O Presidente de alguns angolanos do MPLA, João Lourenço, homenageou hoje o “nacionalista” Ludy Kissassunda, manifestando “profundos sentimentos de pesar à família”, pela morte do general que foi criminoso activo nos massacres de 27 de Maio de 1977, ou não tivesse sido, entre 1975 e 1979, o director geral da DISA (Direcção de Informação e Segurança de Angola), a antiga “secreta” do MPLA/Neto, uma verdadeira organização criminosa e terrorista. Por Orlando Castro (*) João Rodrigues Lopes, conhecido como Ludy Kissassunda, morreu em Portugal no passado dia 6 de Janeiro, por…
Leia maisEtiqueta: 27 de maio
Só os criminosos idolatram os genocidas
A Plataforma 27 de Maio defende que o presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mais alto representante da nação e do partido do poder há 45 anos, MPLA, deve pedir desculpas públicas às milhares de vítimas dos massacres ordenados por Agostinho Neto em “27 de Maio de 1977”. Por Orlando Castro (*) A proposta foi apresentada na reunião da Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), altura em que foi feito um balanço de 2020, e contribui, segundo João Saraiva de Carvalho, ele próprio órfão…
Leia maisFrancisco Joseph Queiroz Goebbels
A candura recente do Governo só convence os incautos ou, é claro, todos os que têm o cérebro com ligação directa, e exclusiva, ao Comité Centra do MPLA. Recordemos, por exemplo, que duas dezenas de jovens activistas manifestaram-se no dia 27 de Maio de 2018 na Praça da Independência, centro de Luanda, exigindo respostas para o massacre de milhares de angolanos, em 27 de Maio de 1977, protesto travado poucos minutos depois com a civilidade táctico-policial da equipa de Eugénio Laborinho. A democracia, a liberdade e as leis “made in…
Leia maisReconciliar sim, branquear não!
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, pediu hoje empenho e dedicação no processo de emissão de certidões de óbito das vítimas de conflitos políticos em Angola, falecidas entre 1975 e 2002, para disponibilização “dentro dos melhores prazos”. Francisco Queiroz discursava hoje na I sessão ordinária da Comissão de Averiguação e Certificação de Óbitos das Vítimas dos Conflitos Políticos, que marcou o início formal das suas actividades, e apelou aos membros da comissão patriotismo na “desafiante e honrosa missão”. “Solicito também empenho e dedicação na execução das…
Leia maisNo Ruanda, Agostinho Neto diz-se Theoneste Bagosora!
O primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, é considerado pelo MPLA como impulsionador da libertação da África Austral e um defensor intransigente da luta de libertação dos povos em África e no mundo. Assim disse o docente universitário Francisco Bala Francisco, em Setembro de 2017. É, portanto, certo para o MPLA que o massacre de milhares e milhares de angolanos no 27 de Maio de 1977 contribuiu para essa “libertação dos povos em África e no mundo”. Por Orlando Castro Em 2017, em declarações à Angop, a propósito da…
Leia maisHá acontecimentos que o tempo não resolve
A ideia dos vencedores no 27 de Maio de 1977 (invocando uma ideologia que apresentavam como libertadora) de que fariam esquecer com o tempo o que se passou, não funcionou. O erro foi gigantesco. Por Domingos Lopes (*) Não se pode construir o futuro colocando pedras no passado tentando enterrar a História sem que os enterrados e os seus familiares saibam onde estão os seus entes desaparecidos. O Esquerda.net republica este texto de Domingos Lopes escrito para o dossier sobre o 27 de Maio de 1977 há 3 anos. As…
Leia maisO que faz sentido é homenagear os assassinos
A Plataforma 27 de Maio lembrou hoje a necessidade de resgatar a memória dos massacres (que vitimaram milhares e milhares de angolanos) levados a cabo pelo MPLA sob as ordens de Agostinho Neto em Maio de 1977, data que marca uma suposta tentativa de golpe de Estado em Angola, e de procurar “a verdade, justiça e reconciliação”. O comunicado da Plataforma 27 de Maio refere que a posição é emitida por hoje se assinalar o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, declarado pelas Nações Unidas, com o objectivo de…
Leia maisOs “desaparecidos” de Angola
O dia 30 de agosto foi escolhido pela ONU como a data destinada a recordar as vítimas de um dos mais cruéis crimes contra a Humanidade: o desaparecimento forçado de pessoas. Por Luís Leiria (*) Quando nos falam em “desaparecidos”, vêm-nos logo à memória os tristes casos das ditaduras argentina, chilena, uruguaia ou brasileira dos anos 1960-1970. Mas não foi só nestes países da América Latina que se usou essa prática como arma política para destruir e espalhar o terror aos opositores de regimes tirânicos. Neste dia 30 de agosto…
Leia maisZé Vavá, colega de JES, “executado” por Lúcio Lara
O mundo exige, por vezes, um propósito para aconselhar uma certa reflexão aos que fervem em pouca água, xinguilam ou xingam com um certo histerismo. Sempre que escrevo e falo de alguém que já não existe (como o desta crónica), raramente não com o mesmo argumento, tenho a convicção do vazio e, de que os ente queridos que partiram (os mortos) não se podem defender. Por Fernando Vumby (*) Nós, infelizmente, vivemos num país onde os “criminosos vivos” não têm a coragem de dar a cara, tão pouco mostram sinais,…
Leia maisTPI, Jair e… António
Uma queixa, subscrita por mais de um milhão de pessoas, deu entrada no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Holanda), contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, por crimes contra a humanidade e genocídio por falhar no combate à pandemia de Covid-19. A acção contra o líder do Governo brasileiro foi entregue na noite de domingo, juntando mais de um milhão de trabalhadores da área da saúde liderada pela Rede Sindical Brasileira UNISaúde e com apoio de entidades internacionais. “No entendimento da coligação, há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime…
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