E OS BRANCOS ANGOLANOS…

Na edição digital do Folha 8, de 24 de Dezembro deste ano de 2023, o Orlando Casto interrogava-se para onde foram os brancos angolanos. É simples, foram-se, maioritariamente, para outras paragens. Por Carlos Pinho (*) foram-se por várias razões muito simples. Basta dar uma vista de olhos por dois ou três artigos de opinião em publicações angolanas, para se perceber tais razões. Por exemplo, olhe-se para o que foi escrito no Novo Jornal pelo Fernando Pacheco em 20 de Novembro de 2023, no artigo intitulado “A independência e a torneira…

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ELEIÇÕES FORAM UMA LIÇÃO PARA MUITOS

Há vitórias que cheiram a derrotas, por muito grosso que os pretensos vencedores se manifestem no pós-escrutínio. As eleições angolanas do passado dia 24 de Agosto foram uma lição para muitos. Em primeiro lugar para o MPLA. Por Carlos Pinho (*) É por demais evidente que a constituição de uma Comissão Nacional Eleitoral (CNE) à maneira, deixa ficar todos com um pé atrás quanto à veracidade dos resultados eleitorais. Embora o líder da UNITA já tenha, em certa medida e fazendo fé no que li em alguns meios de comunicação,…

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BRANCOS DE SEGUNDA? MPLA COPIOU SALAZAR

O último artigo do Orlando Castro, publicado hoje no Folha 8, e intitulado APÁTRIDAS POR ORDEM DO MPLA merece-me algumas achegas e comentários. Sejamos objectivos, mesmo para o poder colonial os brancos nascidos em Angola eram um problema candente, ou não fossem os brancos nascidos no Brasil que encabeçaram o respectivo movimento independentista. Por Carlos Pinho (*) Sim, não esqueçamos que apesar de esclavagistas e opressores dos negros e índios, foi a elite brasileira, que era branca, que levou a cabo a independência do país. Não terá sido pelas melhores…

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Está visto que não adianta chorar

No passado dia 15, Carlos Pinho publicou aqui um artigo de opinião intitulado “Está visto que não adianta chorar”. Um leitor, que “assina” como “Observador”, enviou-nos o comentário (publicado no mesmo dia) e que agora voltamos a dar à estampa para situar a resposta de Carlos Pinho. Eis o texto (ipsis verbis) do “Observador”: «Nao me interessa , so sei que em portugal so existe professores e engenheiros. Esta terra Angola a sua independencia foi golpeada e cobicada por portugueses do SAUDOSISTAS E SEQUELAS do Salazar , FASCISTAS e EXTREMISTAS…

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Num tempo de escuridão

O Folha 8 existe desde 1995. Se lhe pedíssemos, caro leitor, um depoimento sobre o nosso trabalho, o que nos diria? Foi essa pergunta que foi colocada a algumas personalidades angolanas que vivem no país e na diáspora. Hoje publicamos a opinião de Carlos Pinho, um (como o próprio diz) ango-pula que é professor na FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Por Carlos Pinho Num tempo de escuridão há sempre estrelas que brilham e por pequena que seja a constelação que elas formam, há sempre quem as…

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