O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea) anunciou hoje greve nacional a partir de 6 de Dezembro exigindo um “sistema remuneratório especial, pagamento de subsídios e melhores condições laborais”, apesar da “abertura negocial” do Ministério da Saúde. O anúncio da observação de greve, previsto para se efectivar entre os dias 6 e 10 de Dezembro próximo, em todas as unidades sanitárias das 18 províncias angolanas, foi apresentado hoje em conferência de imprensa pelo secretário-geral do Sinmea, Pedro da Rosa. Segundo o sindicalista, a greve foi deliberada em assembleia geral…
Leia maisEtiqueta: hospitais
UNITA “oferece” certidão (de incompetência) ao MPLA
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite em Angola, exigiu hoje ao Presidente da República, ao Presidente do MPLA e ao Titular do Poder Executivo, João Lourenço, o reforço das condições de trabalho nos hospitais, que nos últimos dias entraram em “evidente colapso”. A posição foi expressa num comunicado, alusivo à “dramática situação sanitária em Angola”, que nas últimas semanas, em diversas províncias do país, sobretudo em Luanda e em Benguela, é caracterizada pelo aumento exponencial do número de pacientes afectados principalmente pela…
Leia maisDaqui a 55 anos estaremos bem
O Presidente angolano, João Lourenço, autorizou a despesa e abertura do procedimento de contratação simplificada para construção, apetrechamento e fiscalização de hospitais nas províncias de Benguela, Malanje e Lunda Norte, no valor de 154 milhões de euros. A decisão demorou muito tempo a ser tomada porque, como em qualquer democracia, o Presidente da República teve de auscultar o parecer do Presidente do MPLA e do Titular do Poder Executivo… No despacho presidencial 87/21 de 4 de Junho, João Lourenço autoriza o contrato de apetrechamento do Hospital Geral da Catumbela, província…
Leia maisTenham vergonha!
Profissionais de saúde pediram hoje a intervenção do Presidente Da República, Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, para “travar” a escassez de materiais descartáveis, medicamentos e de recursos humanos nas unidades sanitárias, sobretudo em Luanda, que registam enchentes e mortes nos bancos das urgências. É uma vergonha. Segundo alguns profissionais ouvidos pela Lusa, o sistema de saúde primário, sobretudo na capital, “colapsou” e as unidades hospitalares estão a registar em “média entre seis e dez mortes” associadas à malária e anemia. É claro que a culpa…
Leia maisE se fossem gozar com o…?
Em Portugal, o total de mortos por Covid-19 desde o início da pandemia já é maior que o da Guerra Colonial que durou 13 anos. Está a morrer uma pessoa a cada cinco minutos. Com a devida vénia, transcrevemos o artigo «Miranda do Corvo. Hospital “recusado” pelo SNS transformado em cenário para publicidade», publicado pelo jornal português Expresso em 19 de Outubro pela Jornalista Isabel Paulo. «Multinacional francesa vai gravar esta semana, no Hospital Compaixão, um filme de tributo aos profissionais de saúde da linha da frente no combate à…
Leia maisReflexão sobre a saúde pública
A crise não é um mal, caso seja bem gerida. São oportunidades para fazer ajustes, para ir adaptando-se às novas exigências. A crise de saúde existente em Angola e seguirá por muitos anos, é um problema que não será resolvido em um dia, e muito menos com uma simples reforma legal. Num país onde nunca foi debatido um modelo de atenção primária de saúde ou modelo de médico que queremos, que saúde esperamos ter? Por Adão Xirimbimbi “AGX” Jurista A saúde pública em qualquer parte do mundo é um tema…
Leia maisCatástrofe à vista
O presidente do Sindicato de Médicos de Angola, Adriano Manuel, disse hoje em Luanda que o sentimento entre a classe “é de frustração”, sobretudo pelas debilidades das medidas de biossegurança em relação à Covid-19. Pois, e nos hospitais falta tudo, desde organização, camas, oxigénio, balões respiratórios, casas de banho, água, sabão, papel higiénico, álcool, lençóis, alimentação adequada, higiene… Em declarações à agência Lusa, Adriano Manuel disse que de forma geral a classe médica angolana está preparada para a situação da Covid-19, com o registo já de três casos positivos no…
Leia maisAgora sim. Só morrerão
os que estiverem… vivos
O combate às grandes endemias, como a malária, VIH/Sida, tuberculose, e a realização de acções para a melhoria na saúde materno-infantil são algumas das prioridades do Ministério da Saúde (Minsa) para este ano. A prioridade é repetida todos os anos, há muitos anos, o que revela mais um falhanço estrondoso do MPLA, o único partido que nos governa há 44 anos. Para a realização dessas actividades, o Minsa promete reforçar estratégias com os parceiros nacionais e internacionais, com quem reuniu para alinhar as necessidades ligadas ao capital humano e as…
Leia maisDoar sangue é dar vida
O secretário de Estado da Saúde para Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, admitiu esta sexta-feira que o país precisa de pelo menos 300.000 dadores voluntários por ano para acudirem à carência diária de sangue nos hospitais, face ao défice actual. Por sua vez, a administração do Instituto Nacional de Sangue (INS) de Angola afirma que a instituição tem cadastrados apenas 1.000 dadores voluntários e que 90% dos dadores que “apoiam os seus serviços são familiares dos pacientes”. Segundo o governante, que falava aos jornalistas, em Luanda, no final do acto oficial…
Leia maisMalária e MPLA, unidos até que a morte os separe
O Ministério da Saúde angolano acaba de emitir uma “certidão” de incompetência ao Governo de João Lourenço e, é claro, a si mesmo. Ou seja, solicitou os serviços, em regime de voluntariado, dos 600 médicos aprovados no último concurso público, ainda não colocados, devido ao “aumento considerável de casos de malária e doenças diarreicas” nos hospitais. “F oi solicitado aos médicos aprovados no concurso público, para, em regime de voluntariado e com vista a reforçarem os conhecimentos e manuseamento de doenças mais comuns no nosso meio, prestarem serviço nos bancos…
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