Militares devem ser (mui) leais. – A quem? Ao dono disto tudo

Militares devem ser (mui) leais. - A quem? Ao dono disto tudo - Folha 8

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, afirmou que os militares têm sempre mais deveres do que direitos, porque realizam uma missão muito particular – a defesa da pátria – e “devem estar prontos a morrer se for necessário”. Por Norberto Hossi E o que á a pátria? Em alguma democracia séria, em algum Estado de Direito, se vê o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas dizer, em plena campanha eleitoral, que um dos candidatos – mesmo que seja o actual presidente…

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Exército com pastas decisivas no Governo de transição do Burkina Faso

Exército com pastas decisivas no Governo de transição do Burkina Faso

O Exército do Burkina Faso conseguiu ocupar quatro importantes pastas no Governo de transição, pelo que mantém o seu poder apesar da nomeação de um líder civil como presidente interino do país. O tenente-coronel e primeiro-ministro, Isaac Zida, vai ocupar a pasta da Defesa, enquanto outros altos cargos do Exército ficarão à frente dos ministérios de Minério e Energia, Administração Territorial e Segurança e Desporto, segundo um decreto anunciado pelo Presidente Michel Kafando. Assim, o Exército, que proclamou Zida como chefe de Estado após a demissão e fuga do anterior…

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Prontidão militar em Cabinda

Prontidão militar em Cabinda - Folha 8

O Ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, recomendou nesta sexta-feira que os militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) na Região Militar Cabinda se mantenham permanentemente vigilantes, visando a preservação da paz, soberania e das instituições do Estado, perante qualquer ameaça. É uma posição no mínimo curiosa. Isto porque, segundo as teses do regime, Cabinda é uma região há muito pacificada. Pelo que parece, João Lourenço tem outras informações que podem indiciar duas coisas. Ou a FLEC está de facto viva e disposta, apesar de tudo, a lutar, ou está em…

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ONU reage, é certo. Mas agir não é com ela

ONU reage, é certo. Mas agir não é com ela - Folha 8

As Nações Unidas ameaçam avançar com sanções económicas ao Burkina Faso, se o exército não adoptar um regime de transição e entregar o poder aos civis. A situação neste país, tal como noutros em que proliferam ditaduras disfarçadas de democracia, era esperada. Mas, mais uma vez, a ONU não agiu, limitou-se a reagir. No sábado, o exército do país designou o tenente-coronel Isaac Zida para dirigir a transição, mas a Constituição do país determina que o presidente da Assembleia Nacional é quem deve assumir o poder interino. As organizações internacionais…

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“Prudência nas mudanças militares na Guiné-Bissau”

Ramos-Horta chefia novo organismo da ONU - Folha 8

O antigo representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau José Ramos-Horta apelou hoje, em Bissau, às autoridades guineenses a terem prudência nas mudanças nas chefias militares. José Ramos-Horta encontra-se em Bissau a convite do Governo guineense para ajudar na preparação de uma mesa-redonda com os doadores a ter lugar em Fevereiro, em Bruxelas, Bélgica. Questionado pelos jornalistas sobre a mudança na chefia das Forças Armadas, com a saída do general António Indjai e a entrada de Biague Nan Tan, o antigo representante da ONU no país aconselhou a liderança…

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Educação patriótica contra o álcool

Educação patriótica contra o álcool - Folha 8

O chefe do Estado-Maior General adjunto para a Educação Patriótica das Forças Armadas Angolanas, general Egídio de Sousa e Santos, recomendou, no município do Lobito, rigorosidade no processo de formação e enquadramento dos militares, com vista à erradicação de mortes nas vias públicas, devido a elevado índice de sinistralidade. De acordo com o general, que falava no acto de encerramento das II Jornadas Patriótico-Militares, decorridas de 28 de Julho a 24 de Outubro, é necessário adequar-se os métodos de formação a nova realidade. Egídio de Sousa Santos recomendou aos soldados,…

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Defesa portuguesa forma mais de 120 quadros angolanos

Defesa portuguesa forma mais de 120 quadros angolanos

Elementos da Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) portuguesa vão formar, durante um ano e meio, mais de 120 quadros angolanos na área da auditoria, conforme acordo alcançado em Luanda, revelou o tenente-general Vítor Vieira. Ainformação foi prestada durante a visita de uma delegação da IGDN, que envolveu reuniões no Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA) e com o ministro da Defesa Nacional angolano, João Lourenço. O acordo alcançado permitirá a formação de quadros angolanos numa área em que, segundo aquele oficial-general, a experiência de Portugal é reconhecida internacionalmente, sente…

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Tropas na RCA? “Queremos explicações”

Tropas na RCA? “Queremos explicações” - Folha 8

O líder do grupo parlamentar da CASA-CE quer esclarecimentos do Presidente da República sobre os militares angolanos que o Executivo pretende enviar para o conflito na República Centro Africana. De acordo com André Mendes de Carvalho “Miau”, citado pela Voz da América, o Parlamento não foi informado sobre o possível envio dessas tropas para fazerem parte de uma força de paz. Tudo que sabe sobre este exercício, diz o almirante e presidente da bancada parlamentar da CASA-CE, foi pela imprensa. Falando à Voz da América, o alto oficial da Marinha…

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Avaliação do desarmamento na RDC

Avaliação do desarmamento na RDC

A avaliação do processo de desmobilização e desarmamento das forças rebeldes FDRL, presentes na República Democrática do Congo (RDC), começa hoje a ser feita em Luanda, numa cimeira de três dias patrocinada pelas autoridades angolanas. T rata-se da terceira reunião ministerial conjunta da Conferência Internacional dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), cuja realização decorre de uma recomendação saída da última reunião, realizada em agosto, igualmente em Luanda. Na ocasião foi dado um prazo de seis meses para o processo de desmobilização e desarmamento…

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Cuidem-se! Dois mil a caminho da RCA

O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, disse hoje, em Nova Iorque, que o contingente angolano que poderá integrar a missão das Nações Unidas na República Centro Africana (RCA) rondará dois mil homens. O ministro, que falava em jeito de balanço da participação do país na 69 ª sessão de debates da Assembleia-Geral das Nações Unidas, disse que das últimas discussões ocorridas “fizeram-nos uma solicitação para uma unidade médica, uma unidade motorizada, uma unidade mecanizada e dois batalhões, que nos termos das Nações Unidas são cerca de 850 pessoas cada. Então o número poderá…

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