A Camunda News, que produz e apresenta conteúdos informativos e de entretenimento nas redes sociais, foi no dia 1 de Junho de 2022 notificada pelo Governo angolano para, no prazo de 48 horas, apresentar prova da sua existência legal, revelou o seu director-geral, David Boio. Sendo claro que a Camunda News não faz jornalismo, não tem Ficha Técnica, nem Estatuto Editorial, nem Entidade Responsável, afigura-se do ponto de vista da legalidade (princípio basilar de um Estado de Direito) como um órgão pirata. Por Orlando Castro avid Boio disse que a…
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OS MERCKALISTAS: OS NOVOS JORNALISTAS
Este texto é da autoria do Jornalista Pedro Almeida Vieira, director do jornal português «Página Um» (paginaum.pt). Com a devida vénia, o Folha 8 – para além de agradecer e subscrever a reflexão – transcreve-o na íntegra e desafia os jornalistas angolanos a analisá-lo. «Um florescente negócio se tem vindo a desenvolver na imprensa mainstream. É já um novo paradigma onde já não há necessidade de apresentar uma distinção clara entre notícias e anúncios, entre publicidade e informação. Na verdade, os praticantes deste novi-jornalismo – não confundir com o Novo…
Leia maisPARA MAU ELEITOR, MEIA PROMESSA BASTA
Emocionar-se é humano. A emoção é vital, vitalícia e a sua expressão não é necessariamente por mal ou malícia. Acusar alguém de “ser emocionado” pode ser, meu caro emocionado, elogiá-lo. Entretanto, a razão deve iniciar, manter e reiniciar o controlo sobre a emoção, sem excepção, para evitar excessos e consequências negativas. Por Fernando Kawendimba Escritor Ora, o poder de controlo que a razão exerce sobre a emoção não é absoluto. Quem votar, neste ano eleitoral, há-de conferir. Votar ou não votar é uma questão emocional. Os anos eleitorais são ocasiões…
Leia maisTODOS SOMOS (+ OU -) CONSUMIDORES
Os cidadãos imigrantes lusófonos têm, em Portugal, “conflitos diários” com situações básicas de direitos do consumidor, com os serviços de telecomunicações, a água e a electricidade a liderarem as queixas, revelou a representante da DECO na organização de consumidores de língua portuguesa. Estes imigrantes são “vulneráveis, em termos de conhecimento”, pois apresentam “uma literacia sobre direitos dos consumidores, digital e financeira baixíssima”, disse Graça Cabral, a representante da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) na Organização Internacional de Consumidores de Língua Portuguesa (Consumare). A organização é composta por…
Leia maisParem de confundir produtores de informação com Jornalistas
Associações angolanas de jornalistas consideraram hoje que a classe (não afecta à máquina de propaganda do regime do MPLA) está numa situação de “quase mendicidade”, apontando a “falta de união e de solidariedade entre os profissionais, baixos salários e a má gestão dos órgãos” como as principais barreiras. A “preocupante” condição socioeconómica dos jornalistas angolanos foi abordada, em Luanda, durante uma mesa redonda sobre a “Situação Socioeconómica dos Jornalistas Angolanos”. Sara Fialho, jornalista, lamentou no encontro a “falta de solidariedade entre os profissionais”, apontando esta como uma das situações que…
Leia mais“Carnaval” de pólvora… seca
O secretário de Estado (ex-ministro) da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino “Carnaval”, defendeu, em Luanda, a necessidade da preparação adequada dos quadros do sector, para fazer face aos desafios actuais e às transformações políticas, sociais e económicas do país. Nuno Caldas, que falava na abertura do ciclo de formação de fazedores de informação (jornalistas são outra coisa) das delegações da Agência Angola Press (Angop) da Região Norte, apontou a superação técnica e profissional como pilar essencial da cadeia estratégica da comunicação social, que deve ser feita de forma permanente e…
Leia maisJornalismo não é ser equidistante. É ser verdadeiro
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) está preocupado com o tratamento de questões políticas nos órgãos de comunicação social públicos e privados e lamentou os “actos de censura” que se têm registado. O posicionamento consta numa deliberação aprovada no VI Congresso do SJA, na qual o sindicato se manifesta preocupado com “a maneira como alguns órgãos de comunicação social públicos e privados têm estado a posicionar-se perante questões políticas, assumindo-se parte, violando deste modo a deontologia profissional bem como a Constituição, que impõe tratamento igual e imparcial”. O Sindicato deplora…
Leia maisComunicação, informação e… Jornalismo
Deputados angolanos convergiram hoje sobre a importância da comunicação social na consolidação do processo democrático do país, reconhecendo as dificuldades para o exercício da sua actividade, nomeadamente casos de censura. Embora, na sua grande maioria, não saibam a diferença entre informação e jornalismo, lá vão divagando entre a casa do fundo e o fundo da casa. O presidente da Assembleia Nacional angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos, considerou a discussão sobre “O Papel da Comunicação Social na Construção do Estado de Direito Democrático”, solicitada pelo grupo parlamentar da UNITA,…
Leia maisNo jornalismo a verdade não prescreve!
A Assembleia Nacional (do MPLA) agendou, para o dia 22 deste mês, um debate sobre o papel da comunicação social e a consolidação do Estado Democrático de Direito. Embora não seja possível consolidar o que não existe, não custa imaginar que existe e, a partir dessa miragem, debater. O debate foi proposto pela UNITA durante a conferência de líderes parlamentares, tendo o presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, concordado com a discussão do tema, mas – há sempre um “mas” na abertura do MPLA – apelou…
Leia mais“Campeão (não) luta!”
O novo presidente do Conselho de Administração (PCA) das Edições Novembro, Drumond Alcides Jaime Mafuta, nomeado no dia 9 deste mês pelo Presidente da República, João Lourenço, tomou posse numa cerimónia presidida pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem. Também tomaram posse Edson Salek Francisco Pereira, como administrador executivo da Angola Telecom, e Jaime Vitorino Azulay, administrador não executivo da Edições Novembro, igualmente nomeados pelo Chefe de Estado. Manuel Homem considerou o acto como mais um passo no programa de estabilização e melhoria da organização…
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