CANTAR CALADOS, TODOS JUNTOS, UM DE CADA VEZ

Publiquei o texto que segue em 6 de Abril de 2008. Hoje, um velho e querido companheiro das mesmas lides (desaparecido no combate pela sobrevivência) reenviou-mo com o desafio de o voltar a publicar. Por Orlando Castro minha experiência profissional como jornalista (35 anos espalhados por vários tipos de jornais e rádios) espalhados por vários tipos de jornais e rádios, leva-me obrigatoriamente a tentar perceber a razão pela qual os jornais portugueses estão quase todos em queda livre, mau grado, ou sobretudo por isso, o efeito dos balões de oxigénio…

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TAMBÉM COM A FRELIMO, JORNALISTA SÓ ÉM BOM SE ESTIVER MORTO

O jornalismo moçambicano enfrenta inúmeros desafios. Segundo a organização não-governamental Decide, a polícia tem reprimido todas as manifestações com violência. Mais de 300 pessoas foram mortas e cerca de três mil ficaram feridas. Muitos jornalistas fazem parte destes números. O Instituto de Comunicação Social para Africa Austral em Moçambique relata que os crimes contra a liberdade de imprensa agravaram com os processos eleitorais em 2023 e 2024. té Dezembro do ano passado, foram contabilizados 18 crimes contra a liberdade de imprensa, incluindo agressão, ferimento à bala, ameaças e intimidação a…

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MENTIR, MENTIR SEMPRE!

O secretário de Estado da Comunicação Social disse hoje que Angola está aberta ao diálogo com a sociedade civil, que foram realizadas 838 manifestações desde 2018 e que não há registo de perseguições a jornalistas. Nuno Caldas Albino “Carnaval” acha que somos todos matumbos, mas está enganado. Por Orlando Castro (*) uno Caldas Albino falava em Genebra, Suíça, perante o Grupo de Trabalho do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas para apresentar o relatório de Angola na 4.ª revisão periódica universal. Talvez a audiência seja daquelas que não quer…

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TRINTA ANOS AO SERVIÇO DOS ANGOLANOS

Em entrevista à Lusa, o professor da Universidade de Salzburgo, Áustria, Josef Trappel, considera que “quanto mais incerto o mundo fica, mais importante o jornalismo se torna, incluindo no combate à desinformação feita pelo populismo que está em crescendo”. Por Orlando Castro m 2016, o Misa-Angola e o Sindicato dos Jornalistas Angolanos falaram do que chamamos sector da comunicação social mas que, na verdade, é um micro-idealismo de um David que teima em lutar contra um Golias. Isto a propósito de a Freedom House ter considerado Angola aquilo que ela…

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A ERCA QUE OS PARIU!

No dia 20 deste mês, a ERC (Portugal) e a ERCA (do MPLA/Angola) promoveram uma sessão de, dizem, debate e reflexão sobre “Educação para os Media e Desinformação Online” com o objectivo de sensibilizar jornalistas e estudantes de comunicação angolanos para a importância da literacia mediática e do combate à desinformação. Por Orlando Castro sta iniciativa conjunta decorreu no quadro da cooperação existente entre instituições membro da PER – Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa e associou-se simbolicamente à Global Media and…

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JORNALISTAS? SE EM PORTUGAL É ASSIM…

«Poder-se-ia pensar que da primeira proposta para o Orçamento do Estado deste governo constasse um programa robusto de apoio a quem trabalha em jornalismo. Mas, tal como no Plano de Acção para a Comunicação Social do Governo, também não se vislumbra neste orçamento grande ambição para os jornalistas», diz o Sindicato dos Jornalistas de Portugal, em comunicado. ode-se, legitimamente, perguntar o que é que isso importa aos jornalistas angolanos. Importa e muito, sobretudo pelo exemplo. Nada melhor do que ver o que se passa num Estado Democrático e de Direito…

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QUEREMOS, OU NÃO, APRENDER COM OS JORNALISTAS LUSOS?

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal enviou uma carta aos líderes dos partidos com assento na Assembleia da República na qual expressa preocupações perante a fragilidade do financiamento do jornalismo e as suas consequências para a vida democrática. Os jornalistas angolanos bem poderiam aprender alguma coisa (positiva ou negativa) com os seus colegas portugueses. O mesmo se aplica ao Sindicato dos Jornalistas Angolanos. a missiva, além do lamento, o SJ volta a apresentar propostas, aponta caminhos e sugere soluções para mitigar as dificuldades financeiras que afectam os órgãos de…

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DITADURA DO REGIME AO ATAQUE

Mais uma vez a Polícia Nacional mostrou qual é realmente a sua face, qual é a sua real luta: o retrocesso da democracia e a efectivação plena da ditadura. Esta demonstração foi feita diante dos jornalistas do Folha 8, António Mbinga e Domingos Miúdo, quando tentavam cobrir a manifestação dos funcionários do ministério das Pescas e Recursos Marinhos, hoje, no Talatona, em Luanda, ante edifícios ministeriais. Por Domingos Miúdo Já no princípio, isto por volta das 11 horas, a concentração dos manifestantes incomodou a Polícia do MPLA que, por sua…

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DOMESTICADOS, INVERTEBRADOS E CASTRADOS

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) de Portugal considerou hoje que a nova lei que limita o acesso às declarações de património dos políticos “é grave” por condicionar a liberdade de imprensa, esperando que se trate de “excesso de zelo”. Por Orlando Castro (*) presidente do Sindicato dos Jornalistas, Luís Filipe Simões, em declarações à agência Lusa, afirmou que “uma democracia saudável só vive com jornalismo livre, independente, com jornalistas com acesso a documentação e, portanto, o que nós iremos fazer é sensibilizar o Governo, os diversos partidos políticos, que não…

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SEJA FEITA A VOSSA VONTADE…

Os jornalistas angolanos, e figuras similares, continuam a falar muito quando devem estar calados e, é claro, ficam caladinhos quando devem falar. Grande parte deles, por saberem falar mas não saberem escrever, optam por dar palpites nas televisões e nas rádios, mostrando assim que quando têm de contar até 12 têm mesmo de se descalçar. Por Orlando Castro o âmbito da crise política, social, identitária, económica etc. que Angola enfrenta graças à incompetência governativa (do MPLA há 49 anos), os jornalistas deveriam ser uma solução para o problema. Mas não.…

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