O Presidente do MPLA e que, por inerência também é Presidente da Re(i)pública de Angola, general João Lourenço, esteve em Portugal em 2024 por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 e regressa a Portugal no final de Julho, segundo revelou hoje o seu querido amigo e homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa. Por Orlando Castro uestionado sobre as relações com Angola (ou seja, há 50 anos, com o MPLA), o chefe de Estado português respondeu: “Vem cá em Julho” e deixou uma palavra ao povo angolano,…
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TACHOS COMO “MOEDA DE TROCA”
A “moeda de troca” é um conceito fundamental no âmbito das transacções comerciais e financeiras, sendo um recurso que permite a troca de bens e serviços de forma mais eficiente… Mas este conceito aplica-se cada vez mais na política. Este é um texto de ficção, ou nem tanto. Se calhar é também ele uma “moeda de troca”… Por Orlando Castro o contexto jurídico, a “moeda de troca” pode ser entendida como qualquer activo que seja aceite como forma de pagamento ou compensação numa negociação. Este conceito é amplamente utilizado em…
Leia maisPAZ PODRE NÃO É PAZ, É GUERRA!
Eu, no singular, fui parido neste chão. Num chão local. Identitário. Gerado do amor cruzado de dois reinos (micro nações) fortes e vigorosos: Kongo (mãe) e Tchokwe (pai), com as secundinas a serem, imaterialmente, depositadas no reino Ovimbundu. Por William Tonet as veias dos progenitores corr(e)ia, o legado da resistência dos antepassados contra o jugo colonial português, que pela nau de Diogo Cão, não se sabe se acompanhado de alguma cadela, desembarcou, não em Angola, mas no Reino do Kongo, no porto de Pindi. Fê-lo em nome de uma paz,…
Leia maisLUENA? SIM. KAUANGO? TAMBÉM
A imprensa nacional e do regime do MPLA, bem como a imprensa internacional (nomeadamente a portuguesa), submissas (há 50 anos) ao regime do MPLA, continua a ter memória curta e, por isso, esquece aquele que foi o primeiro Acordo de Paz, assinado entre as tropas da UNITA e do Governo, a 19 de Maio de 1991, e pelo jornalista William Tonet que mediou as negociações. Foi no Alto Kauango e antecedeu o Acordo de Bicesse. Por Orlando Castro Acordo do Alto Kauango foi um acordo importante entre angolanos. William Tonet,…
Leia mais“US COIZA ISTÁ MUITU MALÊ”
O (mau) estado da cooperação entre Angola e Portugal, no domínio da coordenação estratégica das políticas de ensino e formação, foi analisado o ano passado pelo director de Gabinete de Quadros do Presidente da República, Edson Barreto, e a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Fernandes. Por Orlando Castro s dois responsáveis passaram em revista diversos projectos em curso, com destaque para o Projecto de Revitalização do Ensino Técnico e da Formação Profissional (RETFOP) e o Programa Nacional de Formação e Gestão do Pessoal…
Leia maisEXECUTIVO DO MPLA CONSIDERADO LEPROSO POLÍTICO INTERNACIONAL
O país anda às pantanas. A liderança do MPLA e do Executivo parece não ter bússola, logo o destino da nau conjuga-se no futuro do indefinido. A lógica da construção de um império da arrogância, discriminação, injustiça, multiplicação de pobres, miseráveis, desempregados, excluídos e assassinatos, está a redundar num pantanal de chacota, memes, vulgaridade em África e no mundo… Por William Tonet s últimos eventos da diplomacia denotam uma clara e evidente boçalidade e arrogância que colocam o executivo e o presidente João Lourenço, no vale dos leprosos políticos. Em…
Leia maisAGARREM-NO SE NÃO ELE… FOGE!
Em 2012, a UNITA, através de Adalberto da Costa Júnior, afirmou ao “Folha 8” não haver nenhum pacto secreto com o MPLA. Creio que apenas se registou um fenómeno africano: a mangueira deu loengos. Por Orlando Castro s dúvidas estavam patentes no processo de devolução do património da UNITA, confiscado pelo Governo durante o conflito armado e que constam, entre outras cláusulas, da rendição do Galo Negro, também chamada de Acordos de Paz entre as partes. O calibre dos negociadores de um pacote de 95 milhões de dólares não deixa…
Leia maisMADURO ELOGIA MPLA. PORTUGAL TAMBÉM… MAS PELO SILÊNCIO
A Venezuela (que é, como Angola, apenas uma espécie de Estado) expressou apoio às autoridades do MPLA (no Poder há 50 anos graças a consecutivas fraudes eleitorais, tal como o reino de Nicolás Maduro) depois de o reino do general João Lourenço ter negar a entrada a vários líderes políticos para uma conferência internacional, incluindo o ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana. Por Orlando Castro (*) ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, relatou no sábado, na plataforma de mensagens Telegram, uma conversa telefónica com o homólogo angolano, Téte António,…
Leia maisUNITA SÓ TEM… PÓPIA
O secretário-geral da UNITA, maior partido da oposição que a muito custo o MPLA ainda permite em Angola, disse hoje que o seu partido encarou “com alguma repulsa” o impedimento, quinta-feira, da entrada em Angola de algumas entidades internacionais para participarem numa conferência. “Alguma” designa quantidade indeterminada, mas não grande… Por Orlando Castro ejamos. Álvaro Daniel disse que foram feitos os contactos com as entidades na altura da organização da conferência sobre o futuro da democracia em África, promovida pela Brenthurst Foundation. Em causa está a retenção no aeroporto internacional…
Leia maisUM VEXAME, MAIS UM, PARA OS DONOS DO REINO
Reeditar a história. Em 1998 ao atravessar o espaço aéreo nacional, na zona do Bié, o avião do então presidente do Botswana, Seretshe Khama, foi alvejado por um míssil das baterias antiaéreas operadas pelos cubanos, aliados das forças governamentais. Felizmente o destino não quis a sua morte. Mas ao ser recolhido, nem com Pascoal Luvualu o homem quis, na altura falar, quando estava a ser transportado num IFA para cuidados numa unidade militar. Angola desdobrou-se em desculpas e teve inclusive de pagar um novo avião. Por William Tonet oje, 13.02…
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