Irene fala de massacre?

Irene Neto, filha do primeiro presidente angolano, Agostinho Neto, e mulher do empresário Carlos São Vicente, afirma-se vítima de um “massacre judicial e mediático” e apelou à libertação do marido, que disse estar “preso injustamente”. Será que, como habitualmente, vai acusar o Folha 8 e fazer queixa à ERCA? Em comunicado, a médica, também membro do Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 45 anos) lamenta a falta de solidariedade dos camaradas de partido, sobretudo – calculamos – daqueles que ajudaram o seu pai…

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Há acontecimentos que o tempo não resolve

A ideia dos vencedores no 27 de Maio de 1977 (invocando uma ideologia que apresentavam como libertadora) de que fariam esquecer com o tempo o que se passou, não funcionou. O erro foi gigantesco. Por Domingos Lopes (*) Não se pode construir o futuro colocando pedras no passado tentando enterrar a História sem que os enterrados e os seus familiares saibam onde estão os seus entes desaparecidos. O Esquerda.net republica este texto de Domingos Lopes escrito para o dossier sobre o 27 de Maio de 1977 há 3 anos. As…

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Reflexão de um sobrevivente

Quarenta e três anos passaram, desde aquele triste, fatídico, célebre e histórico dia 27 de Maio de 1977. Como sempre, cumpre-me o dever sagrado, enquanto sobrevivente de render profunda homenagem a todos angolanos que foram friamente assassinados das mais variadas formas, fundamentalmente, os companheiros que comigo estiveram no INFERNO da Kalunda – Moxico, pela ala que dirigiu e executou o plano macabro que já havia sido previamente idealizado antes de aderir a luta de Libertação Nacional, com a intenção (dolosa) de realizar uma agenda previamente concebida, utilizando como escudo a…

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Traidores & traição
aprovam clemência

O homem (inclui, jovens e mulheres) ao longo da vida tem momentos positivos e negativos, que a memória não pode esquecer e se recusa a apagar, sem o devido e competente julgamento. O 27 de Maio de 1977, para uma grande maioria de autóctones angolanos de todas as matizes deixou marcas indeléveis difíceis de serem apagadas, rasgadas, minimizadas ou traídas, sem uma séria e honesta discussão entre as partes. Por William Tonet O 27 de Maio de 1977, não foi um conflito armado. Incluí-lo neste capítulo é, no mínimo, falsidade…

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Certidões de óbito aliviam
mas não calam o massacre

O presidente da Fundação 27 de Maio congratulou-se com a aprovação da proposta de lei sobre a emissão de certidões de óbito para vítimas dos conflitos em Angola, dizendo que trará “alívio” para os familiares. O principal genocida de Angola, Agostinho Neto, continua a ser considerado pelo Governo (MPLA) como herói nacional. O Parlamento angolano aprovou, na segunda-feira, na generalidade, a proposta de Lei do Regime Especial de Justificação de Óbitos Ocorridos em Consequência dos Conflitos Políticos, com 188 votos a favor, sete abstenções da CASA-CE e nenhum voto contra.…

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Comunicado dos sobreviventes da tragédia de 27 de Maio de 1977

«Os sobreviventes da sangrenta repressão que se seguiu ao fatídico dia 27 de Maio de 1977, cujas causas estiveram na base de tão cruel massacre, entendem ser urgente esclarecer a opinião pública Nacional e Internacional, o seguinte: A maioria dos sobreviventes do massacre, perfeitamente identificáveis, têm acompanhado com redobrado interesse e atenção as acções que vêm sendo desenvolvidas pelo Executivo angolano, com destaque para o Decreto Presidencial exarado por sua Excelência o Presidente da República, cuja iniciativa aplaudem, atendendo ao facto de terem decorrido cerca de 42 anos desde aquele…

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Vítimas vivas do 27 de Maio contentam-se com pouco

Sobreviventes dos massacres de 27 de Maio de 1977, levados a cabo pelo MPLA sob ordens de Agostinho Neto, consideram “positiva” a disponibilidade manifestada recentemente pelo Governo em passar certidões de óbitos aos familiares das vítimas mortais daquele genocídio, mas defendem que os autores dos massacres apresentem desculpas publicamente e se arrependam do que fizeram. Bem podem esperar sentados. Em conversa com a VOA, o responsável da Fundação 27 de Maio, general Silva Mateus, afirma que o anúncio do Governo constitui um primeiro passo para se tratarem todos os passivos…

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Infame cobardia de quem
se julga dono de Angola!

A conferência de imprensa, em Lisboa, do Presidente João Lourenço, foi hoje interrompida por uma órfã dos massacres, ou genocídio, do 27 de Maio de 1977, que tentava recitar um poema em memória dos pais, vítima da repressão ordenada por Agostinho Neto, presidente do MPLA. Por Orlando Castro (*) O Presidente angolano, João Lourenço, permitiu a intervenção, mas não autorizou que declamasse o poema, considerando, pouco depois, questionado pelos jornalistas, que o caso de 27 de maio de 1977 é “um dossiê delicado” que ainda apresenta “feridas profundas” na sociedade.…

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A luta continua!

O advogado Miguel Francisco, “Michel”, sobrevivente do massacre de 27 de Maio de 1977 levado a cabo pelo MPLA de Agostinho Neto e em que foram mortos muitos milhares de angolanos, disse hoje que o Estado deve admitir que a repressão foi uma “barbaridade” e não apenas “excessos”, como admitiu no fim-de-semana o ministro da Justiça. Em declarações à agência Lusa, em Luanda, o autor do livro “Reflexão: Racismo como cerne da Tragédia do 27 de Maio” referiu que este reconhecimento, por parte do Governo angolano, deveria já ter surgido…

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MPLA acovarda-se porque
a verdade não prescreve!

No final de mais um Maio, um mês diferenciado, dos 12 do ano, não visualizo, pese a mudança nominal de liderança, a esperança e a crença numa política integradora, cidadã e de justiça. A justiça de que a maioria dos angolanos carece, merece e lhe foi prometida, desde que um partido, privatizou, colonizando todas as instituições, e órgãos do Estado, colocando-se mesmo acima destes. Por William Tonet A maioria dos autóctones augura uma “justiça-cidadã”, que torne desnecessária a condenação de alguém, sem que seja julgado, num justo processo legal, alavancado…

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