O general Pedro Pezarat Correia considera que os três movimentos de libertação angolanos (MPLA, FNLA e UNITA) com quem Portugal assinou o Acordo de Alvor, faz quarta-feira 50 anos, “não estavam de boa-fé” no processo negocial. m entrevista ao jornalista Eduardo Lobão, da Lusa, Pezarat Correia diz que “os movimentos de libertação não estiveram de boa-fé. Eles estiveram no Acordo fundamentalmente para terem ali uma base legal para acabar com a presença portuguesa na governação de Angola”. Os generais Pezarat Correia, de 92 anos, e António Gonçalves Ribeiro, de 91…
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A SELECÇÃO DOS MALFEITORES
Eis a equipa titular de um campeonato que ninguém queria assistir: A Selecção dos Malfeitores, composta por quatro portugueses e três angolanos, unidos por uma táctica infalível — destruir sonhos e hipotecar futuros. Por Malundo Kudiqueba o ataque, Mário Soares e Almeida Santos jogavam como mestres da diplomacia do interesse próprio, driblando promessas de autodeterminação para meterem a bola no campo das elites. Prometiam liberdade, mas entregaram cadeias invisíveis que sufocaram gerações inteiras. Na defesa, Costa Gomes e Rosa Coutinho usavam estratégias militares e políticas dignas de um fora de…
Leia maisALVOR(ADA) DOS VAMPIROS
Angola assinala nesta segunda-feira, 15 de Janeiro, 49 anos da assinatura do Acordo de Alvor entre os três movimentos de libertação (FNLA, MPLA, UNITA) e o Governo Português, no Algarve, Portugal, para a suposta definição dos princípios de partilha do poder em Angola. ecorde-se que Acordo de Alvor, que permitiu a independência de Angola e a anexação por esta de Cabinda, representou, segundo disse o próprio Almeida Santos, um dos signatários portugueses, apenas “um pedaço de papel” que “não valeu nada”. Almeida Santos, tal como a restante equipa portuguesa, sabia…
Leia maisBicesse. Do MPLA ao… MPLA
Para a UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, os 30 anos dos Acordos de Bicesse, que se seguiram aos do Alto Kauango, mostram que continua por cumprir o que foi acordado com o governo do MPLA no processo de paz e reconciliação nacional. “Infelizmente, depois de Bicesse e do Luena [que pôs fim à guerra civil em Angola entre UNITA e as forças governamentais do MPLA], o governo de Angola, parceiro da UNITA no processo de Paz e Reconciliação Nacional não cumpriu,…
Leia maisDo Alvor a Bicesse
do MPLA ao… MPLA
A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, assinalou os 29 anos dos Acordos de Bicesse, que se seguiram aos do Alto Kauango, apelando ao cumprimento do que foi acordado com o governo do MPLA do processo de paz e reconciliação nacional. “I nfelizmente, 29 anos depois de Bicesse e 18 após o Luena [que pôs fim à guerra civil em Angola entre UNITA e as forças governamentais do MPLA], o governo de Angola, parceiro da UNITA no processo de Paz e Reconciliação…
Leia maisO que é isso de Cabinda?
A FLEC/FAC, revelando uma santificada ingenuidade, lamentou que o programa da visita de Estado a Angola do Presidente português exclua uma deslocação a Cabinda, mas disse acreditar que Marcelo Rebelo de Sousa aborde o assunto com o homólogo angolano, João Lourenço. Sonhar não paga impostos e, por isso, não custa acreditar que Marcelo tenha a hombridade, a verticalidade e, sobretudo, a honestidade intelectual de falar de Cabinda com João Lourenço. Em comunicado, a Direcção política da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), salienta…
Leia maisVinte anos a dignificar
e a honrar a Lusofonia
Há uns anos, isto antes da chegada ao poder em Portugal de carradas de políticos “nescafé” (mistura-se água e… já está), quando se abria o portal do Governo português, na secção Lusofonia encontrava-se o seguinte: “Mais virado para as notícias sobre cada um dos países lusófonos, encontra-se o portal Portugal em Linha.” Por Orlando Castro Com o assalto ao poder por parte desses (supostos) governantes que não são sérios e nem se preocupam em parecê-lo, essa ligação desapareceu. É natural. O criador do “Portugal em Linha” não era, nunca foi,…
Leia mais“Porque não conquistamos Luanda”
Há 42 anos um velho companheiro dos Comandos estava às portas de Luanda para tentar evitar a entrega de Angola ao colonialismo soviético. Ele e os restantes Comandos não conseguiram. Foi nesse ano, 1975, que ele começou a morrer. Mesmo assim lutou até 2017. Partiu agora. Em sua homenagem reproduzo o texto “Porque não conquistamos Luanda”, de que é autor o Comando Gilberto Santos e Castro. Por Orlando Castro “E stamos em Agosto de 1975. Um pequeno grupo de portugueses desembarca em Angola para ajudar a impedir a sua entrega…
Leia maisMorreu Almeida Santos
Morreu Almeida Santos. Paz à sua alma. Apesar disso, a morte não transforma terroristas em santos, não faz com que a memória dos vivos apague os registos. É regra que, na morte, todos passem a ser boas pessoas. Mas é uma regra errada. Por Orlando Castro “N ão te tratam mal. Eu vou-te cá mandar um jornalista da televisão para te fazer uma entrevista e tu dás essa entrevista na véspera da viagem e metes os portugueses no coração. E assim foi, fez uma entrevista belíssima. Quando cá chegou não…
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