João Lourenço, Capitães de Abril e Marcelo (Caetano)!

«Em 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o regime de ditadura que durante 48 anos oprimiu o Povo Português», afirma o Presidente da Associação 25 de Abril (A25A), Vasco Lourenço. Mas não foi assim. Segundo o Presidente do MPLA, da República e Titular do Poder Executivo de Angola, João Lourenço, em entrevista à DW, “quem fez a Revolução dos Cravos em Portugal foram portugueses e aqueles que eram do regime de Marcelo Caetano”. De acordo com Vasco Lourenço, “nessa madrugada do dia inicial, inteiro…

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Cabinda (também) esteve presente no “25 de Abril”

A Revolução dos Cravos foi mais uma vez celebrada em Portugal. Em Peniche, o evento juntou activistas dos direitos humanos e várias personalidades da vida social, política e cultural, entre as quais duas ligadas ao movimento de 25 de Abril de 1974: Américo Gonçalves e Carlos Alberto Amaral. Américo Gonçalves participou na acção militar de 16 de Março de 1974 e, enquanto militar, Carlos Alberto Amaral esteve destacado em Peniche para guardar os agentes da PIDE detidos após o movimento revolucionário dos Capitães de Abril. Recorde-se, o derrube da ditadura…

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Nvunda e Luaty em Lagos para comemorar Abril

O Município de Lagos (Portugal) preparou um vasto programa de iniciativas no âmbito das Comemorações do 44º Aniversário do 25 de Abril. Estas efemérides serão assinaladas ao longo de todo o mês de Abril num programa especial e diversificado que envolve actividades que vão da cultura, ao desporto, incluindo as cerimónias mais protocolares. No dia 18, pelas 21,30 horas, na rubrica “Desfiando leituras com:” estarão presentes Luaty Beirão (“Sou eu mais livre, então – Diário de um preso político angolano”), Susana André e Carlos Morais (“Angola, um país rico com…

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As crises que nos levaram ao fraccionismo de Neto

O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974 em Portugal que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura salazarista, a chamada “Revolução dos Cravos”, salvou o MPLA de uma gravíssima crise (na qual já estava encalhado), que teria sem dúvida alguma desembocado num fraccionismo devastador e irreversível. Fraccionismo houve, mas só devastador, não foi irreversível. Logo a seguir a esse importante acontecimento da Dipanda (independência), recebido e sentido em Angola como luz ténue, mas sublime, no fim dum tenebroso túnel, passada a euforia que o sentimento…

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