A província do Exclave de Cabinda, situada ao norte de Angola, tem enfrentado uma situação política e social complexa, marcada por um histórico de luta pela autonomia e um cenário de conflitos armados. Por Eugénio Costa Almeida (*) / CEDESA falta de autonomia política e administrativa, juntamente com a crise político-militar que envolve os movimentos separatistas, como a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e o braço armado FLEC-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC)[1], tem sido um desafio significativo para a população local. Recentemente, a FLEC-FAC tendo por base…
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EMPREGADO DO POVO DONO DE MANSÕES
Há um curto vídeo a circular nas redes sociais. Nele, o jornalista português Mário Crespo, em declarações à CNN Portugal, afirma que o Presidente angolano tem uma magnífica mansão nos arredores de Washington D.C. Para começo de conversa: A inveja é um sentimento feio e mesquinho. Não consinto que Mário Crespo fale de qualquer maneira do mais zeloso empregado de mais de trinta milhões de angolanos movido por inveja. Por Jorge Eurico s empregados não têm apenas deveres. Têm direitos também. Entre eles, o de juntar fazenda. Um pé-de-meia. Um…
Leia maisO ACORDO DE PAZ (WASHINGTON ACCORD) ENTRE RDC E RUANDA (27.06.2025)
Washington DC, a bonita e palpitante capital dos EUA que conheci há uns (larguinhos) anos, assistiu, ontem, 27 de Junho do Ano da Graça de 2025, à sessão solene da assinatura da projecto de um Acordo de Paz, proposto por Donald Trump – consegue estar em todas –, e acompanhado pelo Qatar e apela União Africana (UA), entre a República Democrática do Congo (RDC), representada pela sua Ministra das Relações Exteriores (MIREX) Thérèse Kayikwamba Wagner, e o Ruanda, representada pelo seu MIREX, Olivier Nduhungireh, sob o testemunho atento e “enternecido”…
Leia maisCABINDA ENTRE A UNITA E O PRA-JA
Da forma como o actual contexto político se apresenta no espaço territorial, é perfeitamente plausível que Cabinda se torne palco de intensa disputa eleitoral entre a UNITA e o partido político de Abel Chivukuvuku nas próximas eleições angolanas, à excepção do MPLA que, pela sua má governação e insensibilidade face aos problemas cruciais do território, nunca mais faria parte do plano de voto da população local. Por Osvaldo Franque Buela (*) batalha eleitoral pelo voto da população de cabinda já está em curso e será interessante, sobretudo porque Abel Chivukuvuku…
Leia mais2027, QUE PAPEL PODE CHIVUKUVUKU DESEMPENHAR COM OU SEM O MPLA?
Para dar o mote e responder a esta importante questão, começarei por esclarecer um pouco o percurso político deste actor político, por vezes tratado como um traidor à UNITA, mas também como um iniciador daquilo a que chamamos em política, um vector da terceira via. Por Osvaldo Franque Buela (*) carreira política de Abel Chivukuvuku a partir da CASA-CE e até Ao projecto PRA-JA é marcada por momentos de destaque, cisões e persistência mas acima de tudo a determinação de um homem em constante evolução, tendo em conta o seu…
Leia maisEM MEMÓRIA DO PAI DA RESISTÊNCIA E DA NAÇÃO CABINDESA
Nzita Henriques Tiago. Neste mês em que comemoramos a sua partida, lembrei-me novamente do que nos disse, do que nos acontecerá quando não existir mais, de como seremos insultados, difamados e acusados de tudo e qualquer coisa pelos nossos próprios irmãos e, francamente, não passa uma única semana sem que os seus fiéis sejam alvo dessas abominações. Por Osvaldo Franque Buela (*) lertou-nos que nunca devemos subestimar o papel dos serviços de informação estrangeiros na nossa luta, especialmente os serviços angolanos, porque uma das estratégias mais antigas para enfraquecer um…
Leia maisANGOLA: A MORTE TRÁGICA DE VIRIATO DA CRUZ, PAI DO MPLA
Nesta pequena esquina do tempo é meu desejo que os relógios façam uma pequena paragem no seu eterno movimento rumo a um futuro ainda incerto e eu possa reflectir com cada leitor, sem pressas, o que foi a gesta das lutas libertárias pró-independentistas em Angola de modo a perceber-se quanto os estudos neste domínio do conhecimento têm andado todos estes anos carecidos de trabalhos sérios. Por Carlos Pacheco (*) e facto, os saberes relacionados com a História contemporânea de Angola, de 1950 para cá, têm sido objecto de toda uma…
Leia maisDIÁLOGO, PAZ E ESPERANÇA? PARA JOÃO LOURENÇO… NÃO!
O destino que se impõe a um povo acaba sempre por vingar-se, pois ao fugir do diálogo, ao matar a esperança dos povos, ao minar a resolução pacífica do conflito em Cabinda, João Lourenço e o MPLA afirmam saber para onde vão, mas todos os angolanos vêem que o país não vai a lado nenhum, mas sobretudo à deriva. Por Osvaldo Franque Buela (*) om João Lourenço e no início do seu consulado, todos nós acreditávamos que finalmente um grande destino aguardava Angola… mas rapidamente percebemos que este destino nem…
Leia maisPEQUENO PRESIDENTE OU GRANDE COLONIZADOR?
São os factos que determinam o homem e para responder a esta pergunta, mas não há dificuldade em reconhecer na personalidade do nosso presidente, as características que o fazem, cada vez mais, assemelhar-se a um pequeno, patético presidente, a um desprezível ditador e colonizador dos seus povos, tanto de Angola como de Cabinda, e só por isso, nunca será grande, e nunca será lembrado como um grande, mesmo depois da sua liderança à frente da União Africana. Por Osvaldo Franque Buela (*) randes estadistas dignos desse nome são visíveis, porque…
Leia maisA CEGUEIRA DO PODER E O GRITO DA DIÁSPORA
Por mais que se tente disfarçar, a verdade sempre encontra um modo de atravessar fronteiras. E foi isso que aconteceu: a dor e a indignação dos angolanos na diáspora atravessaram oceanos e hoje bateram, em forma de carta aberta, à porta do Presidente da República, João Lourenço. Assinada por cidadãos da sociedade civil, movimentos juvenis, acadêmicos, profissionais da educação, saúde e cultura, essa carta não é um simples pedido – é um grito de socorro. Um clamor colectivo contra práticas discriminatórias e atentatórias à dignidade humana, perpetradas por figuras que…
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