Um jornal americano pediu-me um texto sobre a aprovação da Comissão Instaladora do PRA-JA Servir Angola, dissertando, também, quanto às prováveis implicações políticas no seio da oposição, depois da inesperada nomeação, pelo Presidente da República, João Lourenço do “amigo” Abel Chivukuvuku, coordenador adjunto da FPU (Frente Patriótica Unida) como conselheiro da República. Considerei-me impedido. Por William Tonet missão de um jornalista é o de relatar e reportar os factos, escrutináveis de entes políticos e, nestes casos, até em termos de solidariedade, para com colegas e órgãos de comunicação, abrir o…
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NEM A VERDADE, NEM A MEMÓRIA, PRESCREVEM
Há 12 anos, ainda longe de integrar a equipa do Folha 8, publiquei um texto a que chamei “Carta Aberta a William Tonet”. Hoje, a propósito do genocídio de 27 de Maio de 1977, do qual ele foi uma vítima, lembrei-me de repescar o que então escrevi. Por Orlando Castro is, na íntegra, o referido texto: «Meu caro Tonet. Como sabes, ao mesmo tempo que alguns ditadores (ainda poucos, é certo) começam a cair, o mundo dito (nem sempre é verdade, mas…) democrático começa a gerar outros e a aguentar…
Leia maisDIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA
Neste dia, pelo menos neste dia, falemos do melhor de nós, William Tonet. Como muitos da sua geração — mas mais do que alguns dos seus conterrâneos que andam por aí na ribalta do poder — cresceu como “criança soldado”. Não havia alternativa. O seu pai foi um dos fundadores da 1.ª Região Político-Militar do MPLA. Aos oito anos de idade, com uma perspicácia que manteve ao longo da vida, já dominava as comunicações militares. Foi, aliás, um dos mais novos comandantes militares. Tinha 16 anos de idade. s etapas…
Leia mais“O NOSSO AMIGO WILLIAM TONET”, DISSE JOÃO LOURENÇO
No dia 4 de Dezembro de 2018, João Manuel Gonçalves Lourenço convidou vários elementos, grupos de pressão e organizações da sociedade civil, para um encontro, sem agenda, no Palácio Presidencial, visando medir a pulsação destes. Por Orlando Castro foi positiva? Foi positiva, sim senhor, pese a ausência de um horizonte e comprometimento das partes em relação aos ingentes problemas com que se debate a maioria dos angolanos, desde logo os 20 milhões de pobres. Muitos internautas – mas também individualidades nacionais e estrangeiras – perguntaram-nos na altura da razão da…
Leia mais27 DE MAIO DE 1977 LEVADO A TRIBUNAL EM 2023
A verdade não pode, não deve sucumbir, principalmente, a verdade sobre o 27 de Maio de 1977. Os sobreviventes íntegros, vítimas do genocídio, ou melhor, do maior holocausto africano, comandado por António Agostinho Neto, não se podem demitir da missão histórica de impedir que a mentira prospere com os ventos da infâmia. Por William Tonet dia 16 de Novembro de 2023 passa a ser um (novo) marco importante na minha intensa, apaixonada e atribulada vida pública, como activista dos direitos humanos, jornalista, professor e jurista. Estou, orgulhosamente, em juízo, na…
Leia maisMAGISTRATURA PARTIDOCRATA AO SERVIÇO DOS CARRASCOS
“A não-violência é a maior força à disposição da humanidade. É mais poderosa do que a mais potente arma de destruição concebida pelo engenho humano”. (Gandhi) Por William Tonet instinto da violência, as violências, infelizmente, tem (têm) sido a opção a mão de semear, dos actores ditos revolucionários, substitutos do poder colonial, em todas as relações inter-humanas, desde 1975. Os milhões de autóctones, para desgraça, pese os olhos esbugalhados de alegria ao verem, depois de 500 anos, descer a “heróis do mar nobre povo”, não viram subir, no mesmo mastro,…
Leia maisA ORLA DE ORLANDO QUE NÃO É JESUS
Prefácio de William Tonet, Jornalista e Director do Jornal Folha 8, ao livro “Eu e a UNITA”, de Orlando Castro, que estará nas livrarias em Novembro. livro começa, quando a leitura nos aloja nas nuvens! É uma sublime lufada de ar fresco de e para Angola! Um verdadeiro selo de povoamento, parido nas entranhas da Rua 66, zona alta de Nova Lisboa (Huambo), onde estão enterradas as secundinas do autor, sob o olhar cúmplice do “gavião”* que as não consegue resgatar. 1975, emerge como marco do pico identitário dos ventos…
Leia maisRESPOSTA DE ABEL CHIVUKUVUKU
Este é um texto de (+ ou -) opinião da autoria de Abel Epalanga Chivukuvuku, embora sob o pseudónimo de Víctor Mucazo Sammusuku. O Folha 8 publica-o integralmente e “ipsis verbis”, optando por não o traduzir para português. O Folha 8 optou por não responder porque, de facto, o texto responde a si próprio. «Trata-se do cidadão jornalista e “jurista” WILIAM AFONSO TONET, que se diz ter nascido no município do Bailundo e comuna da Luvemba onde nos anos 1958 terá supostamente nascido, igualmente nasceu em 1957, Abel Chivukuvuku. Todavia,…
Leia maisAS CAUSAS LONGÍQUAS DO FRACCIONISMO
É Maio. 2023. Infelizmente, ainda não consegui, por falta de fundos financeiros, publicar o meu livro, sobre os fraccionismos no MPLA, fomentados pela sua liderança e o maior genocídio cometido por Agostinho Neto, desde a sua ascensão ao leme do partido e da República Popular de Angola. Hoje vou publicar algumas pinceladas da obra. Por William Tonet egundo fontes seguras, em meados do ano de 1962, dois antigos militantes do Partido Comunista português (PCP)[1], o angolano Agostinho Neto e o guineense Vasco Cabral, saem clandestinamente de Portugal com o apoio…
Leia mais19 DE MAIO DE 1991. ALTO KAUANGO
A imprensa nacional e do regime do MPLA, bem como a imprensa internacional (nomeadamente a portuguesa) submissa ao regime do MPLA, continua a ter memória curta e, por isso, esquece aquele que foi o primeiro Acordo de Paz, assinado entre as tropas da UNITA e do Governo, a 19 de Maio de 1991, e pelo jornalista William Tonet que mediou as negociações. Foi no Alto Kauango e antecedeu o Acordo de Bicesse. Por Orlando Castro Acordo do Alto Kauango foi um acordo importante entre angolanos. William Tonet, que estava –…
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