Cabinda atrás das grades

Arão Bula Tempo, advogado e presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem dos Advogados de Angola, foi proibido pelas autoridades angolanas de sair do enclave, sob pena de violar a sua liberdade condicional. O activista cabinda e presidente do conselho provincial da Ordem dos Advogados em Cabinda, Arão Bula Tempo, foi impedido de sair de Cabinda quando tentava viajar para a província de Benguela, a convite da Associação OMUNGA, onde deveria presidir à uma conferência de imprensa para falar da actual situação dos Direitos Humanos em Cabinda, e em…

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Liberdade de expressão? Onde? Em Angola não é com certeza

A pressão sobre os activistas e defensores dos direitos do homem em Angola parece, dizem os mais optimistas, estar a aumentar. Muitos já falam até de um futuro “apertar do cerco” a todos os opositores e contestatários no país. Por António Rocha (*) A pós três meses na cadeia, o conhecido intelectual e activista de Cabinda Marcos Mavungo foi informado pelo seu advogado de que a acusação de crime contra a segurança do Estado foi substituída pela acusação de crime de instigação à violência. Tudo isso porque Marcos Mavungo pretendia…

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Venham ao MPLA os diamantes que afinal são de todos nós!

Generais pedem adiamento - Folha 8

A empresa nacional de diamantes angolana (Endiama) exige ao Estado português e a duas empresas públicas portuguesas uma indemnização de seis mil milhões de dólares, no diferendo que opõe a concessionária angolana à portuguesa SPE. E m causa, segundo um documento da empresa, está a queixa formalizada este mês pela concessionária da actividade diamantífera em Angola junto do Tribunal Provincial de Luanda, responsabilizando a estatal Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (SPE) pela falência técnica e financeira da Sociedade Mineira do Lucapa, exigindo ser ressarcida dos danos. Fonte oficial da administração da…

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Repressão para dar (pois claro!) a volta à crise

A repressão tem aumentado em Angola devido à queda dos preços do petróleo, diz a revista The Economist. De acordo com a jornalista Joana Rodrigues, da DW (Voz da Alemanha), analistas económicos da revista britânica escrevem que “a principal segurança do Governo contra a insurreição é a violência”. P or imperativo ético para com um povo sofredor, importa dizer que são cada vez mais os meios de comunicação social que, a nível internacional, acordaram para a nossa triste realidade. Importa, igualmente, salientar que tudo o que dizem tem sido escrito…

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Liberdade? Regime não sabe o que é e assassina quem sabe

Liberdade? Regime não sabe o que é e assassina quem sabe - Folha 8

A Federação Internacional das Ligas dos Direitos do Homem (FIDH) denunciou hoje que activistas dos direitos humanos e jornalistas angolanos estão a sofrer uma pressão crescente por parte do regime do Presidente José Eduardo dos Santos. Por Orlando Castro V isivelmente a FIDH não percebe nada da matéria e ainda não compreendeu que, afinal, o regime cleptocrático/monárquico do rei Eduardo dos Santos é uma das democracias mais avançadas do mundo, rivalizando essencialmente com a Coreia do Norte. Aliás, todos sabemos – e não é um exclusivo do regime angolano –…

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Liberdade? Mais uma utopia

Liberdade? Mais uma utopia - Folha 8

Quando, em Fevereiro de 2010, foi aprovada e promulgada a Constituição da República de Angola, muitos se alegraram e rejubilaram. Para eles, havia a certeza de que dali em diante, as coisas seriam melhores e a sociedade se tornaria mais aberta, mais democrática e mais justa. Por Francisco Luemba (*) N a verdade, a Constituição alargava o campo das liberdades, dos direitos e das garantias dos cidadãos e apostava clara e inequivocamente no Estado Democrático e de Direito. Mas a evolução da situação internacional, com a chamada primavera árabe, cedo…

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Polícia arrasa manifestação em Luanda

Polícia arrasa manifestação em Luanda - Folha 8

A manifestação de hoje, em Luanda, contrariando a propaganda do regime, que propala que ao abrigo do artigo 47 da Constituição todos se podem manifestar, resultou em actos de extrema violência, detenções e deslocação dos detidos para parte incerta. M ais uma vez a brutalidade do regime mostrou, embora sejam poucos os que queiram ver, que só existe liberdade quando é para idolatrar a figura de José Eduardo dos Santos ou, ainda, para bajular as sua políticas. Anunciada e comunicada a tempo e horas, e cumprindo todas as formalidades legais…

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UNITA solidária com Laurinda Gouveia

UNITA solidária com Laurinda Gouveia - Folha 8

Deputados do Grupo Parlamentar da UNITA visitaram na manhã de terça-feira, a jovem Laurinda Manuel Gouveia, que no dia 22 de Novembro foi vítima de torturas físicas e psicológicas por agentes da Polícia Nacional do regime, durante uma manifestação pacífica, em Luanda. A visita teve por objectivo constatar o estado em que se encontra a jovem activista cívica, cujas marcas da repressão policial são visíveis nos seus membros inferiores e no rosto. Os deputados quiseram manifestar a sua solidariedade com a vítima e deixaram a promessa de levarem ao Parlamento…

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A democracia é uma… chatice

A democracia é uma… chatice - Folha 8

Uma notificação do tribunal de Hong Kong a ordenar o despejo dos manifestantes pró-democracia de um dos locais de protesto que ocupam desde há sete semanas foi publicado nos principais jornais locais, autorizando as autoridades a intervir. Apesar de em número mais reduzido, os manifestantes têm permanecido em três das principais vias de Hong Kong desde 28 de Setembro, exigindo eleições livres em 2017 na região administrativa especial chinesa. A China recusou-se a recuar na insistência de que os candidatos devem ser avaliados por um comité, uma decisão que os…

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Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Deus indicar-nos-á a saída. Não desesperemos

Por Marcolino Moco Pede-me o Jornal Folha 8 para me pronunciar sobre a enésima manifestação, de jovens angolanos bem identificados e ordeiros, mais uma vez reprimida com a maior brutalidade possível, numa altura que continua a não haver qualquer acto a suspender os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Confesso que de tantas vezes que me pronunciei sobre situações idênticas, escasseia-me o fôlego, para agora ter de repetir as mesmas palavras. Depois, o grande problema é que calam-se todas as vozes internas e internacionais relevantes. Alguns porque não se querem…

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