Se os angolanos não morrem em maior quantidade, a culpa não é de um Governo que está no poder há 49 anos e que está a fornecer-lhes todos os dias, a todas as horas, instrumentos para terem sucesso… Por Orlando Castro á quem afirme que são cada vez mais as vozes que dentro do MPLA – fora já sabemos que é verdade – estão a mostrar o seu descontentamento com as políticas do “querido líder”. Será? É que a resposta aos contestatários (serão fraccionistas?) passa por acusações de corrupção, confisco…
Leia maisCategoria: Mukandas
Opinião de Orlando Castro
MASSACRAR É CONDIÇÃO “SINE QUA NON” PARA SER HERÓI
O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria do MPLA, general João Ernesto dos Santos, destacou, em Cabo Verde, as acções do Presidente João Lourenço em prol do bem-estar dos heróis do país. Desde logo, o herói Agostinho Neto – o único considerado como tal pelo regime – por ter mandado assassinar 80 mil angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977… Por Orlando Castro governante teceu estas considerações durante a celebração dos 50 anos da Libertação dos Presos do Campo de Concentração do Tarrafal, em…
Leia maisQUANDO ABRE A BOCA OU ENTRA MOSCA OU SAI ASNEIRA
A Polícia Federal do Brasil disse hoje que encontrou mais de 70 trabalhadores sujeitos a condições degradantes e equiparadas à escravidão no sul do estado do Amazonas extraindo ouro ilegalmente. Marcelo Rebelo de Sousa reconhece responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial. João Lourenço impõe regime esclavagista em Angola. A bicharada prolifera. Por Orlando Castro (*) m comunicado, a polícia afirma que os agentes iniciaram, na passada sexta-feira, em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e outros órgãos, a Operação Mineração Obscura, para investigar…
Leia maisPAGUE, SR. MARCELO. PAGUE O QUE ROUBOU!
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado. Por alguma razão o seu homólogo angolano, general João Lourenço, diz que o MPLA fez mais em 50 anos do que Portugal em 500. Por Orlando Castro itado pela agência Reuters, Marcelo Rebelo de Sousa diz: “Temos de pagar os custos. Há acções que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram…
Leia maisMANDIOCA, SAPOS E LAGOSTA
Esta reflexão é uma singela homenagem aos quase extintos sobreviventes da etnia dos angolanos brancos. É, no caso, um grito de revolta pela falta de memória de quem dirige a UNITA. O facto de eu ter sido militante da UNITA (nº 53 149 e membro nº 11 da JURA no Huambo, da qual, aliás, fui secretário do Departamento Cultural do Comité do Huambo) não me dá qualquer especial legitimidade. Mas também não ma tira. Por Orlando Castro ão sei se qualquer reflexão que ultrapasse o círculo de bajuladores, nesta caso…
Leia maisTERESA DIAS, TENHA VERGONHA. DEMITA-SE!
Angola (o MPLA) com desplante (descaramento) do tamanho do mundo, lançou um apelo, em Lisboa, aos Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para combaterem todas as formas de trabalho infantil. Por Orlando Castro apelo, com um enorme conhecimento de causa, foi lançado pela ministra angolana da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, quando discursava na primeira reunião extraordinária dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da CPLP, realizada na capital lusa. Segundo a governante do MPLA, que não tem vergonha na chipala, o objectivo…
Leia maisADÃO, UM EXÍMIO HOTENTOTE
Em Novembro do ano passado, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, afirmou, em Saurimo, Lunda-Sul, que Angola tem tudo “para ser uma terra de oportunidades para todos”, onde cada angolano pode realizar o seu sonho. É uma meia verdade. Angola tem tudo, mas os angolanos nada têm. Basta ver, por exemplo, que temos mais de 20 milhões de pobres e cinco milhões de crianças fora do sistema de ensino. Por Orlando Castro o discursar no acto central do 48º aniversário…
Leia maisA MARCELO SÓ FALTA CONDECORAR HITLER, PUTIN E NETANYAHU
O primeiro presidente da República depois do 25 de Abril, António de Spínola, foi condecorado (entre outros facínoras) por Marcelo Rebelo de Sousa no ano passado, sem que a Presidência da República tivesse divulgado o facto, noticia hoje o jornal “Público”. Por Orlando Castro (*) Segundo o jornal, a condecoração póstuma de António de Spínola com o Grande Colar da Ordem da Liberdade, a mais alta insígnia da Liberdade, foi feita a 5 de Julho de 2023. No mesmo dia, escreve o “Público”, foi igualmente condecorado com a mesma discrição…
Leia maisTERRORISMO BOM (O NOSSO) E TERRORISMO MAU (O DOS OUTROS)
João Lourenço, presidente angolano não nominalmente eleito, presidente do MPLA (partido no poder há 49 anos), Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Força Armadas, apelou em Maio de 2022 à mobilização dos países africanos contra o terrorismo, sem ambiguidades nem hesitações e à condenação firme das mudanças anticonstitucionais de Governos em África para que não adquiram “um carácter de normalidade”. Por Orlando Castro oão Lourenço discursava na Cimeira sobre o Terrorismo e as Mudanças Inconstitucionais de Governo em África, que decorreu em Malabo, capital da Guiné Equatorial (cujo presidente…
Leia maisDO 19 DE MAIO AO 4 DE ABRIL
A imprensa nacional e do regime do MPLA, bem como a imprensa internacional (nomeadamente a portuguesa) submissa ao regime do MPLA, continua a ter memória curta e, por isso, esquece aquele que foi o primeiro Acordo de Paz, assinado entre as tropas da UNITA e do Governo, a 19 de Maio de 1991, e pelo jornalista William Tonet que mediou as negociações. Foi no Alto Kauango e antecedeu o Acordo de Bicesse. Por Orlando Castro Acordo do Alto Kauango foi um acordo importante entre angolanos. William Tonet, que estava –…
Leia mais