Embora o discurso de hoje de João Lourenço, na Assembleia Nacional, não tenha sido sobre o estado da Nação mas, antes, sobre a Nação do Estado/MPLA, bem como para chinês (entre outros credores) ver, o Presidente da República conseguiu com extrema facilidade, no contexto da opinião pública, atirar os outros partidos (falar de oposição é um manifesto exagero) ao tapete. Não que a UNITA e a CASA-CE não tenham dito algumas verdades que, contudo, foram ofuscadas pelo idolatria de alguma comunicação social (sobretudo estrangeira) em relação a João Lourenço, bem…
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Partido único? Não.
OGE aprovado, siga a orgia
O MPLA (versão mista Eduardo dos Santos/João Lourenço) criticou hoje a UNITA por votar contra o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2018, que o maior partido da oposição diz ter “o mesmíssimo formato dos anteriores”, sem soluções para a “profunda crise social e económica”. Os filhos de jacaré são jacarés. Portanto… As críticas do MPLA, partido no poder só desde… 1975, foram expressas pelo líder do grupo parlamentar, Salomão Xirimbimbi, na sua declaração de voto do OGE 2018, aprovado (como previsto e de acordo com as ordens superiores) em…
Leia maisTodos diferentes? Não.
Todos (bem) iguaizinhos
Já temos as listas! E agora que as temos, podemos ver o quão idênticas elas são. Uns dizem-se ser de esquerda, alguns do centro, outros de centro-esquerda, e ainda outros de centro-direita. Quando perguntamos aos militantes, ainda que do topo, qual o espectro político do seu partido, a maioria nem sabe dizer. E não o sabem porque, na verdade, são partidos sem definição. Por Sedrick de Carvalho Então, podemos partir para outra pergunta: o que acham da forma como o actual presidente da República, José Eduardo dos Santos, introduz os…
Leia maisEspectro da derrota põe
MPLA de dedo no gatilho
O dia 23 de Agosto está próximo. Os especialistas (muitos são portugueses) contratados pelo regime angolano dizem a Eduardo dos Santos e a João Lourenço que a vitória eleitoral não está garantida. O MPLA começa a ficar nervoso e procura soluções radicais. Iremos assistir a uma reedição da estratégia seguida em 2012? Por Norberto Hossi Pouco antes das eleições de 2012, em várias províncias, nomeadamente Benguela e Kwanza Sul, a população começou a debandar para as matas temendo, como diziam, o regresso da guerra. Mas, afinal, quem falava em guerra?…
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