João Lourenço pode não ter alcançado todos os seus objectivos como presidente de Angola, mas isso não significa que a sua carreira política tenha que terminar em 2027. Um lugar na ONU poderia oferecer-lhe a oportunidade de fazer a diferença no contexto da política internacional. Quem sabe, ele pode conseguir na ONU o que não conseguiu em Angola – e, nesse processo, ajudar a construir um mundo melhor para todos. Afinal, todos merecem uma segunda oportunidade para brilhar. Por Malundo Kudiqueba om o término de seu segundo e último mandato…
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ATÉ OS ESQUIMÓS APLAUDIRAM
De acordo com o órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola), o representante permanente de Angola junto da União Africana (UA) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Miguel César Domingos Bembe, reiterou que o país condena veementemente todas as formas de violência motivadas por ódio étnico, religioso, racial ou qualquer outro tipo de discriminação. Consta que os esquimós presentes, depois de lhes explicarem o que é Angola, aplaudiram a afirmação. alando na “sessão aberta do Conselho de Paz e Segurança da UA dedicada aos crimes de…
Leia maisGOLPES BONS E GOLPES MAUS
Como não brinca em serviço, o Presidente de Angola, general João Lourenço, superiormente acompanhado pelo Presidente do MPLA, general João Lourenço, pelo Titular do Poder Executivo, general João Lourenço, e pelo Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (apartidárias), general João Lourenço, defendeu hoje em Adis Abeba que não pode haver tolerância com regimes saídos de golpes de Estado ou “mudanças inconstitucionais” em África. Por Orlando Castro sto é. “Não há golpes de Estado que possam ser considerados bons, menos maus ou toleráveis, já que todos eles atentam gravemente contra os princípios defendidos…
Leia maisSOB A ÉGIDE DO (CAM)PEÃO DA PAZ
O Presidente angolano, general João Lourenço, considerou hoje “inédita” a Cimeira Quadripartida para a estabilização da paz no leste da República Democrática do Congo (RD Congo), defendendo o “reforço” da coordenação entre países para a pacificação da zona dos Grandes Lagos. Há quem diga que, na altura, se ouvia uma melodia para boi dormir. oão Lourenço, que discursava na abertura da cimeira que junta várias organizações regionais do sul e centro de África, classificou o encontro como inédito, elogiando o empenho da União Africana e das Nações Unidas no foco…
Leia maisOntem protectorado, hoje colónia, amanhã nação
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) pediu hoje a adesão à Liga Árabe e criticou o “silêncio” europeu face às “políticas repressivas” de Angola, acusando países da CPLP (Portugal é o principal) de cumplicidade com Luanda. Por Orlando Castro “A FLEC-FAC pede a adesão de Cabinda, no seio da Liga Árabe, ao estatuto de membro observador da organização e apela aos 22 países membros da Liga Árabe, bem como ao Rei Salman ben Abdelaziz Al Saoud, da Arábia Saudita, e ao Rei…
Leia maisCarta aberta (também ao diálogo) do líder da FLEC
«Faço-o, na qualidade de Presidente da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – FLEC, e de Comandante Supremo das Forças Armadas de Cabinda – FAC. A nossa vontade e determinação, para a tão nobre causa, abraçada há 45 anos de armas na mão, lutando pela autodeterminação do Povo de Cabinda, impõe-nos responsabilidades acrescidas, tendentes de encontrar soluções, alternativas para viabilizar as aspirações do nosso povo. Por Emmanuel Nzita Presidente da FLEC-FAC e Comandante Supremo das FAC Aos poucos, o ecoar da voz da razão começa despertar, e a levar…
Leia maisJosefa Sacko não pára
de nos encher o saco!
Angola tem terras aráveis e bom clima para desenvolver o sector agrícola, declarou, em Adis Abeba, a comissária da União Africana (UA) para a economia e agricultura rural, a angolana Josefa Sacko. Finalmente (ao que parece!) e ao fim de 43 anos, alguém do MPLA descobre que temos terras aráveis e bom clima. Merece uma condecoração. A alta funcionária angolana ao serviço desta organização do continente africano falava à imprensa nacional na capital etíope, a propósito dos planos e programas de acção para o ano 2019, do órgão que dirige…
Leia maisCrescimento volátil e
pobreza (bem)… firme!
Angola foi o país do sul de África com mais investimento estrangeiro directo de 2000 até 2016, de acordo com dados compilados pela União Africana (UA) e Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Resultado? É imperativo (neste caso para óbvio gáudio de actual Presidente do partido que nos governa há 43 anos) falar-se do aumento da pobreza (20 milhões de pobres) e das iniquidades e assimetrias sociais. No período de 16 anos analisado no relatório “Dinâmicas do Desenvolvimento em África – Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018″, Angola registou 40%…
Leia maisAjudemos o “rei” a vencer (saibamos viver sem comer)
O emprego é o maior desafio para Angola, Moçambique e outros oito países do sul de África, segundo um estudo da União Africana (UA) e da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre políticas de crescimento no continente. O relatório “Dinâmicas do Desenvolvimento em África – Crescimento, Emprego e Desigualdade 2018” estima que 16,5 milhões de pessoas em Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Maláui, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabué não têm trabalho, segundo dados referentes ao período de 2015 a 2030. O universo deste conjunto de dez…
Leia maisRegisto Criminal e a
infracção do menor
O código penal vigente em Angola é o mesmo desde 1886. Diversas alterações foram feitas ao longo dos anos mediante decretos e leis. A Comissão da Reforma da Justiça e do Direito, chefiada por Raul Araújo, juiz conselheiro do Tribunal Constitucional, elaborou uma proposta de código penal que visa substituir o código colonial, proposta que o Executivo remeteu ao Parlamento para discussão e aprovação. Por Sedrick de Carvalho Numa das últimas sessões do ano legislativo 2017-2018, foram discutidos 44 artigos da proposta, num total de 440. Mas o debate ficou…
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