No início de 2019, em especial nos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, a pressão subiu com protestos nas ruas de Cabinda e o Governo Provincial de Cabinda ordenou a detenção de pelo menos 77 activistas sociais. O direito de reunião e de manifestação foi simplesmente ignorado. Há evidências de que João Lourenço (JLo) não está interessado em resolver a Questão de Cabinda. Por José Marcos Mavungo (*) Em Janeiro e início de Fevereiro de 2019, por ocasião da celebração dos 134 nos do Tratado de Simulambuco, a…
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Trágica administração
“Libertem os activistas de Cabinda”, exige a FLEC/FAC
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC, exigiu hoje a “libertação imediata dos 77 patriotas” detidos desde o início do mês em Cabinda e o fim das “detenções arbitrárias e da repressão”, com a polícia angolana a remeter-se ao silêncio. A 7 deste mês, outro grupo, o Movimento Independentista de Cabinda (MIC), indicou que a polícia angolana detém, desde 28 de Janeiro, 74 activistas, entre eles o presidente Maurício Bufita Baza Gimbi e o vice-presidente António Marcos Soqui, número que a FLEC/FAC indica hoje ser de 77. Na…
Leia maisLições de moral não faltam, mas para os outros
O ministro das Relações Exteriores angolano defendeu antes da cimeira da União Africana, em Addis Abeba, que é necessário “atacar as causas” do fenómeno dos refugiados e deslocados internos, tema central da cimeira da União Africana (UA), bem como encontrar meios para atenuar as consequências do “flagelo”. Por Osvaldo Franque Buela (*) E depois acrescentou que “deveremos continuar a lutar também para eliminar as causas, como a pobreza, a má distribuição da renda, as desigualdades em cada um dos nossos países, catástrofes naturais e a falta de políticas de Estado…
Leia maisFLEC pede ajuda a Macron
A propósito da visita que o Presidente francês fará no final deste ano a Angola, a FLEC – Frente de Libertação do Estado de Cabinda dirigiu hoje a Emmanuel Macron uma carta em que fala da “situação política extremamente crítica que actualmente reina no território de Cabinda”. Eis o conteúdo dessa carta: «Desde 28 de Janeiro, as autoridades angolanas decretaram uma caça ao homem contra os jovens cabindenses que só queriam manifestar-se pacificamente no dia 1 de Fevereiro de 2019, data do aniversário do Tratado de Simulambuco, tratado que havia…
Leia maisO autoritarismo que radicaliza os movimentos
É uma ilusão acreditar num partido que desde a sua chegada ao poder agiu como o alfa e o ómega de Angola, que arroga-se ser o “povo e o povo é o MPLA”, faça uma mudança vertiginosa devolvendo a soberania ao povo e os poderes constitucionais aos respectivos órgãos, pautando por uma postura republicana. Por Sedrick de Carvalho O autoritarismo é a principal característica do MPLA, e isto não pode ser minimizado. Atentos ao conceito de autoritarismo, aquela forma de governação em que se impõe a aceitação exclusiva à autoridade,…
Leia maisPortugal esfaqueou (pelas costas) o povo de Cabinda!
“A 1 de Fevereiro o povo de Cabinda comemora duas traições. A primeira foi quando os portugueses decidiram ignorar as aspirações do nosso povo oferecendo Cabinda a Angola em 1975. A segunda é a de os portugueses persistirem ainda hoje no silêncio ignorando os compromissos que assumiram com o povo de Cabinda quando assinaram o Tratado de Simulambuco”, diz a FLEC/FAC em comunicado enviado ao Folha 8. Por Orlando Castro “O Tratado de Simulambuco é e será o manifesto secular da identidade do povo de Cabinda e a afirmação da…
Leia maisAngola e a razão da força, Cabinda e a força da razão
As forças de segurança angolanas detiveram na terça-feira 32 membros do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) para tentarem evitar a realização, amanhã (sexta-feira), de uma marcha pacífica no enclave, revelou fonte do grupo. Leia também, sobre este mesmo assunto, a Carta Aberta de José Marcos Mavungo, activista dos Direitos Humanos. Em declarações à Lusa por telefone a partir de Cabinda, Sebastião Macaia, secretário para a Informação do MIC, indicou que as detenções ocorreram na terça-feira, depois de, no dia anterior, as forças de segurança angolanas terem desencadeado uma operação para…
Leia maisDar lições à RD Congo com Cabinda a estragar a orgia
A infelicidade de dar lições e pedir aos outros para fazer aquilo que não fazemos em nossa casa: Que o Presidente da República Democrática do Congo, Felix Tchissekedi, promova a construção de uma base sobre a qual assentará uma sociedade baseada na cultura do respeito pelos direitos humanos e garanta uma paz estável para a RD Congo e para a sub-região Por Osvaldo Franque Buela (*) F oi assim que João Lourenço escreveu numa nota, que de alguma forma e diplomacia obriga, para felicitar o novo presidente eleito da RD…
Leia maisOperação Resgate religioso
A Assembleia Nacional de Angola aprovou por unanimidade a nova Lei sobre a Liberdade de Religião, Crença e Culto, diploma legal que define regras para disciplinar a constituição e organização das confissões religiosas. A proliferação das várias igrejas foi alvo de uma atenção especial do Governo a partir de fins de Agosto de 2018 e, no início de Outubro, o executivo do Presidente João Lourenço decidiu extinguir as plataformas ecuménicas no país, cuja criação data de Junho de 2015, para “normalizar o exercício da liberdade da religião, crença e culto”…
Leia maisFLEC/FAC “desmonta” afirmações das FAA
O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA) desmentiu informações sobre confrontos entre o movimento independentista de Cabinda e as tropas angolanas, que terão causado 12 mortos, garantindo que a situação política militar na região “é óptima”. A reacção da FLEC não se fez esperar. “S ão falsas as informações desse eventual ataque de elementos da guerrilha separatista FLEC a tropas das FAA na comuna de Massabi”, disse Egídio de Sousa Santos. Na resposta, Osvaldo Franque Buela, Chefe do Gabinete da presidência da FLEC, diz que “com certeza absoluta,…
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