E a bajulação resulta em compensação partidocrata

O jovem aparecia de repente, invadia as nossas casas, através da emissão da TPA (Tudo Pode Acontecer), comentando tudo e todos, da propriedade da mandioca ao sexo do cão, bem como a política de “deusificada” do camarada arquitecto da paz, figura única, na miopia de alguns, sem o qual o Estado teria sucumbido. Era secundado pelo meu amigo, ainda que com alguma descrição, Norberto Garcia, também ele “pau para toda obra”, politicamente incorrecta. Por William Tonet E assim, como o vento leva para longe, a leveza dos objectos, António Manuel…

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Um Tribunal partidário ou uma justiça “colonial”

Em Angola, numa altura em que o regime se pavoneia em apresentar um balanço positivo dos 40 anos de governação, no pós-independência, na justiça o gráfico é altamente assustador. Negativo. Diabólico. Por William Tonet E m pleno século XXI, o país posiciona-se abaixo do sistema implantado por Luís XIV, em França onde a restrição das liberdades, violação dos direitos humanos e assassinatos de opositores, estava, intrinsecamente, ligada a mente tacanha e ao discricionarismo do rei, que condenava a seu bel-prazer todos que não o bajulassem e a sua corte. Nessa…

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Contra a política da “Pessoa Única” que nos aprisiona

Os partidos da oposição parlamentar organizaram o que poderá ser um marco importante para Angola e a maioria dos angolanos, despidos de amarras ideológicas, se tiverem como objecto principal, uma caminhada em busca da unidade fundamental, para aquisição do governo e poder, ao invés de uma luta individual, para consumo dos egos pessoais dos seus líderes. Por William Tonet P ara vencer o refastelado e pernicioso elefante é preciso mais do que simples vontades discursivas; é preciso mais do que palmadinhas nas costas; é preciso mais do que simples vaidades…

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O 101.º processo judicial
 e a casmurrice da Ditadura

A semana e uma grande maioria de cidadãos surpreendeu-me com a adesão ao nosso projecto de realizarmos o primeiro buzinão a favor da democracia. Por William Tonet É uma iniciativa, que passou a ser, não de um, mas de todos os visionários, de todos os cidadãos comprometidos com o futuro das novas gerações e da Angola sonhada na unidade e igualdade de todos os seus filhos. BUZINÃO JÁ! PANELAÇO JÁ! A agenda é única, no 28 de Agosto: o sonho de sermos livres de qualquer tipo de tirania, disfarçada que…

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Obama, Mandela e Dos Santos

Eu peço desculpas, não consegui cumprir a abstinência, na abordagem de certos temas de índole jurídica, porque a violação permanente da norma jurídica, me ter impulsionado a não continuar a resistir, “underground”, quando a Constituição é brutalmente pisoteada, pelo principal beneficiário, constitucionalistas e pares, que deveriam ser os primeiros em sua defesa. Por William Tonet O actual rumo do país apela à união e luta de todos os homens e mulheres comprometidos com o futuro, a não ficarem indiferentes, acobardando-se ante a ascensão dos incompetentes, nos mais altos patamares institucionais…

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Angola à beira do abismo

A juntar ao actual descalabro financeiro angolano, enxertaram-se num curto espaço de um punhado de meses, violações dramáticas dos direitos humanos consagrados pela Constituição da República de Angola. Por William Tonet U mas dramáticas – sigam o nosso olhar para o genocídio indesmentível do 16 de Abril do ano em curso de mais de mil fiéis desarmados e sentados a cantar a Deus no Monte Sumi, na província do Huambo -, outras grotescas, como a de que foram vitimados quinze jovens encontrados numa casa da Vila Alice a dissertar sobre…

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À solta estão os assassinos do Direito e da lei

Os assassinos “mirins”, os “pilha galinhas”, estão enclausurados nas fedorentas masmorras do regime e nada faz crer que eles, pela lei, possam contribuir algum dia para a diminuição da sobrelotação das mesmas, quando muitos, de colarinho branco, nelas deveriam estar cativos. Infelizmente, agora não estão, mas quando o sol da nova aurora brilhar, poderá determinar outra visão, outro rumo naquilo que ao Direito diz respeito. Por William Tonet E stou preocupado com os novos monstros, aqueles que, sadicamente, fazem saltar a rolha da garrafa de champanhe para celebrar a eliminação…

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Ditadura abraça a tirania

Uma grande maioria dos angolanos, quer continuar ingénua quanto à natureza perversa do regime, que na Constituição textualiza democracia e na prática exerce a ditadura, proibindo e limitando a liberdade de imprensa e de expressão, bem como o direito de reunião e manifestação. Por William Tonet D ar o benefício da dúvida a quem de forma recorrente prende inocentes, forjando provas, mata mulheres zungueiras e vendedores ambulantes, cujo crime é o de “vencerem o desemprego”, com dignidade, vendendo nas ruas para alimentar os filhos e marido desmobilizado, ou ainda assassina…

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Óh João Pinto não afundes mais o Direito em Angola

Os políticos querem-se políticos, os académicos, académicos e quando por algum motivo aliam as duas funções, não podem, uns e outros, deixar que a ideologia, suplante a força da academia, fundada em valores de cientificidade. Por William Tonet Q uem conheceu João Pinto, o irreverente jovem que calcorreava as ruas de Lisboa, com os livros a tiracolo, durante a licenciatura em Direito, não acredita, que o mais severo crítico, contra o regime de Eduardo dos Santos, a quem vertia todos os impropérios possíveis e inimagináveis, se converteria, com o peso…

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O SILÊNCIO COBARDE ANTE O ASSASSINATO DO DIREITO E DA LEI

Em função do suposto golpe “juvenil” de Estado Eu sou covarde! Eles são, partidocratamente, covardes! Nós somos, medrosamente, covardes! Por William Tonet E somos por deixar desfilar, em tapete manchado com o sangue dos nossos cidadãos, do nosso sofrimento, a monstruosidade de uma lei subvertida, na visão obtusa da arrogância instalada, com a força do fusil bélico, que nos vai sufocando e assassinando, intelectual e fisicamente. Ainda não refeitos do GENOCÍDIO do Monte Sumi, no Huambo, onde as tropas militares e policiais do regime cometeram crimes hediondos e violentos, caricatamente,…

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