Queda de 7,4% no segundo trimestre agrava recessão

A economia angolana agravou o cenário de recessão no segundo trimestre, com uma queda de 7,4% no Produto Interno Bruto (PIB) face ao período homólogo de 2017, segundo dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola. De acordo com a informação do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a evolução do PIB (toda a riqueza produzida no país) angolano, com base em dados do Departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística, este desempenho foi afectado sobretudo por sectores como as pescas (-10,0%), indústria transformadora (-8,8%), extracção e refinação…

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Acordes da recessão regressam ao semba

O banco Standard reviu em baixa a previsão de crescimento para Angola, antecipando agora uma recessão de 0,9% este ano, que compara com a previsão anterior de expansão económica de 1,2%. Embora as previsões sejam tão precisas quanto os tiros de um canhangulo, importa reter que já não falam só em variações de crescimento. A recessão voltou ao léxico. “O baixo desempenho do sector do petróleo continua a ser um problema para a economia, com a produção petrolífera em baixa, investimento abaixo do potencial e condições de operação desafiantes, apesar…

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África do Sul e Nigéria recuperam

As duas maiores economias de África, a África do Sul e a Nigéria, anunciaram um crescimento do Produto Interno Bruto no segundo trimestre do ano, após vários meses em recessão. Ainda assim, vários especialistas consultados pela agência France-Presse consideram que as perspectivas são mais preocupantes no caso da economia nigeriana. “E nquanto o crescimento sul-africano está com tendência ascendente, a situação na Nigéria continua muito frágil”, considerou John Ashbourne, economista da Capital Economics para o continente africano. Os economistas ouvidos pela AFP consideraram decepcionantes os resultados da economia nigeriana, apesar…

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PALOP lá vão indo devagar
ou em… marcha-atrás

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) vão crescer, em média, 1,3%, prejudicados sobretudo mas não só pela recessão na Guiné Equatorial, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017. De acordo com a edição de Outubro de 2016 do relatório sobre as Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsaariana, hoje divulgado em Washington pelo FMI, a média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contracção económica. A…

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