Até tu, Gi?

O 27 de Maio de 1977 foi uma realidade cruel. Indescritível! Um genocídio sem paralelo depois da segunda Guerra Mundial. A barbárie de Agostinho Neto e a sua “camarilha” em nada, ou em muito pouco, se ficou a dever, à protagonizada por Adolph Hitler, na Alemanha. O líder do MPLA chegado ao poder através da batota e fraude, ao violar os Acordos de Alvor, mancomunado com os capitães de Abril, ligados ao Partido Comunista Português, era a encarnação do ódio, da barbárie, do demónio que, chegado à mais alta magistratura…

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Governo e MPLA ocultam crimes contra a humanidade

Ruiu com estrondo a montanha dos magos em Luanda. Para quem via nas promessas do governo do general João Lourenço a insígnia de um regime político pautado pela honra e pelo decoro, enganou-se. Chegou ao fim o reinado das ilusões. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) A última entrevista do ministro da Justiça de Angola a um periódico luandense acerca dos grandes crimes da ditadura de Agostinho Neto é um sinal claro da falência moral e jurídica do regime político do MPLA. Em última análise representa uma machadada brutal no…

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Com mais um jeitinho
…ninguém foi morto!

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos do MPLA, Francisco Queiroz, não quer o uso das expressões “alegadas vítimas ou o 27 de Maio na perspectiva das vítimas” para evitar polémicas à volta do processo de perdão e reconciliação dos angolanos. Alegado perdão e alegada reconciliação, entenda-se. Francisco Queiroz discursava hoje, na qualidade de coordenador da Comissão para Reconciliação em Memória das Vítimas de Conflitos Políticos, na abertura da reunião de balanço das actividades desenvolvidas pelo Grupo Técnico e Científico desta comissão. Segundo o ministro, o grupo técnico trabalha…

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Mentiras, histórias & mentirosos

Eu tenho memória! Os mentirosos, não! As vítimas do 27 de Maio de 1977, tal como as do nazismo de 1945, têm memória! Um regime que encobre crimes de Estado, por 43 anos, finge não ter memória, apenas para branquear os crimes hediondos: cerca de 80.000 (oitenta mil) vítimas, barbaramente assassinadas, pela polícia política de Agostinho Neto: DISA, de Maio de 1977 a 1979, por motivações ideológicas, no seio do MPLA. Por William Tonet O ministro da Justiça, Francisco Queiroz , não tem memória, pior, mostrou, no dia 28 de…

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O chora chora

Um órgão da comunicação online informou que o vice-presidente Bornito de Sousa vai mover acções judiciais contra pessoas que o acusaram de ter participado nos acontecimentos do 27 de Maio. Tudo indica que Bornito de Sousa é muito sensível e necessita dos tribunais para repor a verdade, se for verdade que não cooperou nesse Crime contra a Humanidade praticado por militantes do MPLA, que o MPLA, dono de todos os poderes, decidiu amnistiar, contrariando os mais elementares princípios da justiça e da ética. Por Domingos Kambunji Se Bornito de Sousa…

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Asco

Tenho nos últimos dias acordado com um gosto amargo na boca. Um asco que me veio depois de ler a entrevista do Ministro Francisco Queiroz publicada no Jornal de Angola do passado dia 28 de Maio de 2020. Todo o texto da entrevista se desenvolve segundo uma estratégia cheia de rodeios, a velha retórica tão ao gosto dos juristas, para mais uma vez tentar limpar o nome dos algozes e facínoras que levaram a cabo os abusos, torturas e matanças que foram despoletados pelos acontecimentos de 27 de Maio de…

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Camaradas. Comandante

Eu vos louvo! Nós vos louvamos! Camaradas…. Eu me vergo à vossa memória! Nós nos vergamos! E, nesta intercepção, de Maio de 2020, tenho a grata honra de dizer, ter a maioria, dos camaradas sobreviventes resistido, a contínua perseguição institucional dos mesmos algozes (nossos ex-camaradas), alcandorados no poder, aqueles que, para nossa tristeza colectiva, roubaram o melhor de cada um de vocês, naqueles fatídicos dias de Maio 1977: o sorriso, a lágrima, a potencialidade de pensar Angola, a vida! Por William Tonet Mas pese a transição e mudança dos métodos…

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27 de Maio, nunca mais

Ascensão de Neto ao poder as causas longínquas do fraccionismo. (…) Segundo fontes seguras, em meados do ano de 1962, dois antigos militantes do Partido Comunista português (PCP)[1], o angolano Agostinho Neto e o guineense Vasco Cabral, saem clandestinamente de Portugal com o apoio do partido, a bordo dum iate que os leva até à costa do Marrocos (Dalila Cabrita & Álvaro Mateus, Purga em Angola, ASA, página 28). Segundo uma outra fonte, a bordo do barco de recreio que os transportou, conduzido por Nogueira, um oficial da marinha portuguesa…

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Só toda a verdade pode curar as feridas que ainda sangram

«As associações integradas na PLATAFORMA 27 de MAIO, designadamente: a Associação 27 de Maio, a Associação M27 e o Grupo de Sobreviventes do 27 de Maio, levam ao conhecimento da opinião pública Angolana e Internacional o seguinte comunicado: 1. A PLATAFORMA 27 de MAIO tomou conhecimento da aprovação pela Assembleia Nacional, no passado dia 21 de Maio do ano em curso, da lei denominada “Regime Especial de Justificação dos Óbitos ocorridos em consequência de conflitos políticos” 2. A PLATAFORMA 27 de MAIO não pode deixar de manifestar que, embora tratando-se…

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Reflexão de um sobrevivente

Quarenta e três anos passaram, desde aquele triste, fatídico, célebre e histórico dia 27 de Maio de 1977. Como sempre, cumpre-me o dever sagrado, enquanto sobrevivente de render profunda homenagem a todos angolanos que foram friamente assassinados das mais variadas formas, fundamentalmente, os companheiros que comigo estiveram no INFERNO da Kalunda – Moxico, pela ala que dirigiu e executou o plano macabro que já havia sido previamente idealizado antes de aderir a luta de Libertação Nacional, com a intenção (dolosa) de realizar uma agenda previamente concebida, utilizando como escudo a…

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