A História é testemunha de episódios macabros, em que se julgavam pessoas de boas intenções mas que, devido a preocupação medonha de líderes que se sentiam ameaçados diante de quem primasse por uma postura correctiva que desembocasse na mudança, eram presas, e procurando recobrar a justiça cometeram injustiças maiores, o que provou o fracasso da justiça comutativa que, muitas vezes, se confunde com a vingança. Por Marzebólio Lendário O processo judicial de Jesus, por exemplo, é a demonstração infeliz de uma lei sem justiça. Ultimamente tenho verificado analogias entre o…
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E já lá vão 127 anos
Aos 127 anos de serviço, depois de troços amputados durante décadas pela guerra civil, o Caminho de Ferro de Luanda (CFL) serve hoje, anualmente, quase 3,5 milhões de passageiros, mesmo que já não vá à cidade alta. A actual linha liga Luanda à província de Malange, num percurso de 428 quilómetros reabilitado em 2011, após o fim da guerra civil, mas tudo começou em 1881, durante a ocupação colonial por Portugal. Viviam então em Luanda 15.000 pessoas, entre os quais cerca de três mil portugueses. O primeiro troço do comboio,…
Leia mais“Mulheres de Cinza”
O escritor moçambicano Mia Couto lançou em Maputo o romance “Mulheres de Cinza”, o primeiro volume da trilogia “As Areias do Imperador”, e que aborda o império de Gaza e Gungunhana para falar de um país ainda em construção. “O passado é só um pretexto, estou a falar do presente, estamos a inventar um tempo nosso, uma nação, em que todos têm cabimento”, explicou o escritor à margem do lançamento da obra e também do seu novo livro de poemas “Vagas e Lumes”, na fundação que tem o nome do…
Leia maisRequiem pela “Livraria LELLO”
A famosa e histórica livraria Lello, da baixa de Luanda, vendeu ao desbarato os últimos livros que restavam antes de encerrar definitivamente. S egundo os funcionários, o espaço ou edifício, ou parte dele, foi vendido. A livraria acabou. Os funcionários vão para casa. Não sabemos se os funcionários dessa livraria histórica se vão embora com ou sem indemnização. O certo é que, no quadro dos novos hábitos “que estamos com eles”, mais um espaço de cultura cedeu ao poder dos dólares e foi destruído. Nesta imponente empreitada de demolição do…
Leia maisRegime não pensa no país, pensa apenas e só no poder
Ao mesmo tempo que alguns ditadores começam a cair, o mundo dito (nem sempre é verdade, mas…) democrático começa a gerar outros e a aguentar alguns que ainda não passaram de bestiais a bestas. Por Orlando Castro N o caso de Angola, José Eduardo dos Santos (no poder há 36 anos sem nunca ter sido eleito) ainda integra o barómetro internacional dos ditadores bons. Não é que ele se preocupe muito com isso. A fase do mata primeiro e pergunta depois mostra a sua dupla convicção. Por um lado a…
Leia maisSavimbi na História de Angola
Os quadros da UNITA na Alemanha lamentam pela forma como o partido dos camaradas ( MPLA ) em pleno 40° ano da Independência, enquadra a UNITA e o seu líder fundador no lado incorrecto da História de Angola. Por João Kanda Bernardo Embaixador da UNITA na Alemanha É arrepiante em pleno 13° ano desde o calar das armas ainda existir no país políticos que não se conformam com a mudança dos tempos, usando repetidas vezes o factor guerra como exemplo para voltar a terrorizar a consciência dos angolanos e acusando…
Leia maisA Província do Huambo existe ou não?
Nada como visitar o site oficial do Governo Provincial do Huambo para, de uma vez por todas, se ficar a conhecer tudo o que é essencial saber. Assim, cliquemos no Perfil da Província. Resultado? Nenhum. Nem uma linha sobre esta matéria. Compreende-se. É um assunto complexo e em constante mutação. Não é fácil encontrar quem escreva o Perfil. Passemos à História. Resultado? Nenhum. Nem uma linha. Compreende-se. É uma província recente e, como tal, sem história. Além disso o governo do país só está em exercício desde 1975, o que…
Leia maisHistória de Angola não é (só) a história do MPLA
Membros da sociedade civil na província do Bié manifestaram a necessidade de continuar a divulgação do verdadeiro percurso histórico do país, antes e depois da Independência, com vista a fortalecer o espírito patriótico da nova geração. Em declarações à Angop, o jovem Bértil Miranda Afonso defendeu a necessidade de se recordar sempre a história do país, para os mais jovens. Já o jurista Aldino Gil enalteceu a iniciativa do Movimento Nacional Espontâneo, sublinhando que elucidar sobre os acontecimentos históricos constitui acto patriótico, recomendando a realização de mais evento que retratem…
Leia maisReescrever a história a bem
(é obrigatório) do… MPLA
Foram 120 os jovens que interpretaram e retrataram, no Kuito (Bié), o percurso histórico de Angola, desde a luta Armada de Libertação Nacional, passando pela morte do primeiro presidente António Agostinho Neto em 1979, permitindo a sucessão de José Eduardo dos Santos ao cargo de presidente da República de Angola. Ocenário testemunhado por mais de 3 mil pessoas, foi promovido pelo Movimento Nacional Espontâneo, num o acto que serviu ainda para a exaltação e divulgação dos feitos do Presidente de República José Eduardo dos Santos, realizado sob o lema: “Angola…
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