Portugal foi eleito, sem concorrência, para o Conselho de Direitos Humanos da ONU. É a primeira vez que o país vai fazer parte deste órgão onde, juntamente com a Holanda, representará nos próximos três anos o grupo regional da Europa Ocidental. Angola ganha assim, nesta matéria, um bom parceiro para as suas arbitrariedades. Do ponto de vista angolano, o crime transfronteiriço, o tráfico de seres humanos, o branqueamento de capitais, assim como a melhoria dos serviços de justiça fazem parte do leque de assuntos a abordar no relatório que Angola…
Leia maisCategoria: Política
MPLA embandeira em arco
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) afirmou hoje que a eleição do país como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas é o “reconhecimento” internacional aos “esforços” angolanos “na preservação da paz”. A eleição “é uma vitória da diplomacia angolana e reflecte o reconhecimento da comunidade internacional aos esforços empreendidos pelo Estado angolano na preservação da paz, na reconciliação nacional, na consolidação do Estado democrático de direito e na estabilidade macroeconómica do país”, lê-se na declaração final da reunião. Angola foi eleita na quinta-feira, pela…
Leia maisPioneiros Agostinho Neto? Nas ditaduras é mesmo assim
Duzentas crianças de ambos os sexos ingressaram, no último fim -de-semana, nas fileiras da Organização de Pioneiro de Agostinho Neto (OPA), em Malanje, no quadro da campanha de fortalecimento e crescimento da agremiação na província, diz a insuspeita Angop. No acto de ingresso, as crianças prestaram juramento e assumiram o compromisso de honra e cumprimento com zelo das obrigações que lhes são atribuídas. A organização prevê mobilizar para as suas fileiras, até ao final do ano, mais de 800 crianças, depois de terem já ingressado 100 pioneiros em Junho último e este mês…
Leia maisUNITA regressa ao Mungai – É para valer ou só ilusão?
A UNITA vai continuar com a sua luta política para que possa fazer com que o seu projecto de sociedade, que partiu de Muangai, seja implantado e implementado no sentido de defender os angolanos, diz o seu secretário-geral, Vitorino Nhani. Foi, de facto, a 13 de Março de 1966 que um grupo de nacionalistas, liderado por Jonas Malheiro Savimbi, começou a escrever uma importante parte da história de Angola. Foi do Muangai, província do Moxico, que saíram pilares como a luta pela liberdade e independência total da Pátria; Democracia assegurada pelo voto do…
Leia maisUNITA defende direito à terra
O secretário-geral da UNITA, Vitorino Nhani, afirmou na província da Lunda Norte que o projecto social do seu partido defende a terra como pertença do povo. O político, que falava aos militantes do município do Tchitato, disse que a UNITA vai continuar com a sua luta política para concretizar a implementação do projecto de sociedade traçado a partir do Muangai em 1966. A boa educação, assistência sanitária para todos, agricultura, pescas e ambiente são, entre outros, assuntos apontados pelo responsável partidário como prioritários na agenda de governação a ser apresentado aos…
Leia maisCabinda segundo Adriano Moreira
“Os cabindas não exigem mais, e não se lhes pode pedir que exijam menos: «Optar por ser quem são”. Por Adriano Moreira (*) Nesta questão da globalização, em que circulam expressões como Estado-continente para designar os de maior extensão territorial e Estado-baleia para referir os das populações desmedidas, acrescendo o fenómeno dos grandes espaços que agregam várias soberanias cooperativas, as atenções desviam-se facilmente das pequenas identidades políticas, cuja autonomia de Governo não foi consagrada pela História, e olham com displicência para as que lhes parecem uma arqueologia de resíduos. Casos como os…
Leia maisPresidente come de cebolada a debilitada sociedade civil
Por regra, de acordo com os modernos conceitos de civilidade democrática, Angola deveria ser constituída por uma sociedade civil que, na defesa dos interesses comum à esmagadora maioria do Povo, deveria ser autónoma e crítica dos poderes públicos, mesmo que democraticamente eleitos, bem como dos seus dirigentes políticos. Dir-se-ia que a estabilidade e pujança de Angola, enquanto nação independente, deveria depender da vitalidade dessa sociedade civil. No entanto, se a pujança do país for proporcional a essa vitalidade, vamos mal. Todos falamos muito, quase se dizendo que falamos calados, todos junto, um de cada…
Leia mais“Olhai para o que eu digo e não para o que fazemos”
O cónego Apolónio Graciano instou hoje, sexta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla, os líderes políticos a serem os primeiros a pautar por uma linguagem conciliadora que ajude a consolidar a paz e promova o espírito de diálogo. O clérigo dissertou uma palestra sobre a “Paz: Uma conquista de todos os angolanos”, enquadrada no acto de exaltação e divulgação dos feitos do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, promovido pelo Movimento Nacional Espontâneo (MNE). Na ocasião, o cónego sustentou que os líderes partidários devem, por consciência, ajudar a cimentar a paz e…
Leia mais“Poderes excessivos do Presidente são extremamente perigosos”
Podia ser, e até com mais propriedade, em Angola. Mas não. A afirmação refere-se a Moçambique. No que se aplicar pode, contudo, ser comparada com a situação de José Eduardo dos Santos. Recorde-se, todavia, que Moçambique já teve vários presidentes eleitos… O líder do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) quer reduzir os “excessivos poderes do Presidente da República”, por serem “extremamente perigosos”, tornando o chefe de Estado numa figura que gera o medo entre os moçambicanos. “Estamos a falar das nomeações dos magistrados, dos reitores das universidades e até de alguns directores. Esses poderes…
Leia maisExiste democracia? “Sim”, diz o MPLA. “Não”, dizem todos os outros
As forças opositoras ao MPLA, partido que governa Angola desde 11 de Novembro de 1975, dizem haver um grande défice de princípios democráticos no país. O partido no poder realça os ganhos da paz para o país. Um grupo de ONGs organizou a conferencia sobre a paz, reconciliação nacional e democracia. A organização pretendia ouvir a versão dos três movimentos de libertação nacional, hoje partidos, sobre a paz, o processo de reconciliação nacional e da democracia em Angola. O historiador Almerindo Jaka Jamba a representar a UNITA considerou haver ainda muito por fazer,…
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