… E A CULPA É, SÓ PODE SER, DA UNITA!

A organização que promoveu a passeata de motoqueiros em Luanda de apoios ao MPLA e que terminou, no sábado, com actos de vandalismo, garante que as promessas de gratificação foram cumpridas e aponta “infiltrados” como causadores dos distúrbios. É o habitual. No passado sábado, cerca de 14 mil motoqueiros foram recrutados para uma passeata em Luanda, a fim de “enaltecer os feitos do Presidente João Lourenço”, uma iniciativa que acabou por ficar marcada por distúrbios em vários pontos da cidade, incluindo a zona turística da Ilha do Cabo e as…

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MANIFESTAÇÕES SÓ A FAVOR DO MPLA. ESTAMOS ENTENDIDOS?

Mais de 20 activistas (segundo o barómetro do MPLA são angolanos de segunda e terceira categoria) estão a ser julgados sumariamente hoje, no Tribunal da Comarca de Luanda, após serem detidos no sábado, em Luanda, por tentativa de “manifestação não autorizada” pelas autoridades, disse hoje a polícia angolana. Segundo o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, Nestor Goubel, as detenções dos 23 activistas, incluindo três mulheres, surgiu por “desrespeito aos pressupostos” da lei sobre o direito de reunião e de manifestação. Hoje, em declarações à Lusa, Nestor…

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INTIMIDAÇÃO? PERSEGUIÇÃO? AGRESSÃO? ONDE?

Organizações cívicas angolanas (à revelia das ordens superiores institucionalizadas há 46 anos pelo MPLA) alertam para o “ambiente de intimidação, perseguição e agressão” protagonizados alegadamente pela Polícia Nacional (do MPLA) contra taxistas promotores da greve de segunda-feira e reprovam os actos de vandalismo e a “parcialidade e manipulação” dos órgãos públicos. “Parcialidade”? Quem diria, não é? Taxistas paralisaram os seus serviços na segunda-feira, 10 de Janeiro, em Luanda, para reivindicar direitos sociais e económicos, mas verificaram-se actos de vandalismo, com a destruição de um autocarro público e de um edifício…

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QUANDO O PRESIDENTE É PIRÓMANO E NÃO BOMBEIRO

O investigador angolano-português Eugénio Costa Almeida afirma que a reacção do Presidente angolano aos actos de vandalismo que tiveram lugar em Luanda, na segunda-feira, é “perigosa”, defendendo um discurso “conciliador”, em vez de “quase incendiar” a situação “com acusações veladas”. Eugénio Costa Almeida, que falava após o chefe de Estado angolano, Presidente do MPLA candidato às próximas eleições e Titular do Poder Executivo, classificar os incidentes como “um verdadeiro c de terror” que aponta “para a materialização de um macabro plano de ingovernabilidade” e uma “tentativa da subversão do poder…

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DIREITOS HUMANOS? UM DIA… TALVEZ!

A Human Rights Watch (HRW) aplaudiu a entrada em vigor do novo código penal em Angola, que descriminaliza a homossexualidade, mas alerta para a implicação das forças de segurança angolanas em violações graves dos direitos humanos. O relatório da HRW não foi, obviamente, contraditado pelos donos do país, nomeadamente pelo Departamento de Informação e Propaganda do MPLA… No capítulo dedicado a Angola do seu relatório anual, hoje publicado, a organização não-governamental recorda que em 2021 entrou em vigor o novo código penal em Angola, que substituiu uma lei obsoleta, de…

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CARREGAR, APONTAR… MATAR

Numa posição conjunta e unânime, o Presidente do MPLA (João Lourenço), o Titular do Poder Executivo (João Lourenço) e o Presidente da República (João Lourenço) afirmam que “o que aconteceu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror, cujas impressões digitais deixadas na senda do crime são bem visíveis e facilmente reconhecíveis e apontam para a materialização de um macabro plano de ingovernabilidade através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à desobediência e à rebelião, na tentativa da subversão do poder democraticamente instituído”. A UNITA, principal…

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COMO SEMPRE, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO A CULPA É DA UNITA

Luanda regressou esta manhã, lentamente, à normalidade, um dia depois dos incidentes durante uma paralisação de taxistas, que rejeitam intenções políticas e pedem às autoridades para encontrar os “verdadeiros culpados” dos actos de vandalismo de segunda-feira na capital angolana. O MPLA, pela voz do seu dirigente Bento Bento, já encontrou o culpado: a UNITA. Numa ronda feita em várias zonas da cidade, a Lusa constatou que os táxis, transportes colectivos privados que levam até 15 passageiros, também conhecidos como “azuis e brancos” ou “candongueiros”, estão hoje a circular e a…

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E A CULPA É (SÓ PODE) DA UNITA

A Polícia Nacional de Angola abriu um inquérito interno para apurar a morte de um militante da UNITA, maior partido da oposição que MPLA (ainda) permite, que supostamente terá ocorrido durante uma manifestação na província de Benguela, foi hoje anunciado. Em causa está a morte de Eugénio Pessela, cidadão de 41 anos, que, de acordo com um comunicado de imprensa do grupo parlamentar da UNITA, citando testemunhas, “participava pacificamente” numa marcha organizada, no sábado, pelo secretariado provincial do partido em Benguela. Num comunicado de imprensa hoje distribuído, o comando provincial…

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“FORA MPLA”, GRITARAM MILHARES

Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Luanda, em defesa do Estado democrático, gritando “fora” ao MPLA, partido no poder desde a independência de Angola, há quase meio século, e defendendo o líder da UNITA deposto pelo MPLA, via ordem dada ao Tribunal Constitucional, Adalberto da Costa Júnior. A manifestação juntou militantes do principal partido da oposição que o MPLA (ainda) permite em Angola, UNITA, do movimento PRA-JA Servir Angola e do Bloco Democrático, agora congregados na Frente Patriótica Unida, uma plataforma ‘ad hoc’ que pretende derrotar o MPLA nas eleições…

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Seriam manifestantes do ISIS-K?

Jovens manifestantes angolanos (ou seriam do ISIS-K?) queixam-se de terem sido impedidos pela Polícia Nacional (do MPLA) de se concentrarem hoje defronte à Assembleia Nacional (Parlamento, do MPLA), onde pretendiam “exigir justiça e transparência” na discussão das leis de alteração ao pacote eleitoral em Angola. Mais de 20 jovens activistas (certamente – a fazer fé no histórico comportamento do MPLA – “perigosos terroristas”) dizem que não lhes foi permitido chegar junto do portão sul da Assembleia Nacional, a entrada principal, onde pretendiam concentrar-se em protesto contra o diploma eleitoral em…

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