José Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto são mais patriotas que muitos negros “pan-africanistas” radicados na Europa. É hora de questionarmos: o que faz de alguém um verdadeiro patriota africano? No nosso continente, onde as linhas de cor muitas vezes são confundidas com as de identidade, precisamos de repensar noções de pertença e amor à Pátria. Por Malundo Kudiqueba Paca ste é um tema que se impõe, principalmente quando falamos de figuras como Eduardo Agualusa, Orlando Castro e Mia Couto. Estes escritores, embora brancos, são tão africanos quanto qualquer…
Leia maisEtiqueta: Mia Couto
NOVO GOVERNO COM OS MELHORES E COM UMA SÓ LEI
O escritor moçambicano Mia Couto, um dos maiores da Lusofonia, sugere a criação de um Governo “que tenha os melhores” e que “haja uma lei só”, sendo poderosos ou não, após as eleições gerais de quarta-feira em Moçambique. ia Couto, em declarações à Lusa, em Maputo, à margem do lançamento do livro “A Cegueira do Rio”, afirmou: “Espero que ganhe Moçambique, no sentido de termos um Moçambique que tenha uma lei só, que não tenha uma lei dos poderosos e uma lei para os que não têm poder, isso é…
Leia maisREPARAÇÕES SIM, SE FOREM ATRIBUÍDAS SEM CULPAS
O escritor moçambicano e um dos maiores da Lusofonia, Mia Couto, defendeu, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”. ia Couto afirma: “O que a gente quer da história é exactamente que não se apague aquilo que é a verdade histórica, mas que ela não seja o fundamento para qualquer sentimento de culpabilização. Não tem que haver culpa das gerações de hoje sobre coisas que foram feitas num…
Leia maisPRIMEIROS NO SACRIFÍCIO E ÚLTIMOS NOS BENEFÍCIOS
O escritor moçambicano Mia Couto aponta a necessidade a revisão das leis e do processo eleitoral como a “grande lição” das eleições autárquicas de 11 de Outubro em Moçambique, cujos resultados continuam a ser fortemente contestados pela oposição. ia Couto, que na terça-feira à noite apresentou em Maputo o “Compêndio para Desenterrar Nuvens”, novo livro de contos do escritor moçambicano, Prémio Camões de 2013 afirmou: “Eu não quero meter-me no assunto das eleições, porque é um assunto que foi muito partidarizado. Acho que o grande passo a dar agora é…
Leia maisREINO DE DEUS NÃO INTERESSA AOS MILIONÁRIOS
A Economia de Francisco tem como princípios a crença na ecologia, desenvolvimento e educação integral, alternativas anticapitalistas, bens comuns, comunidades como saída e solidariedade. Angola (o 11º país de África com mais milionários) possui 2.400 milionários e quatro multimilionários, 75% dos quais estão em Luanda. O grupo dos mais ricos é composto por África do Sul, Egipto, Nigéria, Quénia e Marrocos, juntos representam 56% dos indivíduos de alto património líquido de África e mais de 90% dos multimilionários do continente. Segundo Mia Couto, “os novos ricos angolanos são nacionais só…
Leia maisOBRIGADO MIA E AGUALUSA
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e o G7+, grupo de Estados frágeis, anunciaram hoje que vão reforçar a cooperação no domínio da saúde pública para acelerar a vacinação contra a Covid-19 nos seus Estados-membros. Mia Couto e José Eduardo Agualusa (e, a reboque, António Guterres), fizeram mais pela causa do que a própria CPLP. Obrigado. No final de uma reunião entre representantes das duas organizações, na sede da organização lusófona, em Lisboa, o secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, referiu que foram apresentadas diversas propostas de cooperação “no…
Leia maisUM NOVO APARTHEID
O escritor moçambicano Mia Couto classificou hoje como “um novo apartheid” o fecho de fronteiras à África Austral imposto por vários países, após a descoberta da variante Ómicron do vírus da Covid-19. “Estes países que foram bloqueados, uma espécie de novo ‘apartheid’, viam a possibilidade de neste fim de ano, principalmente naquilo que é a indústria turística, terem algum outro alento, mas não vai suceder”, lamentou, numa alusão ao regime de segregação racial que durante décadas vigorou na África do Sul. Mia Couto falava ao lado de outro escritor, José…
Leia maisDeter e matar jornalistas
para assassinar a verdade
Organizações de defesa dos direitos humanos e jornalistas apelaram hoje à libertação imediata e incondicional do jornalista moçambicano Amade Abubacar, da rádio comunitária Nacedje e colaborador do portal Zitamar News, preso preventivamente desde 5 de Janeiro. Em comunicado conjunto, as 38 organizações – entre as quais Amnistia Internacional, Organização Mundial contra a Tortura, Instituto de Liberdade de Expressão e Comité de Protecção de Jornalistas – consideraram que a detenção de Amade “faz parte de um padrão de repressão de jornalistas na província de Cabo Delgado”, no norte de Moçambique. “A…
Leia maisLá como cá, cá como lá
– As balas andam por aí
O jornalista moçambicano Ericino de Salema foi hoje encontrado gravemente ferido no distrito de Marracuene, a oito quilómetros do centro de Maputo, onde fora raptado por desconhecidos, noticiou o canal privado STV. Lá como cá, quem se atreve a pensar fora da “educação patriótica” sujeita-se a chocar com a morte. Por Orlando Castro Em 2016, o politólogo e comentador do programa “Pontos de Vista”, José Macuane, foi baleado nas pernas por desconhecidos e abandonado numa estrada à saída de Maputo, depois de ter sido levado de carro perto da sua…
Leia mais“A Espada e a Azagaia”
O escritor moçambicano Mia Couto lançou hoje em Maputo o segundo volume da trilogia dedicada ao reinado de Gungunhana, uma história que retrata a paixão entre um sargento português e uma jovem nativa durante a resistência à ocupação colonial. “É um livro que lembra com saudade o nome de Gungunhana”, disse à imprensa Mia Couto, à margem do lançamento da obra, intitulada “A Espada e a Azagaia”, acrescentando que se trata de mais um contributo para a dignificação da história de Moçambique. Recuando aos últimos dias do antigo Estado de…
Leia mais