O primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, é considerado pelo MPLA como impulsionador da libertação da África Austral e um defensor intransigente da luta de libertação dos povos em África e no mundo. Assim disse o docente universitário Francisco Bala Francisco, em Setembro de 2017. É, portanto, certo para o MPLA que o massacre de milhares e milhares de angolanos no 27 de Maio de 1977 contribuiu para essa “libertação dos povos em África e no mundo”. Por Orlando Castro Em 2017, em declarações à Angop, a propósito da…
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Há acontecimentos que o tempo não resolve
A ideia dos vencedores no 27 de Maio de 1977 (invocando uma ideologia que apresentavam como libertadora) de que fariam esquecer com o tempo o que se passou, não funcionou. O erro foi gigantesco. Por Domingos Lopes (*) Não se pode construir o futuro colocando pedras no passado tentando enterrar a História sem que os enterrados e os seus familiares saibam onde estão os seus entes desaparecidos. O Esquerda.net republica este texto de Domingos Lopes escrito para o dossier sobre o 27 de Maio de 1977 há 3 anos. As…
Leia maisO que faz sentido é homenagear os assassinos
A Plataforma 27 de Maio lembrou hoje a necessidade de resgatar a memória dos massacres (que vitimaram milhares e milhares de angolanos) levados a cabo pelo MPLA sob as ordens de Agostinho Neto em Maio de 1977, data que marca uma suposta tentativa de golpe de Estado em Angola, e de procurar “a verdade, justiça e reconciliação”. O comunicado da Plataforma 27 de Maio refere que a posição é emitida por hoje se assinalar o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, declarado pelas Nações Unidas, com o objectivo de…
Leia maisOs “desaparecidos” de Angola
O dia 30 de agosto foi escolhido pela ONU como a data destinada a recordar as vítimas de um dos mais cruéis crimes contra a Humanidade: o desaparecimento forçado de pessoas. Por Luís Leiria (*) Quando nos falam em “desaparecidos”, vêm-nos logo à memória os tristes casos das ditaduras argentina, chilena, uruguaia ou brasileira dos anos 1960-1970. Mas não foi só nestes países da América Latina que se usou essa prática como arma política para destruir e espalhar o terror aos opositores de regimes tirânicos. Neste dia 30 de agosto…
Leia maisZé Vavá, colega de JES, “executado” por Lúcio Lara
O mundo exige, por vezes, um propósito para aconselhar uma certa reflexão aos que fervem em pouca água, xinguilam ou xingam com um certo histerismo. Sempre que escrevo e falo de alguém que já não existe (como o desta crónica), raramente não com o mesmo argumento, tenho a convicção do vazio e, de que os ente queridos que partiram (os mortos) não se podem defender. Por Fernando Vumby (*) Nós, infelizmente, vivemos num país onde os “criminosos vivos” não têm a coragem de dar a cara, tão pouco mostram sinais,…
Leia maisTPI, Jair e… António
Uma queixa, subscrita por mais de um milhão de pessoas, deu entrada no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Holanda), contra o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, por crimes contra a humanidade e genocídio por falhar no combate à pandemia de Covid-19. A acção contra o líder do Governo brasileiro foi entregue na noite de domingo, juntando mais de um milhão de trabalhadores da área da saúde liderada pela Rede Sindical Brasileira UNISaúde e com apoio de entidades internacionais. “No entendimento da coligação, há indícios de que Bolsonaro tenha cometido crime…
Leia maisMPLA é o pai (a mãe, a meretriz) da democracia
O deputado do MPLA, general Leal Monteiro Ngongo diz que a UNITA não é um partido democrático. Tem razão. Democracia só mesmo no MPLA, que está no Poder há 45 anos, e cujos presidentes da República nunca foram nominalmente eleitos. O general deputado e sargento militar ou sofre de Alzheimer ou está a revelar uma total ausência de honestidade intelectual. Recorde-se que o também Titular do Poder Executivo é o nomeador dos Juízes de todos os Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da República, dos reitores das universidades públicas, dos presidentes dos…
Leia mais“Gi” desmente “Milucha”
Recentemente, Maria Luísa Abrantes “Milucha” colocou um dado novo, na peregrinação sobre a barbárie do 27 de Maio de 77, neste caso chamando ao epicentro da questão a jubilada juíza Luzia Sebastião, “Gi”. “Não tive nada a ver com o 27 de Maio! Nunca incriminei ninguém, tão pouco a senhora que me acusa”, foi a reacção de “Gi”, acrescentado: “também fui uma vítima, pois perdi entes queridos”. “M ilucha” afirmou: «Em primeiro lugar, para que a alma do “Tilu” e de tantos outros mártires do 27 de Maio, fruto da…
Leia maisAté tu, Gi?
O 27 de Maio de 1977 foi uma realidade cruel. Indescritível! Um genocídio sem paralelo depois da segunda Guerra Mundial. A barbárie de Agostinho Neto e a sua “camarilha” em nada, ou em muito pouco, se ficou a dever, à protagonizada por Adolph Hitler, na Alemanha. O líder do MPLA chegado ao poder através da batota e fraude, ao violar os Acordos de Alvor, mancomunado com os capitães de Abril, ligados ao Partido Comunista Português, era a encarnação do ódio, da barbárie, do demónio que, chegado à mais alta magistratura…
Leia maisGoverno e MPLA ocultam crimes contra a humanidade
Ruiu com estrondo a montanha dos magos em Luanda. Para quem via nas promessas do governo do general João Lourenço a insígnia de um regime político pautado pela honra e pelo decoro, enganou-se. Chegou ao fim o reinado das ilusões. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) A última entrevista do ministro da Justiça de Angola a um periódico luandense acerca dos grandes crimes da ditadura de Agostinho Neto é um sinal claro da falência moral e jurídica do regime político do MPLA. Em última análise representa uma machadada brutal no…
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