O governo do MPLA, há 49 anos no Poder, teve, legitimamente, necessidade de se endividar para realizar investimento público para recuperar as infra-estruturas após a guerra em Angola. No entanto, não tenhamos (ao contrário do que se passa nas hostes do MPLA) medo das palavras. Grande parte desse financiamento serviu e continua a servir para financiar o enriquecimento ilícito de uma elite restrita, nomeadamente a formada pelos membros da “etnia” dos seus generais. Por Orlando Castro (*) líder do MPLA, Presidente de Angola e Titular do Poder Executivo, general João…
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NÃO BASTA A EDUCAÇÃO… PATRIÓTICA!
O Presidente João Lourenço empossou hoje os dois novos chefes de Estado-Maior General adjuntos das Forças Armadas Angolanas (FAA), instando-os a colaborarem na reorganização das forças para aumentar a capacidade de defesa do país para uma eventual “situação indesejável”. ntes da cerimónia, João Lourenço, desta vez na sua qualidade de Comandante-em-chefe das FAA, graduou os dois tenentes-generais com a patente de generais. José Maria Marques assume as funções de chefe do Estado-Maior General adjunto das FAA para a Educação Patriótica e Jaime Manuel Pombo Vilinga como chefe do Estado-Maior General…
Leia maisADÃO DE ALMEIDA – O FUTURO PRESIDENTE DE ANGOLA?
Caso Adão de Almeida venha ser o próximo presidente de Angola enfrentará grandes desafios, primeiro por ser civil e os generais angolanos não aceitam receber instruções, orientações e ordens de civis. Por Malundo Kudiqueba e facto, é importante realçar que os nossos generais detêm não apenas o poder militar, mas também interesses económicos significativos. Controlam sectores estratégicos e até empresas estatais e qualquer tentativa de um presidente civil reestruturar a economia transforma-se num processo delicado, susceptível a resistência, pressões e até ameaças contra o próprio presidente da República. Adão de…
Leia maisGENERAIS TÊM SIDO OS MAIORES CARRASCOS DOS POVOS LUNDAS
A actual situação, onde generais têm controlo directo sobre a exploração e receitas geradas pelos diamantes, cria um cenário propenso à corrupção, desigualdade e apropriação indevida de recursos nacionais. Ao colocar essa riqueza nas mãos de uma elite militar, a população em geral é privada dos benefícios que deveriam surgir naturalmente da exploração de recursos naturais. Por Malundo Kudiqueba m nenhum lugar do mundo é aceitável que generais, ou qualquer grupo específico, monopolizem os ganhos provenientes da exploração de recursos naturais. A transparência na gestão dessas receitas é uma norma…
Leia maisANGOLA CONTINUA A SER PROPRIEDADE PRIVADA DO MPLA
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, afirma que Angola é actualmente, a placa giratória da política africana, fruto da sua experiência na resolução de conflitos. De facto. Assim foi logo em 1977 quando, para resolver um suposto conflito interno, Agostinho Neto mandou assassinar muitos milhares de angolanos, ou em 1992 quando o MPLA o massacrou 50 mil cidadãos Ovimbundus e Bakongos… Por Orlando Castro governante fez esta afirmação durante o acto central em alusão ao Dia dos mártires da repreensão…
Leia maisNÃO É BRILHANTE, É BRILHAN…TINA
O procurador-geral da República (do MPLA) angolano, general Hélder Pitta Gróz, reconheceu hoje que o cargo que exerce tem uma “forte componente política” (entenda-se “partidário” do MPLA), mas disse que o facto de receber orientações é um “falso problema”. u seja, “tem forte componente política, porque a decisão da nomeação é do poder político. O Presidente da República, Titular do Poder Executivo, é a pessoa que escolhe, que nomeia e dá posse, agora não estou a ver outra forma de a política interferir a não ser na questão das leis”,…
Leia maisRUSSOS SÓ MATAM MILITARES. UCRANIANOS SÓ MATAM CIVIS…
Permitir que alguém, seja general ou jornalista, defenda a guerra, a ditadura, o genocídio, a escravatura, não é liberdade nem democracia. É conivência com o crime. Quem, seja jornalista ou general, se abstém de condenar o agressor está a condenar o agredido. Por Orlando Castro upostos generais, por meios pessoais ou através dos principais órgãos de comunicação das mais robustas democracias do mundo (casos da Rússia, Bielorrúsia, Eritreia, Coreia do Norte) estão a demonstrar que as, também mais robustas, ditaduras do mundo (casos dos EUA e dos membros da União…
Leia maisERA UMA VEZ UM REINO COR-DE-ROSA
O Ministério Público (MP) angolano pediu esta terça-feira a manutenção das acusações e “condenação máxima” para o major Pedro Lussati e para os restantes 48 co-arguidos por agirem de “má-fé”, de “forma dolosa” e defraudarem o Estado angolano em milhões de dólares. O julgamento do mediático caso Lussati prosseguiu na 3.ª secção do Tribunal da Comarca de Luanda com a apresentação das alegações orais do MP e da defesa, ocasião em que a acusação reafirmou que os arguidos estavam envolvidos num esquema fraudulento na Casa Militar do Presidente da República…
Leia maisO MPLA SEGUNDO O PRÓPRIO MPLA
O coronel angolano Manuel Correia, co-arguido do ‘caso Lussati’, disse em tribunal que entregava mensalmente malas de dinheiro nas residências do general Eusébio de Brito Teixeira (foto), o que este negou. Nada como conhecer, pela boca dos próprios, o verdadeiro MPLA, a tal seita (grupo organizado que tem ideias ou causas em comum) que desgoverna Angola há 47 anos. Segundo Manuel Correia, ex-comandante do Batalhão de Transportes Rodoviários e Desminagem do Cuando-Cubango, adstrito à Casa Militar do Presidente da República de Angola, João Lourenço, igualmente Presidente do MPLA, o montante…
Leia maisPORTUGAL “ENTRA” NO COFRE DE LUSSATI!
O major Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares das mais altas patentes da Casa de Segurança (hoje Casa Militar) do Presidente angolano, general João Lourenço, transferia alegadamente dinheiro para Portugal através de empresas do grupo Irmãos Chaves, segundo a acusação do Ministério Público. O grupo empresarial da Madeira, que opera em Portugal e em Angola em áreas como construção, imobiliário, saúde, agricultura e ‘rent-a-car’, aparece referenciado no processo através da empresa Prime Talatona, em que Pedro Lussati é sócio, juntamente com José António Figueira Chaves, um…
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