OGE? Apenas “funções básicas”

O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016 vai entrar em discussão na Assembleia Nacional ainda este mês e, segundo o ministro das Finanças, vai cumprir as “funções básicas” e tentar promover a retoma económica no país. A ngola atravessa actualmente uma forte crise financeira e económica, com reflexos também ao nível cambial, devido à queda para metade das receitas com a exportação de petróleo, tendo em conta a quebra na cotação internacional do barril de crude. A isso acresce a incompetência do governo em, durante 40 anos, não criar…

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Quase fechado concurso
de produção petrolífera

A estatal Sonangol prevê concluir até Novembro o processo de licitação de dez blocos de produção de petróleo no ‘onshore’ angolano, concurso para o qual as empresas portuguesas Galp Energia e Partex foram pré-qualificadas. E m causa estão blocos para exploração de petróleo nas bacias terrestres dos rios Kwanza (sete) e Congo (três) que, segundo a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), podem representar mais de metade das reservas conhecidas de Angola, ou seja, pelo menos sete mil milhões de barris. A data limite para apresentação das propostas de…

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Crédito atinge máximos

O crédito concedido pelos bancos angolanos atingiu em Agosto o valor mais alto do ano, cerca de 22 mil milhões de euros, com o comércio por grosso e retalho a liderar por sectores de actividade. S egundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA), trata-se de um aumento de meio ponto percentual face a Julho, num ano marcado por várias oscilações no total de crédito concedido. Esse total atingiu em Agosto o máximo de ano, cifrando-se em 3,335 biliões de kwanzas (21,9 mil milhões de euros), de acordo com um…

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Produzimos petróleo e importamos combustíveis

Angola gasta mais de cinco milhões de euros por dia na importação de combustíveis, devido à reduzida capacidade de refinação do país, que é – apenas – o segundo maior produtor de crude da África subsaariana. A conclusão resulta do mais recente relatório mensal sobre o sector do Petróleo e Gás do país e que indicam que Angola importou em Julho mais de 189 milhões de dólares em derivados do petróleo. Em todo o mês foram importados cerca de 278,91 mil toneladas de produtos refinados, sobretudo gasóleo (75%) e gasolina…

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Lixo, com certeza!

A Fitch reviu em baixa a notação financeira de Angola de ‘BB-‘ para ‘B+’. A forte queda nos preços do petróleo levou a agência de notação a descer o “rating” de Angola. para “B+”. E sta notação traduz os efeitos que a baixa cotação do petróleo tem na economia. A resposta do Governo aos efeitos negativos da crise petrolífera impediu uma revisão mais acentuada. A dependência de Angola dos hidrocarbonetos deixa o país exposto à forte queda nos preços do petróleo, o que resultou na subida da dívida pública, queda…

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Exportações? Quebra de 30%

O encaixe com as exportações angolanas, quase exclusivamente petróleo, caiu cerca de 30% no segundo trimestre de 2015, para 7,3 mil milhões de euros, mantendo-se a balança comercial do país em terreno positivo. S egundo o mais recente relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola relativo ao comércio externo do segundo trimestre do ano, a balança comercial angolana registou um saldo positivo superior a 735.548 milhões de kwanzas. Trata-se de uma quebra homóloga de 29,3%, comparando com o mesmo período de 2014, mas uma forte subida (209%) face…

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BNA quer dar a volta à crise e pagar ao exterior em kwanzas

O Banco Nacional de Angola (BNA) pretende negociar pagamentos ao exterior em moeda nacional (kwanza), tentando assim reduzir a pressão sobre o sistema bancário face à actual crise cambial do país. A informação foi transmitida hoje pelo governador do BNA, José Pedro de Morais Júnior, ao discursar, em Luanda, na apresentação da 10.ª edição do estudo “Banca em Análise”, desenvolvido pela consultora Deloitte. “O BNA continua a buscar fontes adicionais de liquidez externa, nomeadamente através de acordos de intercâmbio de moeda, na base dos quais saldos de operações comerciais e…

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De crise em crise até…

O negócio imobiliário foi nos últimos anos a principal fonte de rendimento em Angola para a classe média/alta, depois do petróleo e dos diamantes. Mas a crise… M as a crise do “ouro negro”, que está a devassar o país nos últimos tempos, está a ter impactos reais nas vendas e arrendamentos de imóveis. E está também a destruir emprego na construção civil, afectando milhares de trabalhadores, nacionais e estrangeiros. O jornal português Expresso conta, numa reportagem do seu correspondente em Luanda, que “tudo estava assente num carrossel de betão…

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Ao gosto do patrão

O gabinete de estudos económicos e financeiros do português BPI considera que Angola tem sido rápida a reagir à crise petrolífera, mas avisa que “o impacto negativo é inevitável”, nomeadamente nas receitas e no crescimento económico. “A economia angolana encontra-se naturalmente a lidar com as consequências da queda dos preços do petróleo que se arrasta há cerca de um ano; o impacto negativo é inevitável, mas tem-se verificado um ajustamento rápido das políticas económicas ao novo contexto”, lê-se no documento enviado aos investidores. Na análise económica de 22 páginas, os…

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Director da Total acena com o fim do petróleo

O director da maior petrolífera estrangeira em Angola, a Total, vai solicitar uma reunião ao Governo para avisar que, se os custos de investimento não descerem significativamente, o país arrisca-se a ficar sem indústria do petróleo. “S e não houver uma significativa redução dos custos, tudo vai parar”, disse o director-geral da Total em Angola, Jean-Michel Lavergne, em declarações à agência financeira Bloomberg, nas quais explicou que caso as condições não melhorem, a indústria petrolífera angolana “vai desaparecer”, partindo do princípio que o preço do barril de petróleo se mantém…

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