O Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola continua a andar em sentido contrário à Constituição e à lei, prendendo arbitrariamente cidadãos, que nada têm a ver com práticas delituosas. Para além do espírito de alcateia, explicam – nada explicando – que apenas cumprem as inimputáveis “ordens superiores”. Como nos velhos tempos do fascismo e ditadura, umas vezes prendem inocentes, para investigar, outras, abusadamente, são levados, como moeda de troca, visando que o foragido se entregue por, no seu lugar, estarem os pais (mãe ou pai), a mulher ou os…
Leia maisEtiqueta: inocentes
Não há guerra em Angola,
mas também não há paz!
O governo angolano tem coleccionado muitas mortes ao longo do seu reinado de podridão. A onda de repúdio que se instalou internacionalmente em solidariedade aos presos políticos do “Processo 15+Duas” não serviu para dissuadir o regime ditatorial das suas práticas repressivas. Por Sedrick de Carvalho (*) Quando Jonas Savimbi, líder-fundador do partido político UNITA, foi morto, isto em 2002, eu era miúdo mas lembro ter ouvido e visto eufóricas celebrações e inclusive muitos tiros disparados porque a personificação do Mal estava aniquilada. Como é habitual, as crianças dançam ao ritmo…
Leia maisAngola está nas mãos de ladrões e assassinos
Vários agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola cobriram José Loureiro Padrão “Zeca”, de 40 anos, com um cobertor, e assim o torturaram com um pé-de-cabra e um martelo. Por Rafael Marques de Morais (*) Zeca sofreu três fracturas no crânio e morreu no acto, a 31 de Agosto, conforme notícia do Maka Angola. Quem conta é África, um jovem que testemunhou e sobreviveu à tortura, com os braços aparentemente fracturados e em estado de choque pelo que viu e viveu. Uma semana depois, a 6 de Setembro,…
Leia maisA cobardia que assassinou milhares de inocentes
Neste mês de Maio sempre nos recordamos de momentos marcantes, protagonizados pela direcção do então, nosso, MPLA, quanta ingenuidade era a nossa, ante um líder carismático, ante a maldade, capaz de uma atroz invenção, de fraccionismo e golpe de Estado, por medo do debate de ideias, da diferença de opiniões e da livre expressão no seio do próprio partido, então protagonizada por uma nova elite. Por William Tonet Em Maio de 1977, não houve pioneirismo, pelo contrário, não tendo Neto conseguido massacrar a humilhação passada no Congresso de Lusaka, o…
Leia mais