Estou muito cansado de tanto rir depois de ler a notícia informando que o Joaquim António Carlos dos Reis Júnior, “capataz no parlamento da Carolina Cerqueira do partido dos parasitas sem talento”, chamou “talentos parasitários” aos deputados de um partido da oposição. Por José Filipe Rodrigues (texto e ilustração) sto aconteceu no país onde o governo dos “parasitas sem talento” não consegue colocar uma universidade entre as 300 melhores de África e, a nível mundial, será necessário um telescópio de grande resolução para verificar o lugar em que está classificada…
Leia maisCategoria: Opinião
CABINDA, 50 ANOS DE QUÊ?
1975-2025, estamos no final de um ciclo e em breve iniciaremos o quinquagésimo ano da independência de Angola. Independência pela qual milhões de homens, mulheres e jovens angolanos se engajaram nos movimentos, de acordo com a sua conveniência regional. Os jovens pegaram em armas para combater o colonialismo português, a fim de recuperar a sua soberania para fundar a nação angolana e viver um destino comum, livre e autónomo. Mas a que preço? Por Osvaldo Franque Buela (*) oi com milhares de mercenários soviéticos e cubanos que os angolanos e…
Leia maisDE ESPERANÇA EM ESPERANÇA ATÉ…
Angola, desde a sua independência, em 11 de Novembro de 1975, trilhou um caminho marcado por uma miríade de desafios e conquistas. Ao longo destes 49 anos, o país viu-se imerso em um contexto de grandes expectativas que, em muitas ocasiões, não foram concretizadas. A promessa de um futuro próspero e igualitário nem sempre – ou raramente – se materializou, levando a uma reflexão profunda sobre os caminhos trilhados e o que ainda poderá ser esperado nos 50 anos de independência. Por Eugénio Costa Almeida as… sê-lo-á? Durante décadas, os…
Leia maisA OPOSIÇÃO É UMA BOA ESCOLA, MAS…
Ser um bom líder da oposição não significa que se venha a ser um bom Presidente da República. A transição de crítico do poder para ocupante do poder é um dos testes mais desafiantes da política, e nem todos estão preparados para vencê-lo. A oposição é uma verdadeira escola preparatória, onde os políticos se formam antes de enfrentar o exame final de governar. Ser um bom líder da oposição não é um passaporte automático para o sucesso no governo. Por Malundo Kudiqueba Paca líder da oposição é, frequentemente, um crítico…
Leia maisÉ URGENTE ANGOLA INVESTIR EM “THINK TANKS”
A ausência de laboratórios de ideias (“think tanks”) em Angola é uma lacuna crítica que impede o país de alcançar um desenvolvimento sustentável e estratégico. Sem instituições dedicadas ao pensamento independente e à pesquisa aprofundada, Angola torna-se refém de decisões políticas de curto prazo, limitando a inovação e a capacidade de resolver problemas complexos. Por Malundo Kudiqueba Paca m país que não investe em conhecimento está condenado a depender de soluções externas e a enfrentar desafios sem ferramentas adequadas. A falta de “think tanks” é mais do que uma falha…
Leia maisA AFRICANIDADE NÃO SE DEFINE PELA COR DA PELE
José Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto são mais patriotas que muitos negros “pan-africanistas” radicados na Europa. É hora de questionarmos: o que faz de alguém um verdadeiro patriota africano? No nosso continente, onde as linhas de cor muitas vezes são confundidas com as de identidade, precisamos de repensar noções de pertença e amor à Pátria. Por Malundo Kudiqueba Paca ste é um tema que se impõe, principalmente quando falamos de figuras como Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto. Estes escritores, embora brancos, são tão africanos quanto qualquer…
Leia maisPOR MAIS INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO E MENOS FINANCIAMENTO
A verdadeira questão não é o montante disponível, mas como o utilizamos. Não compramos bens e serviços porque há dinheiro disponível, mas porque há uma necessidade real ou uma oportunidade que pode aumentar o nosso rendimento a longo prazo. A boa gestão de recursos, sejam eles próprios ou provenientes de financiamento externo, é fundamental para o crescimento sustentável. Por Bernardo Vaz (*) dinheiro por si só não resolve os problemas. O que realmente faz a diferença é a forma como uma economia se organiza em relação à produção e distribuição…
Leia maisDE ESQUERDA, DIREITA OU CENTRO? EIS A QUESTÃO!
Em Angola, a criação de novos partidos políticos tornou-se quase um ritual cíclico, mas com um problema evidente: falta de clareza ideológica. Quantos de nós já testemunhámos o surgimento de uma nova força política, sem nunca ouvir uma definição precisa dos seus princípios orientadores? As perguntas que deveriam ser feitas ao início – “Este partido é de direita, esquerda, ou centro?” – são frequentemente ignoradas, enquanto o foco se desloca para o seu fundador. Por Malundo Kudiqueba Paca nfelizmente, o nome do líder sobrepõe-se aos fundamentos ideológicos do partido, e…
Leia maisTENTATIVA DE ASSASSINATO OU PROCURA DE PROTAGONISMO?
Na verdade, tendo em conta as actividades políticas e militares da FLEC-FAC, não fiquei surpreendido ao ler um tweet do “jornal” Club K de 10 de Outubro sobre um projecto, ou tentativa, de assassinato do porta-voz da FLEC-FAC, Jean Claude Nzita, no qual denuncia ameaças e planos de assassinato por parte do Serviço de Inteligência Externa SIE de Angola na pessoa do seu director Matias Bertino Matondo. Por Osvaldo Franque Buela os tempos actuais e sempre, nunca estive em condições de descurar que nós, Cabindenses, somos alvos sobre os quais…
Leia maisSANÇÕES PUNEM OS DITADORES OU O POVO?
O Ocidente, em nome da justiça e da democracia, tem historicamente recorrido a sanções como forma de pressionar regimes ditatoriais a mudar. No entanto, quando analisamos casos como o Zimbabué e Cuba, percebemos uma dura realidade: as sanções nunca foram contra Robert Mugabe ou Fidel Castro, mas sim contra os seus povos. Ambos os líderes morreram, mas o fardo das sanções persiste, recaindo sobre as populações, que continuam a sofrer por crimes que não cometeram. Por Malundo Kudiqueba Paca justiça não pode ser confundida com vingança. Quando as sanções se…
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