Ele foi a óbito ou veio a óbito?

Associado a tantos outros, tenho procurado desfraldar a bandeira da Língua Portuguesa, sempre me apadrinhando com os grandes luminares. Notadamente aos que exercem o múnus do Direito, intuito é abrir-lhes a oportunidade de refletir sobre a própria atuação profissional, exercida que é por palavras. Por Prof. Germano Aleixo Filho (*) A verdade é que a língua do dia a dia não deve ser tratada a tabefes, cuspindo-lhe insultos sobre insultos. Mais seja dito: não podemos cair na esparrela de que a pressa justifica nossos deslizes na feitura de um despacho……

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“Portugal em Linha”

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou a proclamação pela UNESCO do Dia Mundial da Língua Portuguesa, que hoje se assinala pela primeira vez, como “um justo reconhecimento” da relevância global do idioma. “Portugal em Linha”, lembram-se? “A proclamação do 5 de Maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa é o justo reconhecimento da sua relevância global” disse António Guterres, numa mensagem alusiva à data. O ex-primeiro-ministro português foi uma das personalidades lusófonas que participou na cerimónia ‘online’ que hoje assinalou o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa, juntando-se…

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Um saralho do carilho

Angola vai a acolher, em breve, depois de 20 anos de negociações, o Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC), que vai atender às necessidades informativas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Lindo. Enquanto isso, contratam-se professores cubanos e escrevemos “sexta básica” em vez de cesta básica, “cumeia” em vez de colmeia, “se haver necessidade” em vez de “se houver necessidade”, “compromíssio” em vez de compromisso… O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, numa mensagem por ocasião da celebração do 5 de…

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Entre a “sexta básica” financeira e a “cesta básica” educacional

O Ministério da Educação e a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) assinaram hoje, em Luanda, um protocolo de cooperação para a introdução de conteúdos de educação financeira no sistema de ensino angolano, a partir de 2022. E para quando a introdução de conteúdos sobre como escrever (mais ou menos) bem a língua portuguesa? Não basta ser general, ou ter um diploma da Universidade Agostinho Neto, para saber quando deve dizer “houver” e não “haver”, ou “cesta básica” e não “sexta básica”… Estabelecer as premissas para inserção…

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Em português nos (des)entendem(os)

Angola defende a inclusão da linguística bantu no Acordo Ortográfico promovido por uma “coisa” chamada Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), argumentando que o actual projecto “carece de conciliação com alguns aspectos”. Numa mensagem alusiva ao Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, o Ministério da Educação angolano adianta que pretende ver reflectido no acordo os vários aspectos “para que a realidade da linguística portuguesa de Angola possa ser retratada nas gramáticas contemporâneas”. “Certamente, a comunidade irá atender a esta necessidade do desenvolvimento linguístico de Angola, pois…

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Cegos de língua portuguesa criam União

Cegos de língua portuguesa criam União - Folha 8

As pessoas com deficiência visual dos países de língua oficial portuguesa vão passar a falar a uma só voz com a constituição da União de Cegos de Língua Portuguesa (UCLP), cuja formalização está marcada para a próxima segunda-feira. E m declarações à agência Lusa, a presidente da Associação dos Cegos e Ambliopes de Portugal (ACAPO) lembrou que esta é uma ambição antiga da organização portuguesa e explicou que vai consistir na criação de uma organização internacional que reúna todas as associações de pessoas com deficiência visual dos países de língua…

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Bancos angolanos obrigados a ter “call center” em português

Os bancos que operam em Angola vão passar a ter de disponibilizar centros de atendimento telefónico aos clientes, em português e 24 horas por dia, para poderem continuar a emitir cartões de pagamento a partir de Janeiro. O anúncio foi feito hoje, em Luanda, pelo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), com José de Lima Massano a recordar que das cerca de 2.000 reclamações recebidas no primeiro semestre de 2014, “trinta por cento estavam associadas à emissão e uso de cartões electrónicos de pagamento”. Dessa constatação, disse ainda, “resultou a instrução aos…

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