A inflação em Angola pode chegar aos 14% ainda este ano, segundo a análise dos técnicos do gabinete de estudos económicos do BPI, numa nota enviada aos investidores no seguimento de uma visita ao país, realizada este mês. “D e acordo com as nossas estimativas, a taxa de inflação pode acelerar nos próximos meses, devido aos efeitos relacionados com a desvalorização da taxa de câmbio, bem como devido à introdução de um novo imposto sobre o consumo, com as previsões a admitirem a possibilidade de que a taxa de inflação…
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Quem será o próximo?
Nos últimos anos alguns ditadores (ainda há muitos por aí) começaram a cair ou a ser… suicidados. O mundo dito (nem sempre é verdade, mas…) democrático começou imediatamente a gerar outros e a aguentar alguns que ainda não passaram de bestiais a bestas. Por Orlando Castro N o caso de Angola, José Eduardo dos Santos (no poder há 36 anos sem ter sido nominalmente eleito) necessita de rever com urgência os seus ideais, princípios e práticas, apesar de estarem ainda de acordo com o barómetro internacional dos ditadores bons. De…
Leia maisSantander empresta 500 milhões
O Governo angolano vai contratar um novo financiamento internacional, de 500 milhões de dólares (465 milhões de euros), desta vez ao banco de origem espanhola Santander. A informação consta de um despacho presidencial de 9 de Novembro, em que o Presidente José Eduardo dos Santos aprova o acordo-quadro de financiamento para a concessão de uma linha de crédito, a celebrar entre a República de Angola e o Banco Santander. Como outros empréstimos anteriores, esta linha visa diversificar as fontes de financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE). Este empréstimo surge…
Leia maisCrescer? Talvez em 2017
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola só vai recuperar dos efeitos da queda do petróleo daqui a dois anos, e mesmo assim aponta riscos a esta previsão, nomeadamente uma nova descida nos preços. “A perspectiva é para uma recuperação que vai começar em 2017, mas há riscos negativos, incluindo uma descida mais acentuada nos preços do petróleo”, considerou Ricardo Velloso, que liderou a missão do FMI a Angola quando, em Agosto deste ano, o país foi avaliado ao abrigo do artigo IV, uma análise anual à economia de…
Leia maisAsfixia petrolífera
Analistas consideram que Angola precisa de aumentar o peso da parte da economia que não depende do petróleo, para não ficar vulnerável às variações de preço, quando, actualmente, vale cerca de 50% do PIB e garante um fluxo directo de receitas. Aprodução de petróleo foi multiplicada por dez na última década e Angola consegue hoje bombear quase 1,8 milhões de barris por dia, o que garante uma receita fiscal que, no ano passado, representou mais ou menos três quartos do total. O petróleo é, simultaneamente, uma enorme vantagem para o…
Leia maisCrédito aumenta 7%
O crédito concedido pelos bancos angolanos já aumentou mais de 7% desde o início do ano, tendo renovado em Setembro máximos de 2015, fixando-se em cerca de 23,1 mil milhões de euros. S egundo relatórios mensais, sobre a actividade, do Banco Nacional de Angola (BNA), trata-se ainda de um aumento superior a 3% face ao mês anterior, de Agosto, num ano marcado por várias oscilações no total de crédito concedido. Esse total atingiu em Setembro o máximo de ano, cifrando-se em 3,335 biliões de kwanzas (22,3 mil milhões de euros),…
Leia maisReceber mais, gastar menos
O Estado angolano registou mais receitas do que despesas no mês de Agosto, contrariando ligeiramente uma tendência de vários meses, mantendo-se assim a forte contenção financeira devido à quebra da cotação do petróleo no mercado internacional. O s dados constam do relatório de execução orçamental do Ministério das Finanças, indicando que entre receitas totais correntes e de capital (empréstimos contraídos) entraram nos cofres públicos, em Agosto, 210 mil milhões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros). Trata-se de uma quebra de 54% face às receitas obtidas pelo Estado no mesmo…
Leia maisReservas travam e caem
As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) angolanas desceram em Setembro para o valor mais baixo do ano, fixando-se em 23.768 milhões de dólares, caindo mais de 3%face a agosto. S egundo dados mensais do Banco Nacional de Angola (BNA), depois de quedas consecutivas, estas reservas tinham subido de Julho para Agosto, mas voltam às quebras, para mínimos de vários anos, em Setembro. Entre Janeiro e Setembro, Angola viu estas reservas, necessárias para garantir nomeadamente as importações nacionais de matéria-prima ou de alimentos, reduzirem-se em 11,5%, fruto da crise da cotação internacional…
Leia maisMais economia precisa-se
O analista da Standard & Poor’s que segue Angola considera que o maior desafio do país é construir uma economia que seja mais diversificada e menos dependente das receitas do petróleo. É quase, dir-se-ia, a descoberta do ovo de Colombo. E m entrevista à Lusa a propósito da celebração dos 40 anos de independência de Angola, Gardner Rusike afirma que “o maior desafio do país é diversificar a economia e reduzir o peso do petróleo, o que baixaria a vulnerabilidade aos choques externos”. Para Rusike, as crises de 2008 e…
Leia maisEstamos a crescer para… baixo
A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu hoje em baixa a previsão de crescimento da economia de Angola para 2,7% este ano, prevendo uma recuperação de 4,3% em 2016 e uma expansão média de 6,3% até 2019. “D ado o continuado ambiente de preços do petróleo baixos, prevemos um crescimento de 2,7% em 2015, reflectindo uma despesa pública mais baixa que a esperada, e um declínio ainda maior nos preços do petróleo este ano, de cerca de 46%, e ainda constrangimentos técnicos na produção local”, escrevem os analistas da unidade de…
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