Covid, tuberculose, malária, fome…

Angola está entre os 16 países do mundo com maior impacto da Covid-19 sobre a tuberculose, estimando-se que a mortalidade possa aumentar até 20% em 2021, face ao ano passado, segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). No que é mau estamos sempre no top. Segundo o Relatório Global da Tuberculose, hoje divulgado, em 2020 morreram mais pessoas com a doença infecciosa do que no ano anterior. “Aproximadamente 1,5 milhões de pessoas morreram de tuberculose”, com aumento do número de mortes “sobretudo nos 30 países” com índices mais…

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Os biolarvicidas do MPLA

Angola recebeu 21 mil litros de biolarvicidas, produto para eliminar larvas de mosquitos, no âmbito da sua estratégia de combate à malária, que este ano provocou mais de 9.000 mortos em 6.000.000 de casos, anunciou esta segunda-feira o governo. Recorde-se que, segundo o órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola), em Abril de 2012 a malária estava em vias de… extinção. Uma nota de imprensa do Ministério da Saúde divulgada esta segunda-feira refere que o produto foi adquirido na Tanzânia e será distribuído em todos os municípios do país para…

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“É preciso investir mais na Saúde”

O Presidente João Lourenço felicitou no dia 4 de Agosto de 2019 o médico angolano Filomeno Fortes pela sua eleição como director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) de Portugal. (Quase) todos os angolanos – mesmo os que o MPLA não considera angolanos – se juntaram às felicitações. Filomeno Fortes dá hoje uma entrevista ao Jornal de Angola onde, espante-se, afirma que “é preciso investir mais na Saúde”. Quem diria? Numa nota postada na sua conta Twitter, o chefe de Estado angolano, igualmente Presidente do MPLA (partido no…

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Milhões de euros vêm e vão. A malária veio e ficou

Angola vai contar com 88 milhões de euros para apoiar o combate ao HIV, malária, tuberculose e Covid-19 até 2024, financiados pelo fundo global das Nações Unidas, foi hoje anunciado. A nova subvenção do fundo global do Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o período 2021-2024 foi hoje apresentada em Luanda e destina-se sobretudo às províncias de Benguela e Cuanza Sul. Traduz-se na injecção de 103,2 milhões de doares (87,7 milhões de euros) no sistema de saúde, bem como nos sistemas comunitários, no quadro de uma nova…

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Doenças, fome e… dedo no gatilho

Os angolanos têm um vasto legue de alternativas para… morrerem. Da Convid-19 à malária, passando pela fome, tudo está ao dispor da esmagadora maioria dos angolanos. Por alguma razão o Povo anda a aprender a viver sem… comer. Há, no entanto, muitos (cada vez mais) que estão disposto a morrer de uma outra forma – com uma arma na mão. Isso porque tanto lhes faz a forma como morrem, apenas querem levar consigo alguns dos responsáveis. Por Orlando Castro Em Dezembro de 2017, já como Presidente, João Lourenço disse que…

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Em vias de extinção em 2012, a declinar em 2021

Em 25 de Abril de… 2012, a malária estava em vias de extinção, segundo o órgão oficial do MPLA (Jornal de Angola), em 2021 o surto de malária que Angola registou, nos últimos meses, com quatro milhões de casos e acima de 5.000 óbitos, “está a declinar”, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda. O governante angolano falava à imprensa à margem do seminário sobre o Mapeamento de Riscos com Impacto na Saúde Pública, que hoje arrancou em Luanda e decorre até quinta-feira, com o…

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A malária é doença de pobres

Angola registou, entre Janeiro e Maio de 2021, 3.799.458 casos de malária e 5.573 óbitos, representando um acréscimo de casos, mas uma redução de mortes face ao período homólogo, segundo a ministra da Saúde angolana. Enquanto a malária não entrar nos “bunkers” dos donos do reino, continuará a ter livre trânsito para matar os pobres. Sílvia Lutucuta apresentou hoje os dados numa conferência de imprensa em Luanda, notando que a malária tem sofrido um ligeiro (segundo os dados oficiais que, contudo, estão muito longe da realidade) incremento no número de…

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Malária para sempre?

Um surto de malária e dengue está a assolar a província angolana de Benguela, com o registo de diário de 2.000 casos, dos quais morre um paciente em cada 400 casos diagnosticados, informaram as autoridades sanitárias locais. Segundo o director provincial da Saúde de Benguela, António Manuel Cabinda, o município mais afectado é o Lobito, onde está prevista uma megacampanha de fumigação. Manuel Cabinda disse que devido à situação, as unidades sanitárias estão a registar enchentes, sobretudo a nível dos serviços pediátricos, com uma taxa de ocupação três vezes acima…

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Alarme sanitário? Claro. O habitual!

Enquanto médicos alertam para o “agravar da situação sanitária” em Luanda, que se reflecte já nos hospitais primários e terciários, apontando a “malária e as doenças diarreicas” como as principais patologias nos bancos de urgência, o presidente João Lourenço aprovou a despesa para a construção de uma nova morgue em Luanda, num valor estimado de 13 milhões de dólares. Para os profissionais de saúde, as chuvas e os enormes amontoados de lixo que se registam em quase toda a extensão da capital angolana estão a “concorrer negativamente para o deplorável”…

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Tuberculose? Malária? Pois…

O director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Filomeno Fortes, diz que doenças como a tuberculose estão a ficar descontroladas e pediu esforços conjuntos da Europa, União Africana e CPLP na luta contra a sindemia em África. “Talvez fosse importante que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a presidência de Portugal na União Europeia (UE) e a União Africana (UA) se pudessem juntar, em algum momento, para criarem uma `task force` por causa da situação em África”, disse Filomeno Fortes. O médico angolano falava, em entrevista…

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