portugal) que, além de um equipamento cultural, pretende relembrar e informar sobre uma tragédia que “não se pretende que volte a acontecer”. Se Angola fosse, de facto, um país à procura de uma verdadeira reconciliação e um Estado de Direito, em Luanda teríamos um museu do holocausto de 27 de Maio de 1977. Mas não. O que temos é a veneração acéfala, mas oficial, ao genocida responsável pelos massacres (Agostinho Neto), considerado pelo MPLA como herói…
Leia maisMPLA ignora genocídio de 27 de Maio
A “Plataforma 27 de Maio” suspendeu a sua participação nos trabalhos da Comissão para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), por não terem obtido resposta aos pedidos apresentados pelos representantes das vítimas. A decisão, tomada por unanimidade, na reunião extraordinária do dia 7 deste mês pela Associação 27 de Maio, Associação M-27 e o Grupo de Sobreviventes do 27 de Maio, que constituem a “Plataforma 27 de Maio”, foi hoje divulgada. Numa nota, o grupo refere que o Governo e o Movimento…
Leia maisFalta acabar 1992. É isso, não é?
A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda (não se sabe se por muito tempo) permite em Angola, classifica de “ataques xenófobos e racistas” o conteúdo do comunicado do Bureau Político do MPLA, partido no poder há 45 anos, sobre os confrontos mortais do passado 30 de Janeiro em Cafunfo, na província da Lunda Norte. A UNITA considera de baixaria os ataques à figura do seu presidente e lembra que, devido ao conflito armado, muitos dirigentes, incluindo personalidades do partido governante, viram-se forçados a obter duas ou mais…
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