FUTURO DE CABINDA NÃO PASSA PELAS ARMAS

Entre a afirmação e a negação das últimas informações que circulam nas redes sociais relativas a alegadas operações militares no território de Cabinda, a minha opinião permanece a mesma e o que se passa é apenas uma repetição «déjà vu» que não beneficia a ninguém excepto os populistas e outros que acreditam que têm o monopólio da violência. Por Osvaldo Franque Buela É verdade que durante anos Cabinda foi e continua de ser um local de conflito e de luta pela independência, pela autonomia, ou pela reconquista da soberania e…

Leia mais

FLEC NÃO É O HAMAS, MAS CABINDA É COMO A PALESTINA

A FLEC não é o Hamas na sua filosofia de luta, mas Cabinda é como a Palestina, um território sob ocupação estrangeira. Faço esta afirmação em resposta às declarações do general angolano Carlos Chivunda, proferidas em Cabinda há dois dias durante as jornadas comemorativas das FAA, tendo como pano de fundo as tensões da guerra entre o Hamas e o exército israelita. Por Osvaldo Franque Buela (*) general exortou as tropas das FAA baseadas em Cabinda a permanecerem vigilantes e a frustrarem quaisquer tentativas da FLEC de desestabilizar o Estado,…

Leia mais

CABINDAS NÃO DEVEM CALAR-SE. FLEC DEVE MANTER CHAMA DA LUTA

Sim, perante a violência política e militar expressa do regime, a falta de vontade e a sua incapacidade de tentar resolver o caso de Cabinda, nós, os cabindas, temos apenas um dever, o de não ceder à nossa obrigação moral de nos defendermos. Defender o nosso território contra a ocupação angolana do MPLA. Por Osvaldo Franque Buela (*) ste dever para nós não é de calar as nossas bocas, nem de largar as nossas canetas e nem deixar de lutar por todos os meios pacíficos como militares como fazem os…

Leia mais

FLEC REITERA ACUSAÇÕES A PORTUGAL

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) acusou hoje – com toda a razão – o Governo português de “apoiar militarmente a agressão angolana em Cabinda”, pedindo ao Parlamento Europeu para “denunciar a ambiguidade” de Portugal neste diferendo político-militar. ssim, “face à agressão angolana no território de Cabinda, apoiada pelo Governo português, a FLEC-FAC apela ao Parlamento Europeu e à comunidade internacional para condenar e sancionar Portugal pelo seu apoio militar à agressão angolana em Cabinda”, lê-se no comunicado, em que se acrescenta um alerta aos deputados do…

Leia mais

FLEC-FAC FINGE QUE NÃO APOIA O MPLA

Em comunicado hoje divulgado, Jean Claude Nzita, porta-voz de uma das várias FLEC-FAC, manifesta um claro apoio ao MPLA no caso de Cabinda. Em período eleitoral, o ataque ao líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, revela que esta FLEC está mais interessada na lagosta do exílio dourado do que no pirão de quem sobrevive na colónia do MPLA. Por Orlando Castro “A direcção política da FLEC-FAC lamenta o posicionamento irrealista do líder político angolano Adalberto da Costa Júnior quando no seu anúncio disse que poderia conceder uma autonomia a…

Leia mais

CABINDENSES (AINDA) NÃO DEIXARAM DE LUTAR

A visita de João Lourenço a Cabinda edificou-me e ajudou-me a tirar dúvidas sobre dois aspectos sócio-políticos que muitas vezes semeiam dúvidas nas mentes de todos aqueles que de uma forma ou de outra lutam pela autodeterminação de Cabinda. Por Osvaldo Franque Buela (*) Esta visita mostrou-nos desde a primeira hora que há agora de um lado, um grupo de falsos vencedores que se aproveitam e bem dos feitos e gestos de comunicação do regime e do outro lado, uma população, unida em torno de seu ideal de liberdade, soberania,…

Leia mais

FLEC, ONU, UE, PORTUGAL E O PAI NATAL

A Frente para a Libertação do Enclave (às vezes falam de Estado) de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) apelou ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e à União Europeia para intensificarem esforços no apoio à autodeterminação e independência do território. O apelo foi feito num comunicado em que a FLEC-FAC (uma das várias existentes) exorta a comunidade internacional a “assumir suas responsabilidades na descolonização da última colónia em África”, e acusa Portugal de ser “responsável pela ocupação de Cabinda por Angola”. “Angola não poderia ter invadido Cabinda militarmente sem…

Leia mais

ANGOLA (RE)CONHECE “GUERRA” EM CABINDA

Escreve a VOA que o Governo de Angola admitiu pela primeira vez publicamente a existência de acções militares em Cabinda e reconheceu que a segurança na fronteira com a República do Congo “inspira muitos cuidados”. As afirmações foram feitas numa altura que a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) – organização de guerrilha que actua na região e que reivindica a independência de Cabinda-, apelou ao boicote das eleições. O Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse, no sábado, 19, existir na fronteira entre Angola e…

Leia mais

AUTONOMIA NEGOCIADA OU DECRETADA PARA CABINDA?

No dia 4 de Fevereiro deste ano, o jornalista Gustavo Costa, publicou no jornal Expresso um artigo com o título “Primeira região autónoma de Angola (Cabinda)” que estaria na mira dos fundos de investimento do Qatar. Sem demora as primeiras reacções contra esse tipo de autonomia não tardaram, por parte de alguns activistas políticos de Cabinda. Por Osvaldo Franque Buela (*) Hoje cabe-me dizer que as mentiras do regime e do seu incompetente Presidente João Lourenço não são coisas a serem demonstradas, sobretudo neste período eleitoral, mas a questão que…

Leia mais

SE NEM OS CABINDAS SE ENTENDEM…

A inconsistente hipocrisia e o difícil posicionamento dos Cabindas na cena política angolana e internacional são os males que nos impedem de sair do atoleiro político que herdámos dos pais fundadores de movimentos de luta pela libertação do nosso território, males que temos sustentado e que corremos o risco de, se já não é o caso, passar para a geração mais jovem. Por Osvaldo Franque Buela (*) Não consigo entender que num momento em que estamos a aproximar-nos inexoravelmente das eleições de todas as apostas, eleições cujos perigos já estão…

Leia mais