Não há “fair-play” político e os melhores nem sempre vencem. A política angolana é marcada por uma complexa teia de influências e interesses internacionais. O apoio do povo angolano é fundamental, mas não é suficiente para a UNITA alcançar o poder. Por Malundo Kudiqueba UNITA deve trabalhar diligentemente para conquistar aliados internacionais que possam oferecer suporte político, financeiro e logístico. A actual conjuntura internacional, com as potências ocidentais a demonstrar interesse renovado em África, apresenta uma oportunidade que a UNITA não pode ignorar. O Ocidente passará a olhar para UNITA…
Leia maisEtiqueta: estratégias
SE O MPLA HESITAR… AVANÇA MARCELO
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, disse hoje em Lisboa que quatro membros do Governo vão visitar Luanda nos próximos meses para preparar a visita do primeiro-ministro, provavelmente ainda no primeiro semestre. Ena! Não há mais? É preciso dar gás à bajulação… ntão é assim. “Há vários ministros que têm previstas deslocações a Luanda no futuro próximo: os ministros das Finanças, da Administração Interna, da Defesa Nacional e da Economia e Inovação, tudo no próximo par de meses, na perspectiva da visita a Angola do primeiro-ministro,…
Leia maisE AS FONTES DE ENERGIA (MORAL) LIMPA?
Como o Folha 8 noticiou, o Presidente de Angola, João Lourenço, comprometeu-se na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), em Glasgow, a aumentar para 70% o uso de fontes renováveis de energia até 2025. Em Agosto de 2019, num artigo publicado na revista financeira britânica Global Banking & Finance Review, Isabel dos Santos afirmou: “Precisamos de pensar nas questões ambientais e em como aproveitar e explorar de forma inteligente os recursos naturais: precisamos de energia limpa, de água limpa, de solos não poluídos…” Na intervenção, o chefe de…
Leia maisTransparência e eficiência? Sim. Mentiras? Sim, é claro!
A elaboração da Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2050” vai basear-se nos princípios da transparência na execução, coerência económico-financeira e no privilégio à accionabilidade, afirma o secretário de Estado para o Planeamento, Manuel Neto da Costa. As palavras voam, os escritos são eternos. “Arquivemos” na memória mais um capítulo da enciclopédia de promessas do MPLA. A Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2050” é um documento que orienta as acções dos governos desde o ano 2000. Segundo Manuel Neto da Costa, que falava no seminário de divulgação…
Leia maisOxalá que substituir comida por armas dê certo
O cenário da tribo política dominante, pese a transição, na liderança, não dá sinais de ter um plano coerente de reforma da angolanidade e do poder do Estado, para saída da podridão partidocrata, que desde 1975, atolou o país. Por William Tonet À época (1975), aqueles que consideramos nacionalistas, patriotas e revolucionários socialistas, excluíram, completamente, a cidadania social, substituindo-a, pela cidadania partidocrata do MPLA, apresentada como a melhor, por ser de cariz socialista. Com chavões de esquerda, proletarizaram as mentes da maioria dos cidadãos, numa pretensa igualdade, induzindo-os a odiar…
Leia maisReforma do Sistema de Desenvolvimento da ONU
Em 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU), terá o dever de continuar com o processo de reforma sobre o desenvolvimento sustentável, que tem como objectivo principal reestruturar e reposicionar o Sistema de Desenvolvimento das Nações Unidas (SDNU) para que esse sistema possa prestar apoio os Estados Membros das Nações Unidas, particularmente os países em desenvolvimento tal como Angola, na implementação da Agenda 2030 e nos seus planos e nas seus estratégias nacionais respectivas, de uma forma mais coerente e eficaz. Por Braulio Constantino (*) A necessidade desta reforma foi…
Leia mais