A meio do ano passado, o antigo primeiro-ministro, Marcolino Moco, manifestou-se “desiludido” com o rumo do país na governação de João Lourenço. Em entrevista ao Novo Jornal, criticou a metodologia adoptada para o funcionamento das instituições do Estado e a forma como está a ser levado a cabo o processo de combate à corrupção no país. Sobre o (suposto e fátuo) combate à corrupção, Marcolino Moco considerou que “não passa de uma decepção”, uma vez que o poder político continua a interferir nos tribunais. “Colocar esta questão do combate à…
Leia maisEtiqueta: Marcolino Moço
(Des)iludido para sempre?
Antigo primeiro-ministro, Marcolino Moco manifesta-se “desiludido” com o rumo do país na actual governação de João Lourenço. Em exclusivo ao Novo Jornal, critica a metodologia adoptada para o funcionamento das instituições do Estado e a forma como está a ser levado a cabo o processo de combate à corrupção no país. Por Orlando Castro Sobre o (suposto e fátuo) combate à corrupção, Marcolino Moco considera que “não passa de uma decepção”, uma vez que o poder político continua a interferir nos tribunais. “Colocar esta questão do combate à corrupção no…
Leia maisConseguem os homens do MPLA mudar as verdades?
Mudam-se os tempos… mudam-se as vontades e os interesses. E se calhar até as verdades. O apoio de Marcolino Moco a João Lourenço e as louvaminhas a José Eduardo dos Santos foram, para muitos, um mortífero murro no estômago. Isso mesmo escrevemos aqui no dia 10 de Agosto de 2017. No dia seguinte, publicámos a reacção de Marcolino Moco, que agora reproduzimos, deixando aos leitores a oportunidade de a analisarem. Já lã vão quase dois anos. «N uma dessas manhãs, concentrado sobre as teclas do meu lap top, para escrever…
Leia maisBênção e excomunhão?
Luaty Beirão alerta (como se isso valesse alguma coisa de facto) o Presidente de Angola (não nominalmente eleito e também Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo) que o benefício da dúvida “não é um recurso inesgotável e sem contrapartidas”, exigindo (isto é como quem diz, diria certamente José Eduardo dos Santos) a João Lourenço maior “transparência” nos assuntos do Estado. Numa carta aberta dirigida a João Lourenço, publicada na sua conta no Twitter, Luaty Beirão defende que à “retórica corajosa e inspiradora” lançada pelo chefe de Estado no…
Leia maisRato procura-se para que
a montanha o possa parir
Cada vez são mais os que, embora caladinhos, pensam que as promessas do Presidente João Lourenço não passam de fogo-fátuo. Até mesmo o recuperado (via alto cargo na Sonangol) Marcolino Moco começa a voltar ao seu normal, sendo de recordar que em declarações à revista Jeune Afrique, em Setembro passado, ameaçou abandonar as aulas de (re)educação patriótica caso o Presidente não cumprisse com as suas promessas. Como ainda não cumpriu… Em 2011, Marcolino Moco revelou que o seu partido, o MPLA, o ameaçou de morte. Ou, melhor, que lhe poderia…
Leia maisMarcolino Moco e a política de clemência
O político Marcolino José Carlos Moco é uma das figuras de proa da política angolana e, se considerarmos o palco da mesma como um tabuleiro de xadrez em que se movem peças para atacar o rei adverso, ele faz facilmente figura de “bispo” das peças pretas sacrificado pelo seu “rei” na luta contra um rei das peças “brancas” não identificado, mas suspeito, quiçá um clone do próprio rei das peças pretas. Por William Tonet A alegoria vale o que vale mas reflecte bem o que se passou da sua “démarche”…
Leia maisPrémio de… consolação
O Presidente da República angolano, João Lourenço, justificou hoje a nomeação (escolha, prémio de consolação) dos ex-primeiros-ministros Lopo do Nascimento e Marcolino Moco para administradores da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) por serem uma “referência” no país. A posição foi assumida pelo chefe de Estado no Palácio Presidencial, em Luanda, durante a cerimónia de posse dos ex-políticos como administradores não executivos da Sonangol, liderada desde Novembro por Carlos Saturnino, depois de João Lourenço ter exonerado Isabel dos Santos. Na ocasião, o chefe de Estado classificou ambos como “figuras…
Leia maisDe uma meia surpresa à
já quase inteira certeza
O antigo primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, assumiu-se hoje surpreendido com a “coragem” do novo Presidente da República, João Lourenço, afirmando que as decisões conhecidas visam “criar um mínimo de governabilidade”, num poder “atrelado aos pilares de uma casa de família”. A posição do histórico militante do MPLA, forte crítico da governação de 38 anos do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, surge num artigo divulgado pelo próprio nas redes sociais, a propósito de rumores sobre a sua indicação, por parte de João Lourenço, para Procurador-Geral da República, e as reacções que…
Leia maisMoco ajoelhou e rendeu-se
– Dói muito mas é verdade!
O ex-primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, que vestiu com grande maestria a falsa farda de crítico da liderança de José Eduardo dos Santos, admite que tem mantido conversas com vista a uma aproximação ao cabeça-de-lista do MPLA, João Lourenço, às eleições de quarta-feira, mas sem passar cheques em branco. Alguém acredita? Por Orlando Castro (*) A posição foi assumida hoje, em entrevista exclusiva à agência Lusa, por Marcolino Moco, militante do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975 e pelo qual assumiu o cargo de primeiro-ministro entre 1992 e 1996,…
Leia maisManipulação e sacanice
dos acólitos do regime
Parte das declarações que Marcolino Moco prestou à TV Zimbo, e que a TPA potenciou por todos os meios, colocou-o no epicentro da política angolana. O MPLA pôs os decibéis da propaganda no máximo pelo suposto, mas falso, regresso do filho pródigo ao seu seio, passando-o de besta a bestial. Os angolanos, esses ficaram como um tolo no meio da ponte, temendo que afinal não exista ponte. Por Norberto Hossi “D e tão bem me conhecer, o Folha 8 sabe que eu não faria uma inflexão deste teor. Tratou-se de…
Leia mais