A justiça deve ser vista num país de direito e democrático, que, infelizmente, Angola dirigida pelo MPLA, ainda não é, como um órgão de soberania, independente, credível, imparcial e democrático. Os angolanos estão longe de visualizar estes patamares, por em 1975, não ter nascido um ente jurídico republicano, mas uma Partidocracia Popular de Angola (regime de partido único), liderado, “ab initium”, por António Agostinho Neto, convertido em ditador insensível (pese a propaganda), que concentrou todos poderes e violou, deliberadamente, os direitos fundamentais e políticos dos cidadãos, ao liderar a prisão…
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Neto, o pai (in vitro) da Angolanidade
O primeiro colóquio do ciclo “O que é ser angolano/angolana? Mentalidade e aparência” realiza-se, hoje, no Memorial António Agostinho Neto (MAAN), em Luanda, com a finalidade de reunir contributos de reflexão para resolver as tensões e contradições referentes às memórias colectivas marcantes da história de Angola. O colóquio, uma iniciativa do Centro de Estudos para a Boa Governação (UFOLO), vai desenvolver uma série de ciclo de debates nacionais sobre “O que é ser angolano/angolana? Mentalidade e aparências”, com o objectivo de repensar o conceito de angolanidade em toda a sua…
Leia maisEquipa de João Melo lidera grupo de combate à cólera
Diz a Angop que o Ministério da Comunicação Social “vai coordenar a acção da criação de um núcleo, de aproximadamente 150 activistas, que vão efectuar visitas casa a casa, para sensibilizar as famílias residentes nos arredores da lagoa da Kilunda, no âmbito do programa de prevenção e combate à cólera”. Por Orlando Castro OMinistério dirigido por João Melo tem muito pouco para fazer na sua área? Parece que sim. Um dia destes vamos ver o Ministério da Saúde “a coordenar a acção da criação de um núcleo” para tratar da…
Leia maisViva as FAPLA, abaixo as FAA
– Viva a República Popular!
Enquanto candidato antecipadamente eleito, João Lourenço deslocou-se à província do Bié. Perante milhares de pessoas referiu-se ao passado histórico desta província fortemente atingida no período de guerra civil, considerando que a mesma “deveria passar para a história como a cidade do perdão”. Perdão? Vejamos. Perdão que o regime de João Lourenço confunde com submissão. Sim. João Lourenço não chegou agora a Angola ou ao MPLA. Embora agora acuse os que estiveram dentro do galinheiro a roubar os ovos de ouro, ele esteve muitas vezes à porta a garantir a segurança…
Leia maisO que o MPLA quer é “jornalismo” servil
Um jornalismo mais sério, baseado no patriotismo, na ética e na deontológica profissional, é o que o ministério da Comunicação Social pretende para Angola. A tese (adaptada do tempo de partido único) é do secretário de Estado do sector, Celso Malavoloneke. Por Orlando Castro Convenhamos, desde logo, que só a própria existência de um ministério da Comunicação Social é reveladora da enormíssima distância a que estamos das democracias e dos Estados de Direito. Segundo o Artigo 89 alínea c) da Constituição, Angola tem uma “economia de mercado, na base dos…
Leia maisCultivemos a paz contra os assassinos da democracia
O meu texto hoje será desgarrado. Será uma escrita andarilha. Um amontoar de palavras com sentido indefinido, por continuar sem sentido a lógica governativa, nesta cavalgada irracional de uma governação cada vez mais distante dos populares. Por William Tonet Melhor, o único sentido, em 40 anos de poder “monopartidário”; primeiro de PARTIDO ÚNICO e agora de ÚNICO PARTIDO é a fome e o assassinato de inocentes. Por isso, não vou escrever, sobre o menino inocente. Foi, selvaticamente, assassinado. Não vou culpabilizar o militar, que disparou a bala cobarde. Fatídica munição,…
Leia maisRe(i)pública do MPLA
O MPLA e a sua liderança, enquistada nos ensinamentos perenes e nobres dos tempos de partido único (que saudades, não é Presidente Eduardo dos Santos?), engravidada pelas não menos nobres qualidades da ditadura, continua a mostrar que se está nas tintas para a democracia, para os direitos fundamentais dos povos, para o Estado de Direito. E tem razão. Por Orlando Castro A democracia foi, segundo o presidente não eleito nominalmente e no poder há 36 anos, imposta. E para derrotar tudo o que é imposto, dizem que a luta continua…
Leia maisDemocracia formal, ditadura de facto… a bem do regime
O deputado e dirigente da UNITA Eugénio Manuvakola disse hoje, em Luanda, que o “grande adversário dos angolanos” continua a ser “o modelo de partido único”, que o MPLA, no poder em Angola, ainda preserva. E pelo andar do regime, assim deverá acontecer durante as próximas décadas. E ugénio Manuvakola falava durante a conferência sobre “O Direito à Verdade e à Memória Colectiva como Direitos Humanos na Construção do Estado Democrático de Direito” organizada pela Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), que hoje se iniciou em Luanda. “Eu sugiro que…
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